A Televiso Digital DVBT no Contexto da Sociedade
A Televisão Digital (DVB-T) no Contexto da Sociedade de Informação Conferência sobre Televisão Digital Terrestre (DVB-T) Francisco Rui Cádima OBERCOM - Observatório da Comunicação Lisboa 16 e 18 de Fevereiro de 2000
A Televisão Digital (DVB-T) no Contexto da Sociedade de Informação n 1. O Serviço Público de Televisão e a DVB-T n 2. A Sociedade de Informação, a acessibilidade aos conteúdos culturais e as perspectivas da DVB-T – o caso português
A Televisão Digital (DVB-T) no Contexto da Sociedade de Informação n 3. A DVB-T e o défice infocomunicacional n 4. Democracia electrónica: do poder dos fluxos aos fluxos de poder n 5. DVB-T - Algumas questões finais
A Televisão Digital (DVB-T) no Contexto da Sociedade de Informação «O audiovisual é um factor de unidade europeia por excelência» Simone Veil «O objectivo cultural específico não pode existir senão na televisão pública» Jacques Rigaut
A Televisão Digital (DVB-T) no Contexto da Sociedade de Informação n Novos mecanismos de apoio ao audiovisual europeu de forma a atrair mais investimentos privados para a produção. n Relançamento e reforço do Programa MEDIA
A Televisão Digital (DVB-T) no Contexto da Sociedade de Informação n Educação e formação essenciais para que os europeus possam dominar com sucesso a nova era digital. n O serviço público de televisão como elemento estratégico na emergência da difusão digital terrestre
O Serviço Público de Televisão e a DVB-T n No quadro do DVB-T, as novas estratégias a assumir pelas televisões públicas não podem subestimar o seu posicionamento estratégico no contexto da emergência da nova sociedade do conhecimento
A Sociedade de Informação e a Acessibilidade aos Conteúdos Culturais n A experiência recente portuguesa mostra questão da digitalização dos conteúdos culturais públicos e a prioridade às acessibilidades, não é ainda uma questão que se enquadre nos objectivos estratégicos centrais das políticas públicas.
A Sociedade de Informação e a Acessibilidade aos Conteúdos Culturais n Não há ainda uma «cultura digital» , ou tão pouco uma prioridade ao digital, a presidir às estratégias políticas, o que pode hipotecar uma rápida evolução para a SI
A Sociedade de Informação e a Acessibilidade aos Conteúdos Culturais n As perspectivas que a DVB-T abre neste domínio prendem-se exactamente com a possibilidade de universalizar os fluxos entre os públicos mais vulneráveis
A DVB-T e o Défice Infocomunicacional n Fazer ascender o homem-terminal à dignidade da sociedade global, combatendo todas as formas de «infoexclusão» , exorcizando o mito da interactividade técnica como modelo societal e de cidadania
A DVB-T e o Défice Infocomunicacional A SI deveria contemplar (G 7): n n n a interacção global das redes de banda larga; a formação e educação transculturais; o apoio a bibliotecas, museus e galerias de arte electrónicas;
A DVB-T e o Défice Infocomunicacional n n n a gestão do ambiente, dos recursos naturais, da saúde; a interligação entre administrações públicas; a execução de um inventário global multimedia para a promoção e desenvolvimento da SI
A DVB-T e o Défice Infocomunicacional n São expectáveis importantes mutações no actual modelo comunicacional com a integração da DVB-T, uma nova plataforma que permite de forma mais universal a superação dos constrangimentos existentes.
Democracia Electrónica: do poder dos fluxos aos fluxos do poder n A Net é já um forte potenciador de uma experiência política mais participada, mais partilhada, mas falta-lhe muito ainda para ser uma rede «universal» . O DVB-T pode potenciar o universal na interacção social e na partilha de solidariedades
Democracia Electrónica: do poder dos fluxos aos fluxos do poder n Aos mitos do excesso de comunicação, da transparência infocomunicacional e da interactividade técnica poderá corresponder apenas um simulacro da democracia.
DVB-T - Algumas questões finais n Como se posiciona o Estado na subsidiação da penetração do DVB-T, sabendo-se à partida que aí residirá um amplo consenso na medida em que se trata de um investimento útil a todos – telespectadores, operadores de televisão e de rede.
DVB-T - Algumas questões finais n Forte potencial de criação de emprego e de conteúdos, de criação de identidades e de construção de solidariedades
DVB-T - Algumas questões finais n O DVB-T deve ser considerado como plataforma privilegiada: os serviços de televisão digital «podem constituir a principal porta de entrada nos lares do comércio electrónico e da maioria dos conteúdos on-line»
Factores Críticos Genéricos n Trata-se de um mercado de progressos tecnológicos imprevisíveis, que necessita de um seguimento contínuo em termos de consultoria e de equipa de missão.
Factores Críticos Genéricos n Estado morfológico do sector: não está normalizada a expressão «obra europeia» , assim como permanece uma grande indefinição face à prioridade a dar às estratégias europeias de produção de stock e/ou de fluxo.
Factores Críticos Genéricos n Permanece a necessidade de uma inequívoca aposta na formação técnica, criativa e científica na área da formatação multimedia dos conteúdos
Factores Críticos Genéricos n Permanece a necessidade de um maior investimento público nos conteúdos culturais para as redes, potenciando a diversidade e a acessibilidade
Factores Críticos Genéricos n Existe ainda uma grande dilação no tempo das estratégias políticas e de regulamentação, factor incompatível com a recuperação do abismo que separa nesta área a Europa dos Estados Unidos
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