A TEORIA DA EVOLUO NO SCULO XXI Relembrando
A TEORIA DA EVOLUÇÃO NO SÉCULO XXI
Relembrando: a importância das evidências da evolução Evidências da evolução Registros fósseis Análise comparativa • Embriológica • Anatômica • Bioquímica Quanto mais características anatômicas, embrionárias e moleculares compartilhadas entre as espécies, possivelmente mais próxima será a relação de parentesco.
Teoria da Seleção Natural § Pressupostos a serem considerados: Os membros de qualquer população biológica diferem entre si em pequenas particularidades, apresentando características ligeiramente diferentes � princípio da variação
Teoria da Seleção Natural Variações são passadas ao longo das gerações � princípio da hereditariedade
Explicação sobre a teoria da Seleção Natural • Segundo ele havia grande diversidade, que era transmitida aos descendentes e se acentuava ao longo de gerações. Em cada população, alguns indivíduos sobreviviam, equanto outros eram eliminados; “A escolha era • Para Darwin o ambiente funcionava como agente da seleção natural. realizada pelo ambiente, por Outro naturalista Alfred Wallace, trabalhando independente, meio da Seleção Natural. ” chegou às mesmas conclusões de Darwin e os dois anunciaram juntos a nova teoria para explicar a evolução em 1859.
A teoria sintética da evolução De 1900 até cerca de 1920, os adeptos da genética mendeliana acreditavam que apenas as mutações eram responsáveis pela evolução e que a seleção natural não tinha importância nesse processo. Depois disso vários cientistas começaram a conciliar as ideias sobre seleção natural com os fatos da Genética, o que culminou com a formulação da Teoria sintética da evolução, às vezes chamada também de Neodarwinismo. Na década de 1930 a 1940, os novos conhecimentos de genética, vieram juntar-se ao Darwinismo e formaram uma nova corrente de pensamento científico, mais abrangente e que explica as leis que regem o processo evolutivo de Darwin, dando resposta a alguns processos, como a transmissão dos caracteres, que Darwin não conseguiu dar resposta . Esta nova teoria designa-se por neodarwinismo, ou teoria sintética da evolução. O Neodarwinismo diz que é a SELEÇÃO NATURAL o agente principal da evolução que atua sobre a VARIABILIDADE das populações. E esta variabilidade deve-se a dois fenômenos: MUTAÇÕES e RECOMBINAÇÃO GENÉTICA. Principais críticas apontadas à Teoria de Darwin: § não explicar o surgimento de “variações naturais” nos indivíduos de uma determinada espécie, § nem o modo como essas variações eram transmitidas à geração seguinte. O Neodarwinismo, foi desenvolvido pelos geneticistas T. Dobzhansky e S. Wright, pelo biogeógrafo e taxonomista Ernst Mayr, pelo paleontologista George Simpson e pelo botânico G. L. Stebbins.
A teoria sintética da evolução
A teoria sintética da evolução
A teoria sintética da evolução O Neodarwinismo, assenta em três pilares: § a existência de variabilidade genética nas populações, consideradas unidades evolutivas; § a seleção natural como mecanismo principal da evolução; § a concepção gradualista que permite explicar que as grandes alterações resultam da acumulação de pequenas modificações, que vão ocorrendo ao longo do tempo.
§ São alterações no material genético. § A mutação é a principal causa da evolução biológica. § As mutações produzem modificações na espécie e são os principais motivos para a variabilidade genética.
Mutações - Alterações no material genético A mutação é a principal causa da evolução biológica As mutações produzem modificações na espécie e são os principais motivos para a variabilidade genética. As mutações podem levar ao aparecimento de novos fenótipos (A , B e C ); Os indivíduos que as possuem, chamam-se mutantes. Em D está representada através do computador uma mutação num par de nucleótidos de DNA. Conceito de Mutação O genoma dos indivíduos, em circunstâncias diversas sofre alterações chamadas mutações. As mutações ocorrem frequentemente de forma espontânea, como resultado da ação de agentes mutagénicos internos ou externos ao organismo. O fenótipo dos indivíduos resulta de interações que se estabelecem entre factores ambientais e o genoma. A célula tem capacidade para reparar anomalias que afetam o DNA mas algumas persistem e alteram o genoma.
Especiação é o processo evolutivo pelo qual as espécies vivas se formam. Este processo pode ser uma transformação gradual de uma espécie em outra (anagênese) ou pela divisão de uma espécie em duas por cladogênese. A especiação pode também ser induzida artificialmente, através de cruzamentos selecionados ou experiências laboratoriais.
ESPECIAÇÃO ALOPÁTRICA O processo de formação de subespécies se dá por isolamento geográfico, ou seja, de algum modo organismos originalmente pertencentes à mesma população separados em duas populações distintas que não podem mais se encontrar. Desta forma, por serem inviabilizados de trocarem material genético através da reprodução, as duas populações formadas começam a acumular características diferentes por atuação da seleção natural sobre os dois ambientes distintos. A figura ao lado mostra um exemplo de especiação alopátrica em uma espécie vegetal. Neste caso, o isolamento geográfico se relaciona à mudança do curso de um rio que separa uma população em duas, inviabilizando seu cruzamento, e culminando na formação de duas espécies. ESPECIAÇÃO SIMPÁTRICA Nem sempre o isolamento geográfico é uma etapa necessária no surgimento do isolamento reprodutivo. Mesmo em uma determinada região ocupada por uma dada população, as condições ambientais podem variar, o que significa que a seleção natural também atuará de formas diferentes. Imagine que, na figura ao lado, a espécie vegetal ocupe uma área de proteção ambiental. Os limites desta área, no entanto, podem ser fronteiriços a estradas ou outros tipos quaisquer de ambientes. Será que as árvores presentes nas bordas desta área são influenciadas da mesma forma que aquelas que ocupam regiões mais próximas ao interior da reserva? É muito provável que não. Aquelas árvores próximas aos limites externos podem sofrer maior influência da poluição dos carros, maior insolação, podem estar sujeitas a mais vento, etc. Isso significa que as características naturalmente selecionadas para sobrevivência nesta região podem ser tão diferentes que, com o passar do tempo, um acúmulo tão grande de diferenças leve ao isolamento reprodutivo. Caso isto aconteça, falamos em um processo de especiação simpátrica.
ESPECIAÇÃO processo de anagênese processo de cladogênese A velocidade com a qual as diferenças em populações de organismos vivos se acumulam parece variar de caso a caso. Neste contexto, parece haver momentos da história evolutiva em que pequenas modificações surgiram de forma muito lenta e gradual, e outros momentos em que modificações fenotípicas abruptas aconteceram em um curto espaço de tempo. Determinamos o primeiro caso como um processo de anagênese, capaz de levar ao processo de especiação e conduzir à evolução através do gradualismo. No segundo caso, quando populações parecem permanecer inalteradas por longos períodos e, de repente, sofrem grandes alterações, falamos em um processo de cladogênese, capaz de levar à especiação e conduzir a evolução através do equilíbrio pontuado.
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