A obedincia de Maria Texto Internet Msica Immortalty
A obediência de Maria Texto – Internet – Música Immortalty– Imagens Google – Formatação – Altair Castro 13/02/2016
E se é verdade que “a obediência de Maria inspirou a concepção do Verbo de Deus; a obediência de Maria presidirá também ao nascimento do Salvador dos homens” e à sua infância.
Assim, junto a São José, seu castíssimo esposo, observa-se Maria obedecendo ao decreto de recenseamento promulgado por César Augusto (Lc 2, 2 -5), sofrendo com humildade e sem reclamar o infortúnio de não encontrar uma porta aberta para abrigar sua pobreza, chegando a se refugiar num estábulo, onde se completou o grande mistério de amor.
Tudo isto porque via naquela provação a manifestação da vontade divina. Ali, na mais absoluta privação, “Maria obedece sempre e, sussurrando o “Fiat” da Encarnação, embala seu recém-nascido”.
Quarenta dias após o nascimento de Jesus, a voz de Deus fala novamente a Maria convidando-a apresentar-se no Templo para purificar-Se. Mas, sendo Virgem Imaculada, cuja maternidade milagrosa não tinha sequer resquício da mancha do pecado original, como poderia essa lei de purificação atingi-la?
“Pouco importa! Deus falou, Maria obedece e Se junta às outras mães, para compartilhar a humilhação”. Nesta passagem (Lc 2, 21 -24), contempla-se Maria obediente às prescrições da Lei judaica; Ela, que não necessitava de uma purificação legal, como explica Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias:
“porque concebida sem pecado original, virginalíssima, não tendo esposo homem, a não ser esposo Deus, estava por cima da Lei completamente. […] E que sentido tem a Mãe entregar para Deus aquilo que é de Deus?
É de Deus, pois Ele, Jesus, é Filho de Deus. Não tinha sentido Ela ir no Templo para isso. Entretanto Ela quer cumprir a Lei, e Ela quer cumprir nas minúcias. E chega ao Templo e coloca o Menino Jesus nas mãos de Simeão.
E, portanto, Ela entrega a Deus o que é de Deus e sabe perfeitamente o que significa aquele gesto; aquele gesto significa que Ela está entregando o Menino Jesus para a Cruz. Porque quem recebe o Menino Jesus nesse momento é Simeão, mas mais tarde no Calvário, quem estará com os braços abertos para receber não mais o Menino Jesus, mas o próprio Filho de Deus feito homem, todo chagado, é a Cruz.
A Cruz está de braços abertos. “Então, este ato é um ato que Ela cumpre porque quer ser obediente, mas cumpre com toda a compreensão da grande perspectiva que tem diante de si. E nós vemos então Nossa Senhora, nesse ato, ressaltando uma virtude extraordinária que é a virtude da obediência. ”
Mas sua obediência não se limitava somente à lei judaica. “Ela praticou, igualmente, a obediência perfeita a todos os mandamentos, acompanhada da mais generosa prontidão em seguir todos os conselhos e inspirações do Espírito Santo”.
E quando Maria pensava prodigalizar a seu Divino Filho todas as efusões de sua ternura, aparece novamente o Anjo do Senhor, comunicando a ordem de partir para o Egito, pois Herodes, o cruel tirano, tramara a morte de Jesus (cf. Mt 2, 14). “É o exílio, com suas incertezas e seus perigos. Maria, entretanto, não cessa de obedecer:
Repetindo seu ‘Fiat’, Ela aperta a seu coração angustiado o doce Salvador do mundo e foge a toda pressa para a terra do Egito”. Assim se deu até o início da vida pública de seu Filho, quando podemos ouvi-La intercedendo em favor dos esposos que passavam por um grande apuro, pela falta de vinho nas bodas de Caná, com palavras que servirão de recomendação desta virtude para todos os séculos: “Fazei o que ele vos disser” (Jo 2, 5).
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