A Pennsula Ibrica na Segunda metade do sculo
A Península Ibérica na Segunda metade do século XI 1 D. Henrique, a conjuntura peninsular e a concessão do “Condado” (continuação) 04/02/2015
2 A Hispânia cerca de 1077 - 1086 Na Reino de Leão va Reino rra e Castela em e. A de 1077 Castela rag Castela ão oça g a r Sa Lérida Badajoz Silves Valência Córdova Sevilha Huelva Niebla Párias - Território de Toledo conquistado Múrcia Granada Málaga - Pagamento de Tortosa Toledo Mértola LEGENDA: A vermelho os nomes das taifas por Afonso VI em 1085 04/02/2015
3 Importância da Conquista de Toledo Antes da Reconquista • Cidade coração do império visigodo e importante no mundo muçulmano, capital de uma das taifas • A cidade torna-se arquidiocese primaz da Hispânia; • O seu arcebispo, Bernardo, um francês cluniacense, é um representante da liturgia romana 04/02/2015
4 A situação Peninsular na perspectiva muçulmana “Era a época em que o rei cristão, após ter conquistado Toledo [. . . ] tinha afirmado que se dava por satisfeito se lhe pagássemos tributo; [mas] o que ele mais desejava era apoderar-se das nossas cidades. A sua linha de conduta não era sitiar nenhum castelo, nem gastar tropas num assalto a uma cidade, quando sabia, de maneira segura, que era difícil tomá-la e que os respectivos habitantes, contrários à sua religião, iriam opor-se-lhe. 04/02/2015
5 A situação Peninsular na perspectiva muçulmana (continuação) Preferia antes extorquir-lhe tributos, ano após ano, e tratá-la duramente através de todos os meios violentos, até que, reduzida à mais completa impotência, acabasse por cair nas suas mãos, tal como havia acontecido com Toledo. A notícia do que sucedeu nesta cidade teve uma enorme repercussão em todo Al-Andaluz, enchendo de espanto e retirando-lhes toda a esperança de poderem continuar a viver aqui. ” In Memórias de Abd Allah, rei de Granada (1073 – 1090) 04/02/2015
6 A Hispânia entre 1086 e 1090 /1093 DATAS EVOLUÇÃO MILITAR 1086 Derrota cristã em Zalaca (ou Sacrálias) frente aos Almorávidas 1089 Os Almorávidas iniciam a conquista dos reinos das taifas 1093 A taifa de Badajoz acede a pagar “párias” a Afonso VI e entregalhe Santarém, Sintra e Lisboa como penhor de paz e aliança. 04/02/2015
Jogo de interesses nas opções políticas 7 de Afonso VI, de Leão e Castela A vinda dos cavaleiros francos, sobretudo os de alta jerarquia, servirá vários interesses. . . os dos próprios cavaleiros Poderão constituir um património adequado ao seu estatuto social . . . os do rei Obtém auxiliares para a guerra Obtém quadros políticos sem raízes peninsulares , o que mais os vincula à coroa Liga-os a si por laços familiares Liga-os a si eventualmente por laços feudais 04/02/2015
8 D. Henrique: aparente solidez dos dados genealógicos e questões a levantar QUEM era D. Henrique? QUANDO chega D. Henrique à corte de Leão e Castela? POR QUE veio D. Henrique para a Península? COMO recebeu o governo do Condado Portucalense? Ø RESPONDIDA 04/02/2015
9 Resumo dos pontos essenciais abordados Orientação para os colegas ausentes Situação política do Andaluz no último quartel do século XI: os múltiplos reinos das taifas, as rivalidades e a fragilização política e militar face ao adversário cristão; o pagamento de tributos – párias – por parte de várias taifas, drenando ouro para o Estado cristão, em troca de promessa de paz. Contrariando promessas, a conquista de Toledo por Afonso VI (slide 2); A conquista de Toledo na leitura cristã (valorizar a cidade) e na leitura muçulmana ( a conquista como exemplificação de uma determinada estratégia de conquista) (slides 3, 4, 5); A evolução político-militar: aliança entre algumas taifas e os Almorávidas – dinastia muçulmana de Marrocos ; Vinda do emir almorávida à Península e derrota cristã de Zalaca; regresso almorávida em 1089 com o fito de unificar o Andaluz; estratégia da taifa de Badajoz – negociar com Afonso VI a entrega de Lisboa, Sintra e Santarém contra auxílio face aos almorávidas – 1093, a fronteira cristã estende-se ao longo do Tejo; 1094 – recuo para Santarém (slide 6); O duplo interesse franco e da coroa leonesa na fixação dos cavaleiro francos na Península (slide 7) 04/02/2015
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