A Posio Estratgica do Complexo do Rio Madeira

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A Posição Estratégica do Complexo do Rio Madeira para o Setor Elétrico Brasileiro Instituto

A Posição Estratégica do Complexo do Rio Madeira para o Setor Elétrico Brasileiro Instituto de Economia - UFRJ Felipe Botelho Tavares

INTRODUÇÃO O seguinte trabalho surge a partir da discussão dos novos empreendimentos de geração

INTRODUÇÃO O seguinte trabalho surge a partir da discussão dos novos empreendimentos de geração para o Setor Elétrico Brasileiro (SEB), mais especificamente da questão da construção das UHEs de Santo Antônio e Jirau no Rio Madeira. Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

OBJETIVO O objetivo do trabalho se baseia na avaliação das condições: - Políticas; Financeiras

OBJETIVO O objetivo do trabalho se baseia na avaliação das condições: - Políticas; Financeiras e Ambientais para a viabilização do projeto. Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

O RIO Rio Madeira Fonte: Ministério dos Transportes Instituto de Economia - UFRJ Setembro

O RIO Rio Madeira Fonte: Ministério dos Transportes Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

AS USINAS UHE SANTO ANTÔNIO INFORMAÇÕES TÉCNICAS Coordenadas geográficas: 08º 48’ 04, 0” S

AS USINAS UHE SANTO ANTÔNIO INFORMAÇÕES TÉCNICAS Coordenadas geográficas: 08º 48’ 04, 0” S e 63º 56’ 59, 8” W Localização: Rio Madeira, a 10 Km de Porto Velho (RO) Distância da foz: 1. 063 Km Área de drenagem: 988. 873 Km² Nível de montante: 70 metros Nível de jusante: 52, 73 metros Potência: 3. 150 MW Energia firme: 2. 140 MW médios Número de turbinas: 44 Tipo de turbina: Bulbo Reservatório: 271 Km² Interligação à Rede Básica (SIN): 500 k. V, 5 km, circuito Duplo Prazo de geração da primeira unidade: 48 meses Prazo de conclusão da instalação: 90 meses (7, 5 anos) UHE JIRAU INFORMAÇÕES TÉCNICAS Coordenadas geográficas: 09º 10’ 49, ” S e 64º 44’ 02, 9” W Localização: Rio Madeira, em Rondônia Distância da foz: 1. 204 Km Área de drenagem: 972. 710 Km² Nível de montante: 90 metros Nível de jusante: 72, 9 metros Potência: 3. 300 MW Energia firme: 1. 900 MW médios Número de turbinas: 44 Tipo de turbina: Bulbo Reservatório: 258 Km² Interligação à Rede Básica (SIN): 500 k. V, 120 km, circuito Duplo Prazo de geração da primeira unidade: 48 meses Prazo de conclusão da instalação: 90 meses (7, 5 anos) Fonte: Aneel Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

O PROJETO - O projeto está orçado em R$18, 4 bi. - Incluído no

O PROJETO - O projeto está orçado em R$18, 4 bi. - Incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). - Já está pré-aprovado financiamento no BNDES para o vencedor do leilão. - A Eletrobrás, via subsidiárias integrando os consórcios. Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

PERSPECTIVAS FUTURAS Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

PERSPECTIVAS FUTURAS Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

ESCASSEZ DE ENERGIA Fonte: MME Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

ESCASSEZ DE ENERGIA Fonte: MME Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

TARIFAS R$/MW Fonte: FGV- Projetos Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

TARIFAS R$/MW Fonte: FGV- Projetos Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

TARIFAS Investimentos muito arriscados pressupõe retornos elevados. Como realizar projetos deste porte sem tornar

TARIFAS Investimentos muito arriscados pressupõe retornos elevados. Como realizar projetos deste porte sem tornar as tarifas elevadas futuramente? LEILÕES Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

PREMISSAS DO PROJETO Antes de avaliar as questões que circundam o empreendimento, leva-se em

PREMISSAS DO PROJETO Antes de avaliar as questões que circundam o empreendimento, leva-se em consideração suas premissas, ou seja, quais compromissos estão em jogo para a concretização do projeto: - Geração eficiente de energia Integração regional Sustentabilidade ambiental Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

GERAÇÃO EFICIENTE DE ENERGIA Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

GERAÇÃO EFICIENTE DE ENERGIA Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

GERAÇÃO - Realizados estudos de inventário e viabilidade feitos por Furnas e Odebretch, detentoras

GERAÇÃO - Realizados estudos de inventário e viabilidade feitos por Furnas e Odebretch, detentoras do registro ativo concedido pela ANEEL. Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

GERAÇÃO - A UHE Santo Antônio tem potência de: 3. 150 MW (2. 140

GERAÇÃO - A UHE Santo Antônio tem potência de: 3. 150 MW (2. 140 MW médios). Área Inundada x Potência Instalada 0, 08 km 2 / MW - A UHE Jirau tem potência de: 3. 300 MW (1. 900 MW médios). Área Inundada x Potência Instalada 0, 09 km 2 / MW Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

INTEGRAÇÃO REGIONAL Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

INTEGRAÇÃO REGIONAL Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

INTEGRAÇÃO REGIONAL - Ampliação do Sistema Interligado Nacional (SIN), agregando-se ao Sistema Isolado. -

INTEGRAÇÃO REGIONAL - Ampliação do Sistema Interligado Nacional (SIN), agregando-se ao Sistema Isolado. - Maior estruturação para o transporte hidroviário da região e na ligação para outros países. Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

INTEGRAÇÃO REGIONAL Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

INTEGRAÇÃO REGIONAL Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

A QUESTÃO AMBIENTAL Com certeza a questão mais preocupante do projeto. Licença prévia: O

A QUESTÃO AMBIENTAL Com certeza a questão mais preocupante do projeto. Licença prévia: O vencedor terá de cumprir 33 exigências feitas pelo Ibama (preservação de espécies de peixes, evitar acúmulo de sedimentos, diminuir o impacto nas populações ribeirinhas e etc). Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

A QUESTÃO COM A BOLÍVIA - Queixas do governo boliviano para com a construção

A QUESTÃO COM A BOLÍVIA - Queixas do governo boliviano para com a construção das usinas do Madeira. Dentre elas está o risco de perda de potencial hidrelétrico de suas águas e sedimentação excessiva do território boliviano (derivada das inundações das usinas). Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

FRONTEIRA A Bolívia ameaçou convocar organismos internacionais para frear o projeto, até que sejam

FRONTEIRA A Bolívia ameaçou convocar organismos internacionais para frear o projeto, até que sejam feitos estudos em parceria com o Brasil para avaliar as conseqüências ambientais. Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

CONCLUSÃO Levantada tais questões e fatores, é claro que o projeto tem fortes bases

CONCLUSÃO Levantada tais questões e fatores, é claro que o projeto tem fortes bases legais, ambientais e financeiras para se sustentar. Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

CONCLUSÃO No entanto, alguns pontos poderiam melhorar a situação: - Melhores condições de competição

CONCLUSÃO No entanto, alguns pontos poderiam melhorar a situação: - Melhores condições de competição ao leilão; - Garantias reais do Ibama. Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

Bibliografia COBRAPE (CIA Brasileira de projetos e empreendimentos). “Relatório de análise do conteúdo dos

Bibliografia COBRAPE (CIA Brasileira de projetos e empreendimentos). “Relatório de análise do conteúdo dos estudos de impacto ambiental (EIA) e do relatório de impacto ambiental (RIMA) dos aproveitamentos hidrelétricos de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, Estado de Rondônia. ” Ministério Público do Estado de Rondônia. Outubro 2006. Disponível em: < http: //www. mp. ro. gov. br/web/guest/Interesse-Publico/Hidreletrica. Madeira > HUBNER, Nelson José. “Aproveitamento Hidrelétrico Santo Antônio no Rio Madeira”. Ministério de Minas e Energia. São Paulo. 15 junho 2007. Apresentação. Disponível em: < http: //www. mme. gov. br/site/menu/select_main_menu_item. do? channel. Id=12983 > GRASSETO, Rogério Teixeira. “Usinas Rio Madeira”. Correio da Cidadania. 26 julho 2007. Disponível em: < http: //www. ambienteemfoco. com. br/? p=5242 > Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007

Bibliografia MOVIMENTO DE SOLIDARIEDADE IBERO-AMERICANA. “O complexo do rio Madeira e a Amazônia industrial”.

Bibliografia MOVIMENTO DE SOLIDARIEDADE IBERO-AMERICANA. “O complexo do rio Madeira e a Amazônia industrial”. Rio de Janeiro: MSIa, 2006. JEL: R 11, L 52, Q 48. Disponível em: < http: //raceadmv 3. nuca. ie. ufrj. br/buscarace/Docs/msia 1. pdf > CASTRO, Nivalde J. de; BUENO, Daniel. Síntese Analítica do Plano Decenal do Setor Elétrico 2006 -2015. Disponivel em http: //www. canalenergia. com. br/zpublisher/materias/Expansao. asp? id=52770. LINKS: Ministério de Minas e Energia - http: //www. mme. gov. br/ Ministério Público do Estado de Rondônia - http: //www. mp. ro. gov. br/ Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) – http: //www. aneel. gov. br/ Eletrobrás – http: //www. eletrobrás. gov. br/ Furnas Centrais Elétricas S/A - http: //www. furnas. com. br/ Empresa de Pesquisa Energética (EPE) - http: //www. epe. gov. br/ Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – http: //www. bndes. gov. br/ Projeto Madeira (video) - http: //www. youtube. com/watch? v=JItnn. Ndz 3 RM Instituto de Economia - UFRJ Setembro 2007