A luz Prof Helena Felgueiras Luz A parte

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A luz Prof: Helena Felgueiras

A luz Prof: Helena Felgueiras

Luz • A parte da Física que estuda os fenómenos luminoso chama-se óptica. •

Luz • A parte da Física que estuda os fenómenos luminoso chama-se óptica. • A principal fonte de energia é o SOL, razão pela qual é considerado uma fonte de energia primária.

Fontes de energia Fontes naturais – são aquelas que possuem e emitem luz própria.

Fontes de energia Fontes naturais – são aquelas que possuem e emitem luz própria. Por exemplo: Sol e as estrelas Fontes artificiais – são aquelas que não possuem luz própria mas, através de diversos processos, a energia envolvida transforma-se em energia luminosa, o que permite a sua emissão para o exterior. Por exemplo: vela a arder, lâmpada acesa, semáforos da via pública…

Corpos luminosos e iluminados Corpos luminosos – são aqueles que possuem luz própria. Corpos

Corpos luminosos e iluminados Corpos luminosos – são aqueles que possuem luz própria. Corpos iluminados – são corpos que não possuem luz própria.

Propagação da luz A luz propaga-se, a partir das fontes luminosas, em todas as

Propagação da luz A luz propaga-se, a partir das fontes luminosas, em todas as direcções e sempre em linha recta (num meio homogéneo). Corpos transparentes – são todos aqueles que se deixam atravessar totalmente pela luz. Corpos translúcidos – são todos aqueles que se deixam atravessar parcialmente pela luz ( uma parte da luz incidente no objecto é reenviada para trás enquanto a outra parte atravessa o corpo). Corpos opacos – são todos aqueles que não se deixam atravessar pela luz, que é totalmente reenviada.

Reflexão da luz A reflexão da luz é o fenómeno que acontece quando um

Reflexão da luz A reflexão da luz é o fenómeno que acontece quando um raio de luz incide numa superfície e é reenviado, ou seja, reflectido. Existem dois tipos de reflexão: - Reflexão regular - acontece quando os raios luminosos incidem numa superfície polida, os raios são reflectidos na mesma linha em que incidiram e é possível observar -se o reflexo. O exemplo de algumas superfícies polidas são um espelho ou um lago em que a água esteja lisa.

Reflexão da luz Reflexão difusa ou difusão - acontece quando a superfície em que

Reflexão da luz Reflexão difusa ou difusão - acontece quando a superfície em que o raio incide é rugosa e por isso reflecte os raios numa linha diferente e já não é possível observar-se um reflexo.

Leis da reflexão da luz Quando a luz se reflecte: - o raio incidente,

Leis da reflexão da luz Quando a luz se reflecte: - o raio incidente, o raio reflectido e a normal estão no mesmo plano; - os ângulos de incidência e reflexão têm a mesma amplitude

Espelhos esféricos ou curvos Os espelhos esféricos podem ser côncavos ou convexos. Nos espelhos

Espelhos esféricos ou curvos Os espelhos esféricos podem ser côncavos ou convexos. Nos espelhos côncavos, a superfície polida é a parte inferior de uma superfície esférica. Nos espelhos convexos, a superfície polida é a parte exterior de uma superfície esférica.

Espelhos côncavos Nos espelhos côncavos os raios incidem paralelos ao eixo principal quando são

Espelhos côncavos Nos espelhos côncavos os raios incidem paralelos ao eixo principal quando são reflectidos convergem para um ponto. Ex: lanternas, focos, faróis dos carros.

Espelhos convexos Nos espelhos convexos, os raios incidentes paralelos ao eixo principal quando são

Espelhos convexos Nos espelhos convexos, os raios incidentes paralelos ao eixo principal quando são reflectidos divergem. Os prolongamentos dos raios reflectidos encontra-se num ponto, o foco principal do espelho.

Características das imagens Espelhos Planos A imagem, de qualquer objecto, obtida num espelho plano:

Características das imagens Espelhos Planos A imagem, de qualquer objecto, obtida num espelho plano: • é virtual (não se consegue projectar num alvo) e parece estar atrás do espelho); • é do mesmo tamanho do objecto; • a distância do objecto ao espelho é igual à distância da imagem ao espelho; • é direita e simétrica.

Espelhos Côncavos As características das imagens obtidas num espelho côncavo dependem da distância do

Espelhos Côncavos As características das imagens obtidas num espelho côncavo dependem da distância do objecto face ao espelho. Se o objecto está próximo do espelho, a imagem obtida apresenta as seguintes características: q é virtual (não se consegue projectar num alvo) e parece estar atrás do espelho; q é direita e simétrica; q é maior que o objecto e tanto maior quanto mais próximo do espelho estiver o objecto.

Espelhos côncavos Objecto afastado do espelho: Se o objecto está afastado do espelho, a

Espelhos côncavos Objecto afastado do espelho: Se o objecto está afastado do espelho, a imagem obtida apresenta as seguintes características: • é real ( consegue projectar-se num alvo); • é invertida; • o tamanho da imagem varia conforme a distância do objecto ao espelho.

Espelhos convexos A imagem de um objecto obtida num espelho convexo: Ø é virtual

Espelhos convexos A imagem de um objecto obtida num espelho convexo: Ø é virtual (não se consegue projectar num alvo); Ø é direita e simétrica; Ø é mais pequena que o objecto e tanto mais pequena quanto mais afastado o objecto estiver do espelho.

Refracção da luz A refracção da luz é o fenómeno que ocorre quando a

Refracção da luz A refracção da luz é o fenómeno que ocorre quando a luz passa de um meio para outro, onde a velocidade de propagação é diferente. Quando a luz é refractada, sofre mudança de direcção, excepto se a incidência for perpendicular à superfície de separação dos meios. - o raio refractado aproxima-se da normal quando a velocidade no segundo meio é inferior à velocidade no primeiro meio, caso contrário, afasta-se da normal. - não há mudança de direcção quando o ângulo de incidência é de 0º ou seja, quando o raio incide perpendicularmente à superfície de separação dos meios. Em simultâneo com a refracção, pode ocorrer reflexão na superfície de separação dos meios.

Refracção da luz Um meio óptico é tanto mais refrangente, quanto mais os raios

Refracção da luz Um meio óptico é tanto mais refrangente, quanto mais os raios refractados se aproximam da normal. A luz ao passar de um meio menos refrangente para um meio mais refrangente aproxima-se da normal.

Lentes A refracção da luz em meios transparentes levou o Homem à descoberta das

Lentes A refracção da luz em meios transparentes levou o Homem à descoberta das lentes e à sua utilização em diversos domínios. Lente – é uma porção de material transparente, geralmente de vidro ou de plástico tratado, limitada por duas faces curvas ou uma face curva e outra plana.

Características das imagens Lentes convergentes As características das imagens obtidas por uma lente dependem

Características das imagens Lentes convergentes As características das imagens obtidas por uma lente dependem da posição do objecto em relação a ela. -Se o objecto está entre a lente e o foco, a imagem obtida é: virtual, direita e maior que o objecto. -Se o objecto está entre o foco e o centro de curvatura, a imagem obtida é: real, invertida e maior que o objecto. - Se o objecto se situa atrás do centro de curvatura, a imagem obtida é: real, invertida e menor que o objecto

Imagens formadas pelas lentes

Imagens formadas pelas lentes

Características das imagens Lentes divergentes: As imagens obtidas por uma lente divergente são: virtuais,

Características das imagens Lentes divergentes: As imagens obtidas por uma lente divergente são: virtuais, direitas e menores que o objecto.

O olho humano e os defeitos da visão

O olho humano e os defeitos da visão

O olho humano e os defeitos da visão O olho humano é uma esfera

O olho humano e os defeitos da visão O olho humano é uma esfera com cerca de 2, 5 cm de diâmetro e 7 g de peso. É constituído pela Íris e pela retina, no entanto a retina é a parte fundamental que permite a sensação das cores. Como é de salientar, a luz tem uma interferência directa na forma como vemos as coisas e obviamente as suas cores. No olho humano, a luz atravessa, em primeiro lugar, a córnea, passa pela íris, que é a responsável por regular a quantidade de luz que está a ser recebida, através da pupila (conhecida como menina dos olhos). Seguidamente é focada pelo cristalino e projectada na retina. Esta última, por sua vez, é composta pelos Bastonetes e pelos cones. Tanto os cones como os bastonetes estão distribuídos de forma diferente pela retina.

O olho humano e os defeitos da visão Os cones e os bastonetes, não

O olho humano e os defeitos da visão Os cones e os bastonetes, não são mais do que as células foto - receptoras, que compõem a retina, sendo que as primeiras são as responsáveis pela visão das cores, nomeadamente do azul, vermelho e verde. O que acontece é que existem grupos de cones que apenas distinguem o azul, outros o vermelho e outros o verde, e é através da interacção entre estes diferentes grupos de cones que, o ser humano consegue distinguir toda a vasta série de cores que, ao nossos olhos, existem. De salientar que, a falta de um destes grupos de cones leva à tão conhecida doença de Daltonismo.

Defeitos da visão e modo de os corrigir

Defeitos da visão e modo de os corrigir

Defeitos da visão e modo de os corrigir Astigmatismo – surge devido à existência

Defeitos da visão e modo de os corrigir Astigmatismo – surge devido à existência de variações na curvatura da córnea ou do cristalino, diminuindo a qualidade da imagem projectada na retina. Não se vê bem, nem ao perto nem ao longe. Corrige-se com lentes cilíndricas. Presbiopia ou vista cansada – surge devido à perda de elastecidade do cristalino

Vergência de uma lente Cada tipo de lente apresenta uma distância diferente do centro

Vergência de uma lente Cada tipo de lente apresenta uma distância diferente do centro ao foco da lente: essa distância focal condiciona o poder convergente ou divergente dessa lente. A vergência de uma lente ou POTÊNCIA é a medida do poder convergente ou divergente, exprime-se em 1/m e designa-se DIOPTRIA ( símbolo D). V =1/f V – vergência da lente ou potência f – distância focal

Vergência ou potência focal Uma lente convergente com uma dioptria é aquela que tem

Vergência ou potência focal Uma lente convergente com uma dioptria é aquela que tem um metro de distância focal, isto é, faz convergir os raios incidentes à distância de um metro da lente. A Vergência de uma lente convergente chama-se CONVERGÊNCIA. O valor da convergência é POSITIVA. A Vergência de uma lente divergente chama-se DIVERGÊNCIA. O valor da divergência é NEGATIVA.

Dispersão da luz A luz branca pode separar-se num conjunto de radiações de cores

Dispersão da luz A luz branca pode separar-se num conjunto de radiações de cores diferentes, que s e apresentam sempre com a mesma sequência (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta). Este fenómeno da luz ocorre quando a luz incide na superfície de separação de dois meios ópticos diferentes (gotas de chuva, prisma óptico) e sofre um desvio devido à alteração no valor da velocidade de propagação da luz. A radiação vermelha é a que sofre menor desvio e a radiação violeta é a que sofre um desvio maior.

A cor dos objectos depende não só do material que é feito (opaco ou

A cor dos objectos depende não só do material que é feito (opaco ou transparente), como também das condições de iluminação e do tipo de luz com que são iluminados. Se não houver luz, não existe cor! Cores ópticas primárias - Vermelho, verde e azul. As cores primárias quando sobrepostas dão branco. Cores Ópticas Secundárias - Ciano, magenta e amarelo. As cores secundárias quando sobrepostas dão branco. Cores òpticas complementares - Azul e amarelo, vermelho e ciano, verde e magenta. A cor que um corpo apresenta é a complementar da que absorve preferencialmente. As cores complementares quando sobrepostas dão branco.

A cor dos objectos opacos Os objectos opacos ao serem iluminados com luz branca

A cor dos objectos opacos Os objectos opacos ao serem iluminados com luz branca absorvem parte da luz e reflectem a restante. A cor desses objectos resulta da luz que é reflectida e que, por sua vez, chega aos nossos olhos.

A cor dos objectos transparentes Os objectos transparentes ao serem iluminados com luz branca

A cor dos objectos transparentes Os objectos transparentes ao serem iluminados com luz branca absorvem parte da luz e transmitem a restante. A cor desses objectos resulta da luz que é transmitida e que, por sua vez, chega aos nossos olhos. Assim um objecto transparente que: transmite toda a luz branca que recebe, ou seja, não absorve luz é INCOLOR. transmite o verde, absorvendo as outras cores é verde.

A cor dos objectos Cor dos objetos quando observados através de filtros Um objecto

A cor dos objectos Cor dos objetos quando observados através de filtros Um objecto que, ao ser iluminado com luz branca, reflecte ou transmite a luz verde é VERDE. Esse objecto verde se for visto através de um filtro verde, será visto verde. Esse objecto verde se for visto através de um filtro vermelho, será visto preto porque a luz vermelha é absorvida e nenhuma luz é reflectida.

Radiações electromagnéticas

Radiações electromagnéticas