A histria do pensamento geogrfico e as categorias

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A história do pensamento geográfico e as categorias de análise da Geografia.

A história do pensamento geográfico e as categorias de análise da Geografia.

A pré-história da Geografia Desde tempos remotos os seres humanos se relacionam com o

A pré-história da Geografia Desde tempos remotos os seres humanos se relacionam com o ambiente por uma questão de sobrevivência. Os homens vivendo da caça, da pesca e da agricultura primitiva tinham contato com o meio natural e dele retiravam o seu sustento.

Os precursores da Geografia Eratóstenes, o pai da Geografia, nasceu em Cirene (na atual

Os precursores da Geografia Eratóstenes, o pai da Geografia, nasceu em Cirene (na atual Líbia) em 276 a. C e passou a maior parte da sua vida em Alexandria (Egito), tendo sido diretor da sua famosa biblioteca. Faleceu em 194 a. C. Foi o autor do primeiro livro de Geografia do mundo, intitulado: Geographika.

Eratóstenes Na famosa Biblioteca de Alexandria, ele encontrou, num velho papiro, indicações de que

Eratóstenes Na famosa Biblioteca de Alexandria, ele encontrou, num velho papiro, indicações de que ao meio dia de cada 21 de junho na cidade de Assuã (ou Syene, no grego antigo), uma vareta fincada verticalmente no solo não produzia sombra. Eratóstenes resolveu testar com as próprias mãos. Esperou o dia 21 de junho e, em Alexandria, distante de Siena, exatamente ao meio-dia, repetiu o experimento. E descobriu que a vareta vertical em Alexandria tinha sombra!

Eratóstenes pensou e concluiu que a Terra esférica, três séculos antes de Cristo!

Eratóstenes pensou e concluiu que a Terra esférica, três séculos antes de Cristo!

Eratóstenes Em vinte e um de junho ao meio dia ele saiu para medir

Eratóstenes Em vinte e um de junho ao meio dia ele saiu para medir a sombra em Alexandria, enquanto, em Siena, no mesmo instante, a luz do Sol estava a pino. Ele mediu um ângulo de cerca de 7, 2 graus. (O tamanho do poste e da sombra é desconhecido, a única informação disponível é que o ângulo calculado é de 7, 2). Depois, dividiu 360 por 7, 2, o que dá 50. Agora, sabia que eram necessárias 50 frações iguais à medida da distância entre Alexandria e Siena para formar a circunferência da Terra.

Eratóstenes Ele imaginou a Terra cortada ao meio e separada em diversas frações iguais.

Eratóstenes Ele imaginou a Terra cortada ao meio e separada em diversas frações iguais. Se ele soubesse a quantidade de frações iguais e o comprimento do arco de uma dessas frações, bastaria multiplicar o comprimento desse arco pelo número de frações para obter o comprimento total da terra.

Eratóstenes

Eratóstenes

Eratóstenes Faltava descobrir qual era a extensão do arco dessa fração: a distância entre

Eratóstenes Faltava descobrir qual era a extensão do arco dessa fração: a distância entre as duas cidades. Depois, só teria que multiplicar esse número por 50 para descobrir a medida do contorno de toda a Terra. Inicialmente Eratóstenes tentou fazer essa medida com camelos, mas eles eram um problema. Decidiu pedir ao rei os serviços de seus melhores bematistas – desse modo, as distâncias lineares poderiam ser medidas com uma certa precisão.

Eratóstenes soube que essa distância valia cerca de 800 km e então pensou: 7°

Eratóstenes soube que essa distância valia cerca de 800 km e então pensou: 7° são aproximadamente 1/50 de uma circunferência (360°). E isso corresponde a cerca de 800 km. 800 km x 50 = 40. 000 quilômetros, de modo que deve ser este o valor da circunferência da Terra.

Aristóteles Este filósofo admitiu a esfericidade da Terra, mas não apenas tratou deste tema,

Aristóteles Este filósofo admitiu a esfericidade da Terra, mas não apenas tratou deste tema, fez também relações aos aspectos físicos e humanos, como a variação do clima com a latitude e a relação entre as raças humanas.

Na Antiguidade. . . [. . . ] trata-se de todo um período de

Na Antiguidade. . . [. . . ] trata-se de todo um período de dispersão do conhecimento geográfico, onde é impossível falar dessa disciplina como um todo sistematizado e particularizado. Nélson Werneck Sodré denomina esse período de “pré-história da Geografia”.

Alexander von Humboldt Prussiano, de família aristocrática, iniciou seus estudos por intermédio de tutores

Alexander von Humboldt Prussiano, de família aristocrática, iniciou seus estudos por intermédio de tutores e deu continuidade as suas investigações científicas por meio de recursos próprios oriundos de herança familiar e impelido por um espírito aventureiro. Identificava-se como físico, naturalista, filósofo da natureza, e botânico. É considerado o pai da Geografia moderna.

Humboldt Seu intuito era criar uma “Física do Mundo”, ou seja , ambicionava criar

Humboldt Seu intuito era criar uma “Física do Mundo”, ou seja , ambicionava criar leis gerais que pudessem explicar os fenômenos (correlação dos fenômenos). Humboldt defendia que o método comparativo era a essência do método geográfico e o mesmo considerava que a natureza era um processo dinâmico e não um quadro estanque

Humboldt Criou um modelo que envolvia a latitude, a altitude, o clima e as

Humboldt Criou um modelo que envolvia a latitude, a altitude, o clima e as formas vegetais. Orientou a escolha das atividades agropecuárias adaptadas às diferentes faixas climato botânicas

Humboldt Nota-se um certo ar determinista em Humboldt, quando o autor afirma: “ Abaixo

Humboldt Nota-se um certo ar determinista em Humboldt, quando o autor afirma: “ Abaixo de um clima suave e uniforme, a única necessidade urgente do homem é a alimentação. É o sentimento desta necessidade que excita para o trabalho; e se compreende facilmente porque, em meio a abundância, a sombra dos banhos de árvore, as faculdades intelectuais se desenvolvem mais lentamente do que abaixo de um céu rigoroso, na região dos cereais, onde nossa espécie está constantemente em luta com os elementos”.

Corrente de Humboldt

Corrente de Humboldt

A Geografia Moderna Nos princípios de sua gestação como ciência a geografia se objetivou

A Geografia Moderna Nos princípios de sua gestação como ciência a geografia se objetivou no movimento de constituição do capitalismo. Em função do acúmulo de descrições formuladas pelos precursores da Geografia, a ciência teve condições de se sistematizar. A Geografia serviu para consolidação do projeto político da burguesia e, em especial com o desenvolvimento do capitalismo da Alemanha.

F. Ratzel A relação entre o Estado e o espaço é central na obra

F. Ratzel A relação entre o Estado e o espaço é central na obra Antropogeografia, a mais importante de Friedrich Ratzel. “Quando a sociedade se organiza para defender um território, transforma-se em Estado”. Criador do termo: LEBENSRAUM (espaço vital)

F. Ratzel Delimitou com relativa clareza o que é política – fazendo uso de

F. Ratzel Delimitou com relativa clareza o que é política – fazendo uso de uma concepção que considera os seus aspectos geográficos ou espaciais. Adotou uma concepção moderna – isto é, advinda da modernidade – de política = Estado e as atividades a ele ligadas (lutas pelo poder, guerras, conquistas territoriais, busca de poderio internacional). A Geografia foi desenvolvida por Ratzel como um instrumento de Poder. Para o autor, o objeto da Geografia eram os estudos da influência que as condições naturais exercem sobre a humanidade.

F. Ratzel “Faz parte da natureza dos Estados o desenvolvimento em rivalidade com os

F. Ratzel “Faz parte da natureza dos Estados o desenvolvimento em rivalidade com os vizinhos, e o objetivo da disputa consiste geralmente em porções territoriais. A aquisição de terras tornase o alvo do desenvolvimento político e a existência de um grande Estado incita os seus vizinhos menores a nivelar as diferenças através da aquisição/conquista de territórios”

Paul Vidal de la Blache Primeiro acadêmico francês – em uma época de crise,

Paul Vidal de la Blache Primeiro acadêmico francês – em uma época de crise, cumpre o papel de elaborar ideologicamente a construção da nacionalidade francesa. Criador de um novo paradigma geográfico. Propõe a ideia de região como integração e síntese dos aspectos humanos e naturais, realizando a unidade homem e natureza.

Paul Vidal de la Blache (Geografia humana) Perspectiva possibilista – surgiu como uma reação

Paul Vidal de la Blache (Geografia humana) Perspectiva possibilista – surgiu como uma reação ao determinismo geográfico alemão e ao seu expansionismo. Para La Blache O HOMEM não sofre ação do MEIO NATURAL e sim age sobre o MEIO por isso ele o vê como um sujeito ativo. Isto é, que pratica a ação sobre um outro agente exterior a ele homem.

A geopolítica de Mahan (O Poder marítimo) O almirante estadunidense Alfred Mahan jamais usou

A geopolítica de Mahan (O Poder marítimo) O almirante estadunidense Alfred Mahan jamais usou em seus escritos o termo "geopolítica", entretanto, em sua obra mais conhecida, A influência do poder marinho sobre a história, em 1890, usava tal conhecimento para aprimorar a compreensão de que a chave para a hegemonia mundial estaria no controle das rotas marinhas, como meio de um país se alçar a potência mundial. Assim, inspirado nas teses de Ratzel, Mahan acreditava que o fortalecimento dos Estados Unidos dar-se-ia necessariamente com o controle das rotas marinhas; não por acaso os EUA financiaram, no início do século 20, a construção do Canal do Panamá, possibilitando a ligação entre o Oceano Atlântico e o Pacífico.

A geopolítica de Mackinder (O heartland) O mundo passava por intensas transformações socioeconômicas, impulsionadas

A geopolítica de Mackinder (O heartland) O mundo passava por intensas transformações socioeconômicas, impulsionadas pelo desenvolvimento dos transportes terrestres (ferrovias) e dos meios de comunicação (telégrafo), criando novas formas de mobilidade espacial. E Mackinder acreditava, diante dessas mudanças, quem controlasse a Eurásia - um gigante continente de 34 milhões km², que abarcava Europa e Ásia , controlaria o que ele chamava de "Ilha Mundial". E dentro dessa "Ilha Mundial" haveria um heartland (terra-coração), ou Estado-pivô, que corresponde ao território da Rússia, com cerca de 22 km².

A Geografia quantitativa ou nova Geografia (new Geography) O pressuposto da “new geography” é

A Geografia quantitativa ou nova Geografia (new Geography) O pressuposto da “new geography” é a organização do espaço segundo tipologias que expressam padrões matemáticos, combinações de variáveis entrelaçadas numa constante matemática que se revelam no formato dos arranjos do espaço. Dispensa-se a compreensão do sentido seja naturalista ou seja histórico dos conteúdos, partindo-se do princípio de que o fenômeno geográfico é um jogo de relação processo-forma no qual o padrão matemático é o conteúdo. O computador e o conteúdo matemático são, assim, a essência dessa modalidade de geografia, o primeiro tomado como instrumento por excelência dos modelos quantitativos e o segundo como o objetivo do alcance do conhecimento, o traçado do formalismo geométrico dos arranjos do espaço sendo o seu objeto.

A Geografia quantitativa ou nova Geografia (new Geography) Surgiu da necessidade de compreender a

A Geografia quantitativa ou nova Geografia (new Geography) Surgiu da necessidade de compreender a organização espacial para poder planejar e agir nesta organização – (re)organização espacial; Influência do meio técnico-científico-informacional; Elaboração de técnicas para melhor trabalhar e analisar os fenômenos geográficos; O IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - sofreu forte influência da Nova Geografia.

Geografia Crítica O movimento da geografia crítica, em suas diversas vertentes, reproduz o embate

Geografia Crítica O movimento da geografia crítica, em suas diversas vertentes, reproduz o embate ideológico contemporâneo da luta de classes na sociedade. Os geógrafos críticos, em suas diversas orientações, assumem a perspectiva popular, de uma transformação de ordem social. Por esta razão, buscam uma geografia mais generosa em um espaço mais justo, que seja organizado em função dos interesses dos homens e não do capital (Moraes, 1999)

GEOGRAFIA: O QUE É, PARA QUE SERVE, A QUEM SERVE? Moraes (1992, p. 23)

GEOGRAFIA: O QUE É, PARA QUE SERVE, A QUEM SERVE? Moraes (1992, p. 23) “A Geografia é uma ciência de contato entre o domínio da natureza e o da humanidade”. Moreira (2004, p. 21) “A geografia é uma arma sofisticada de controle do espaço”.

 • Princípios da Geografia 1 - Princípio da extensão -Friedrich Ratzel (1844 -1904).

• Princípios da Geografia 1 - Princípio da extensão -Friedrich Ratzel (1844 -1904). O princípio diz que é preciso delimitar o fato a ser estudado, localizando-se na superfície terrestre. Quando apresentamos a área de um país. 2 - Princípio da analogia- também chamado Geografia Geral, exposto por Paul Vidal de La Blache (1845 -1918). Este autor mostrou que é preciso comparar o fato ou área estudada com outros fatos ou áreas da superfície terrestre, em busca de semelhanças e diferenças. Comparação do rio São Francisco com Nilo africano por exemplo. 3 - Princípio da causalidade- formulado por Alexander von Humboldt (1769 -1859), que diz respeito à necessidade de explicar o porquê dos fatos. A causa do terremoto no Haiti ( placas tectônicas). 4 - Princípio da conexidade ou interação- apresentado por Jean Brunhes (1869 -1930). Segundo ele, os fatos não são isolados, e sim inseridos num sistema de relações, tanto locais quanto interlocais. A crise na Ásia afeta outras áreas do mundo. 5 - Princípio da atividade- formulado também por Brunhes, que afirma ter os fatos um caráter dinâmico, mutável, o que demanda o conhecimento do passado para a compreensão do presente e previsão do futuro. O clima sofre ação do elementos naturais.

Princípios da Geografia

Princípios da Geografia

As categorias geográficas

As categorias geográficas

O espaço é formado por um conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistemas

O espaço é formado por um conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá. O espaço é hoje um sistema de objetos cada vez mais artificiais, povoado por sistemas de ações igualmente imbuídos de artificialidade, e cada vez mais tendentes a fins estranhos ao lugar e a seus habitantes. (Milton Santos, 2014)

Paisagem A noção de paisagem está presente na memória do ser humano antes mesmo

Paisagem A noção de paisagem está presente na memória do ser humano antes mesmo da elaboração do conceito. A ideia embrionária já existia, baseada na observação do meio. Paisagem não é o mesmo que espaço geográfico, mas pode ser compreendida como uma manifestação deste. O espaço possui caráter mais abstrato, de totalidade, enquanto a paisagem lembra parcela e fração. A paisagem é como ponto de partida para análise de compartimentos políticos, econômicos e culturais - do espaço geográfico.

Território Para Raffestin O território é produzido espaçotemporalmente pelas relações de poder engendradas por

Território Para Raffestin O território é produzido espaçotemporalmente pelas relações de poder engendradas por um determinado grupo social (. . . ) pode ser temporário ou permanente e se efetiva em diferentes escalas, portanto, não apenas naquela convencionalmente conhecida como o “território nacional” sob a gestão do Estado Nação.

Região As regiões devem ser entendidas em seu contexto de organização espacial. (Gomes, 1997).

Região As regiões devem ser entendidas em seu contexto de organização espacial. (Gomes, 1997). Para Hartshorne (apud Gomes, 1995), “a região não é uma realidade evidente, dada a qual caberia apenas ao geógrafo descrever. A região é um produto fundamental, uma forma de ver o espaço que coloca em evidencia os fundamentos da organização diferenciada do espaço”.

Lugar O lugar pode ser compreendido como uma construção social, fundamentado nas relações espaciais

Lugar O lugar pode ser compreendido como uma construção social, fundamentado nas relações espaciais diretas, no cotidiano e na articulação entre a cooperação e o conflito. No contexto atual em que a fluidez e a simultaneidade caminham juntas e a informação é um elemento central, o lugar apresenta-se tanto como expressão de resistência como de adaptação à ordem global. (Carlos, 2015) O lugar é segurança e o espaço é liberdade: estamos ligados ao primeiro e desejamos o outro. O lugar pode ser desde a velha casa, o velho bairro, a velha cidade ou a pátria. (Yi Fu Tuan).

Fixos Entendem-se como fixos, de acordo com Santos (1994), os objetos materiais, isto é,

Fixos Entendem-se como fixos, de acordo com Santos (1994), os objetos materiais, isto é, aquilo que é concreto, material, que sofreu um processo de transformação ou criação humana e passou a adquirir uma função, um sentido. Por exemplo, a madeira em si é apenas um recurso presente na natureza, porém, ao ser transformado pelo homem, por meio da técnica, passa a adquirir um sentido, torna-se um objeto que desempenha determinada função. De tal maneira, o espaço é construído por estes fixos, que são as casas, portos, armazéns, plantações, fábricas, dentre outros (SANTOS, 2007, pág. 82).

Fluxos O conceito de fluxo está relacionado a ações, ao movimento, e que é

Fluxos O conceito de fluxo está relacionado a ações, ao movimento, e que é entendido como uma força que dá dinâmica aos fixos. Santos (2008, p. 62) admite que “Os fluxos são um resultado direto ou indireto das ações e atravessam ou se instalam nos fixos, modificando a sua significação e o seu valor, ao mesmo tempo em que, também, se modifica”. Fora isso, não se pode esquecer que “Os fluxos não tem a mesma rapidez. A velocidade de uma carta não é a de um telegrama, um telex, um fax. Os homens não percorrem as mesmas distâncias no tempo, dependendo dos meios com que contam. ” (SANTOS, 2008, p. 104).

Redes No espaço geográfico, as redes são diferentes, mas atuam de forma interdependente. A

Redes No espaço geográfico, as redes são diferentes, mas atuam de forma interdependente. A rede é “um conjunto de nós interconectados” (CASTELLS, 2003). As redes podem ser materiais ou imateriais. As primeiras seriam compostas de pessoas, mercadorias, matériasprimas. As segundas estão relacionadas aos fluxos de informações e/ou ordens. Ao mesmo tempo em que a rede faz parte do espaço e serve de suporte a este. (SANTANA, 2004)

Escala O conceito de escala geográfica se contrapõe ao conceito de escala cartográfica, sendo

Escala O conceito de escala geográfica se contrapõe ao conceito de escala cartográfica, sendo traduzida pela amplitude da área geográfica em estudo. Esse conceito estabelece quanto maior a extensão da área, maior será a escala geográfica associada. Assim é mostrado o conceito antagônico existente com a escala cartográfica: quanto maior a escala geográfica, menor será a escala cartográfica aplicada. (Menezes e Neto, 2007).