A fraude do aquecimento global A ao do
A fraude do aquecimento global
A ação do homem sobre a natureza Forças geológicas (vento, erosão, erupções vulcânicas etc. ) 50 bilhões de ton/ano Ação do homem 48 bilhões de ton/ano população mundial material usado per capita 6 bilhões hab 8 ton/ano
Crescimento da população mundial
População e estágios de desenvolvimento Consumo (106 habitantes) Consumo diário per capita (103 kcal) - 4. 000 a. C. 80 12 960 0 130 1. 500 d. C. 450 20 9. 000 1. 800 d. C. 900 Industrial 1. 950 d. C. 1. 600 Tecnológico 2. 000 d. C. 6. 000 População 77 230 (109 kcal) 1438 X Agrícola avançado Ano 20 X Estágio de desenvolvimento 123. 200 1. 380. 000
Evolução da quantidade de energia consumida pela população mundial
A atmosfera atual Desconsiderando a umidade, a composição percentual média dos constituintes atmosféricos ao nível do mar é atualmente: • Nitrogênio (N 2) - 78, 084% • Oxigênio (O 2) - 20, 948% • Argônio (Ar) - 0, 934% • Gás carbônico (CO 2) - 0, 031% • Neônio (Ne) - 0, 001818% • Hélio (He) - 0, 000524% • Metano (CH 4) - 0, 0002% • Kriptônio (Kr) - 0, 000114% • Hidrogênio (H 2) - 0, 00005% • Xenônio (Xe) - 0, 0000087% Também há traços de óxidos de: • Nitrogênio (NO, NO 2 e N 2 O) • Monóxido de carbono (CO) • Ozônio (O 3) • Amônia (NH 3) • Dióxido de enxofre (SO 2) • Sulfeto de hidrogênio (H 2 S)
Composição da Atmosfera CH 3 OOH H 2 500 Nitrogênio 78% CO 2 Ne He (5) 1% CH 4 (1. 8) H 2 O Argonio H 2 O 2 500 Etano 500 NH 3 400 HCHO HNO 3 300 SO 2 NOx 200 100 380 N 2 O Oxigênio 20% 700 CO 18 ppm Ozônio 310 100 30 ppb outros ppt
Efeito Estufa Natural A superfície da terra seria 33 graus Celsius mais fria se não existissem na sua atmosfera os gases do efeito estufa
Vida útil das infraestruturas Edificações 45+++ anos Taxa de mudança tecnológica está fortemente relacionada à vida útil do estoque de capital e de equipamentos Hidro 75+ anos Térmica a carvão 45+ anos Nuclear 30 – 60 anos Turbinas a gás 25+ years Veículos motorizados 12 – 20 anos (exceto meu carro, que talvez dure + de 30 anos) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 ++
Is there an acceptable limit for CO 2 emissions? ºC 1000 ppm 25 2300 620 5 - 15 1 Scenario A 1 B emissions range Scenario B 2 emissions range 2000 2020 2040 2060 02080 2100 450 ppm 5 0 1980 2 - 2100 2300 450 ppm 10 550 ppm Higher 550 ppm 43 - Large Increase 2300 1000 ppm Risks to many Risks to some Increase Very Low Unique and threatened systems Extreme climate events Large-scale high-impact events 1990 Source: IPCC 2001 CO 2, Gt. C
Energy use, development and CO 2 1000 Coal > India (C, H) South Africa (C) Australia ( C, G) Oil >800 China (C, H) Indonesia (G, O, C, H) Poland (C, G) 600 USA (C, G, N) Pakistan (G, H) Netherlands (G, C) Gas > 400 Venezuela (H, G) 200 Geothermal Nuclear Hydro Wind > 0 Germany (C, G, N) UK (G, N, C) Nigeria (O, G, H) Denmark (G, C, W) Japan ( G, N, C, H) Russia (G, C, H, N) Canada (H, C, G, N) New Zealand (H, G, Ge) Mozambique (H) France (N, H) Brazil (H) Iceland (H, Ge) Diversity of fuel sources Source: WBCSD adaptation of IEA 2003 and CIA 2004 Power generation emissions g. CO 2/k. Wh
Today’s energy infrastructure Final Energy Electricity Gas Liquids Solids Non-commercial 309 EJ 8 Gt carbon Direct burning of fuel 3 -4 Gt 800 million vehicles 1+ Gt 700+ coal power stations 1. 5 Gt Non-commercial biomass 1 Gt 800 gas or oil power stations 0. 7 Gt Non emmitting technologies 0 Gt 8. 0 Gt 2000 25 EJ per year solar 500, 000 5 MW wind turbines 1000 1 GW coal power stations 1000 1 GW coal stations oil power stations with sequestration 1000 1 GW gas power stations 1000 1 GW nuclear plants 1000 1 GW hydro/ tidal /geothermal 500 million vehicles (Biofuels) 500 million low CO 2 (Biofuels) 50 EJ non- 100 EJ direct commercial fuel use fuel (Biofuels)
One Giga-tonne of carbon emissions per year? . . . about 700 conventional 1 GW coal fired power stations . . . about 1400 1 GW CCGT power stations . . . about 600 million SUVs . . . or more than one and a half billion hybridelectric vehicles
Some options at a glance 16 Gt Rapid economic growth and rapid introduction of new and more efficient technologies. 705 EJ 9 Gt Low energy / carbon intensity development, enabled by societal and technology changes. 309 EJ 671 EJ 8 Gt Intermediate growth, local solutions, less rapid technological change. 1002 EJ 15 Gt 2000 2050 (B 2 -AIM) 2050 (A 1 B-AIM) 2050 (550 ppm trajectory)
MACROTENDÊNCIAS 1. Os países ricos querem que os emergentes, principalmente China, Índia e Brasil, assumam um compromisso de redução da emissão de GEE. 2. Os emergentes cobram maior compromisso e implementação das obrigações por parte dos países desenvolvidos Tendências após 2013: 1. metas mais rigorosas para países desenvolvidos 2. obrigatoriedade de adoção de políticas públicas para países em desenvolvimento 3. após 2018 sejam estabelecidas metas para todos os países
MACROTENDÊNCIAS 4. 5. 6. 7. Meta obrigatória para o Brasil não deverá ser tão rigorosa quanto para a Europa, que tem o compromisso de reduzir as emissões em 20% até 2020; Investimentos em ecoeficiência e em energias renováveis (biocombustíveis e biomassa) potencializarão as oportunidades do país de diminuir seu principal passivo de emissões de GEEs Consumidores vêm procurando produtos ecologicamente corretos e confeccionados com baixa emissão de GEE. “Redução compensada", por meio do desmatamento evitado: 2/3 das emissões do Brasil são oriundas dos desmatamentos e das queimadas – comprovada a redução das taxas de desmatamento, entre 2008 e 2012, em relação médias históricas, seria compensado pelos países desenvolvidos conforme o valor de mercado da quantidade de CO 2
PL-19/2007 Dispõe sobre o estabelecimento de metas voltadas para a redução da emissão de GEE. (Dep. Sarney Filho) 1. Determina a redução em 4%, até 2012, do total de GEE em relação ao percentual emitido em 1990 Com a carbonização crescente da matriz elétrica, reduzir, até 2012, em 4% o montante de GEE, é um desafio IMPOSSÍVEL: 1. O que fazer com as fontes de emissão contratadas que aumentarão as emissões em 2012 (serão 35 milhões de t CO 2)? 2. Como vialibilizar fontes limpas em novo leilão A 5 ainda ESTE ano para entrada em até 2012 que evite as emissões de 35 milhões de t CO 2? 3. Se o Setor elétrico tiver que comprar créditos equivalentes a 35 milhões de t CO 2 anuais isto representaria em valores de hoje (1 t CO 2 = 16, 00 euros) R$ 1, 43 Bilhões/ano!!!
R$ 250 Bilhões?
Mudança Climática no Brasil Iniciativas - Ações - Arranjos Institucionais
PROJEÇÕES DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS FUTURAS Aquecimento: maior no continente e em altas latitudes e menor em algumas áreas oceânicas;
Sul do Brasil tem tendência observada de aumento de chuvas : tendências da chuva de 1901 -2005 (IPCC 2007) Não tem sinais de redução de chuva na Amazônia devido ao desmatamento ou aumento na concentração de GEE. Secas associadas a variabilidade interanual de clima. Causa do Aumento das Chuvas: Variabilidade Natural ou Aquecimento Global?
Fonte: José Marengo – CPTEC/INPE Anomalias anuais de chuva (painel superior, em %) e temperatura (painel inferior, em ºC) para Amazônia, período 2071 -2100 em relação a 1961 -90, para os cenários IPCC A 2 (pessimista) e IPCC B 2 (Otimista). As projeções representam a média aritmética dos cenários produzidos pelos modelos regionais Eta/CCS, Reg. CM 3 e Had. RM 3 P (50 km de resolução).
Futuro dos Biomas Amazônicos? 2100 2000 floresta savana caatinga campos deserto Savanização da Amazônia: um estado de equilíbrio na relação bioma-clima? fonte: Oyama and Nobre, 2003
Balanço de Carbono das florestas da Amazônia (estimativas) Estoque: aproximadamente 100 bilhões de toneladas de C Emissões por desflorestamento: de 200 a 400 milhões de toneladas de C por ano Seqüestro pela fotossíntese : de 300 a 600 milhões de toneladas de C por ano
Mudanças Climáticas Ambiente percebido Ambiente a perceber
Mudanças Climáticas • CRISE ENERGÉTICA • AQUECIMENTO GLOBAL • Armadilha energetica • Riscos regulatórios • Custos ambientais crescentes • Limites do crescimento sustentável • Barreiras socioambientais • Eco-escravidão • Nova geopolitica do clima • Biocomplexidade • Níveis ótimos de poluição • Esfriamento global • Fraudes • Destinação do CO 2 sequest.
Humanidade já consome 45% da energia do planeta
Efeitos das Mudanças Climáticas
Enquanto isso na Bacia do Tocantins. . . • Durante os últimos 60 anos houve aumento de precipitação, de vazão dos rios e da produção de sedimentos. . . • O aumento da produção de sedimentos se deve ao efeito do aumento da precipitação e da vazão, o aumento de áreas desmatadas para agricultura e assentamentos humanos com a conseqüente erosão acelerada • Constatada tendência de aumento das chuvas médias anuais • Cheias ficam cada vez mais freqüentes!
0, 14% ao ano Precipitações médias anuais em Carolina (MA) no período de 1920 a 1996
-2, 01% ao ano Vazões médias anuais no Rio Tocantins em Marabá no curto período de 1978 a 1998
3, 44% ao ano Descargas sólidas médias anuais no Rio Tocantins em Marabá de 1978 a 1998
Para Refletir. . . 1. Na história do clima terrestre, as flutuações das temperaturas no passado, ocorreram em ambas as direções: a. Ótimo Climático Medieval, entre 800 -1300, quando as temperaturas no Hemisfério Norte eram cerca de 1, 5 -2ºC superiores às atuais; b. a Pequena Idade do Gelo, entre 1350 -1850, 2. Haverá sempre mudanças erráticas de zonas climáticas na Terra. Mesmo as maiores flutuações parecem ser um fenômeno totalmente natural. Adicionalmente, um clima mais quente promove a diversidade das espécies 3. Os períodos de aquecimento antecedem em cerca de 8 séculos os aumentos da concentração de CO² na atmosfera.
Para Refletir. . . 4. Embora os recentes aumentos no CO² sejam de origem antropogênica, não há qualquer evidência de que eles sejam responsáveis pelos aumentos de temperatura, enfatizando as incertezas referentes ao papel humano no clima como elemento de perturbação do equilíbrio ecológico naturalista. 5. A temperatura média global da troposfera experimentou um ligeiro declínio nas últimas duas décadas (0, 04ºC por década) 6. Partículas em suspensão na atmosfera (incluindo as partículas emitidas pelas termelétricas a carvão, queima da palha da cana, etc. ) impedem um aumento de pelo menos 6ºC da temperatura global: as partículas podem rebater a luz solar, diminuindo a radiação que aquece o planeta, ou gerar mais nuvens do que o normal, o que também diminui o calor vindo do Sol
Para Refletir. . . 7. Os motores da mudança climática seriam a influência dos raios solares e cósmicos, que são fluxos de partículas carregados de alta energia. 8. Há 580 milhões de anos, o CO² era de 120 mil partes por milhão devido às explosões vulcânicas, 350 vezes superiores ao nível atual, e há cerca de 438 milhões de anos era 16 vezes maior do que agora. 9. Eventualmente, Kyoto pode significar estarmos gastando bilhões de US$ que poderiam estar sendo gastos em algo melhor, como a poluição do ar
Para Refletir. . . 10. A Terra está à beira de uma nova era glacial. A fase interglacial atual, que já tem 11. 500 anos de existência, está em sua etapa final, diante da anterior de apenas 10 mil e seria sucedida por uma nova era do gelo
Resfriamento Global Paulatino ? X Aquecimento Global de Longo Prazo ?
1. 2. 3. 4. 5. Impactos no Brasil. . . As mudanças climáticas podem representar o próximo campo de batalha legal: os pedidos judiciais por danos climáticos (Responsabilidade Civil por emissão de GEE) Criação de barreiras não-alfandegárias aos produtos brasileiros, relacionadas ao processo de degradação ambiental A adoção de energias renováveis sem prestar muita atenção aos custos imediatos, onde pagar mais por energia ainda não é uma opção Como os combustíveis fósseis (diesel, óleo combustível, gás natural e carvão) têm uso crescente na matriz elétrica brasileira considerando sua participação em 1990 (base para cálculo de futuras reduções), atualmente, não é viável em curto prazo recorrer a fontes alternativas de energia em escala suficiente para substituir o avanço das fontes não renováveis, uma limitação dos GEE para o Brasil poderia se tornar, de fato, uma limitação na geração de energia - ou um choque na oferta de energia. O uso econômico de combustíveis não é equivalente à diminuição do consumo. O verdadeiro é exatamente o oposto. É a própria economia do seu uso que leva à expansão do consumo
1. 2. 3. 4. Impactos no Setor Elétrico. . . Os níveis do mar podem subir e ameaçar ilhas e zonas costeiras de baixa altitude (perda de mercado e de instalações ou sobrecusto de reloccações. Existência de refugiados ambientais alterando de forma imprevisível o mercado (possivelmente reduzindo o mesmo nas áreas mais afetadas e aumentando nas áreas de maior altitude e precipitação). Redução na oferta de energia de origem hidráulica para distribuição frente ao aumento de intemperismo climático (em especial secas, mas também nas cheias com afogamento das máquinas e redução da energia produzida). Barreiras socioambientais às commodities brasileiras. De cunho comercial se valem de teses ambientais para punir os parceiros comerciais que não reduzirem suas emissões de gases do efeito estufa. Exigiria que os países que não agirem para reduzir as emissões até 2020 compensem a eletricidade em alguns produtos exportados aos EUA através de aquisição de "créditos internacionais de reserva" dos EUA. Esses créditos seriam adotados para as importações de ferro, aço, alumínio, cimento, vidro, papel e outros produtos que precisam de grandes quantidades de eletricidade para a sua fabricação. Além disso poderia haver perda de receita decorrente do encolhimento do mercado interno pelas restrições as exportações brasileiras.
5. 6. Impactos no Setor Elétrico. . . Criação de novos tributos e encargos para compensação e ou pagamento por serviços ambientais, em especial para as hidrelétricas, reduzindo a competitividade do potencial hidráulico e elevando o custo da energia elétrica em geral, com perda de competitividade e de mercado para outras fontes ou até mesmo nações com preços mais atrativos. O 'Fator Médio de Emissão' do sistema interligado (é a razão de todo CO 2 equivalente por toda energia gerada) é de 0, 265 t. CO 2 e / MWh, enquanto que o fator de emissão de sistemas isolados varia de 0, 80 a 1, 20 t. CO 2 e / MWh. Na pratica, pelos valores atuais negociados (€ 16, 00/t CO 2), isto poderia impor um sobre custo nas tarifas de até R$ 10, 86/MWh sistema interligado e de R$ 32, 80/MWh até R$ 49, 20/MWh para sistemas isolados, se estas emissões tiverem que ser neutralizadas; No Brasil os setores que mais contribuem para os GEE são os que menos podem pagar: o agronegócio. Em contrapartida, a facilidade de tributar o SEB (menos de 20 boletos são suficientes para taxar 85% da geração de energia elétrica com alcance em todo o território nacional) faz do mesmo alvo preferencial para arrecadação de pagamentos por serviços ambientais.
Como Eu Posso Participar?
CIDADANIA CLIMÁTICA Formas de Participação • Consumo responsável • Utilize o transporte público • Reuse e recicle • Ecoeficiência • Mobilize e faça ainda mais!
CIDADANIA CLIMÁTICA Formas de Participação • Conscientização • Participação institucional • Atuação profissional • Divulgação de informação • Defesa da ordem jurídica • Educação dos filhos
CIDADANIA CLIMÁTICA Formas de Participação • Valorização dos profissionais especializados • Participação política (partidária ou não partidária) • Fundação de ONG´s • Encaminhamento de denúncias
Curva de temperaturas do IPCC em 1990 Ele mostra o Período Quente Medieval, entre os séculos IX e XII, com temperaturas mais altas que as atuais, e a Pequena Idade do Gelo, entre os séculos XVII e XIX, mais fria e da qual o aquecimento registrado no século XX parece não ser mais que uma recuperação.
Reconstrução das temperaturas no Hemisfério Norte (o “taco de hóquei”) • O problema é que ele é simplesmente falso. • Elimina sumariamente o Período Quente Medieval e a Pequena Idade do Gelo. • Os algoritmos empregados sempre produzem um gráfico em forma de taco de hóquei, independentemente dos dados aplicados a eles.
Ciclos climáticos nos últimos 415. 000 anos, registrados no perfil de gelo do sítio Vostok
Falha na teoria holística, pela qual o CO 2 atmosférico controla o balanço de radiação da Terra e, portanto, determine as temperaturas médias globais
Desvios da temperatura média global com relação à média do período 1961 -90. (Jones et al. , 1999) • A polêmica que essa série de anomalias tem causado reside no fato de o segundo aquecimento, a partir de 1978, não ter sido verificado, aparentemente, em todas as partes do Globo.
Anomalias de temperatura médias para os Estados Unidos (NCEP, 1999) • A série de temperatura média para os Estados Unidos não mostrou esse segundo aquecimento.
Anomalias de temperatura obtidas com dados de satélites para o período 1979 -2000 (Fonte, Miller, 2000) • A média da temperatura global, obtida com dados de satélites a partir de 1979 (Figura 3), mostrou uma grande variabilidade anual, com uma ligeira tendência de aquecimento global de 0, 12°C por década e, para o Hemisfério Sul, uma tendência de 0, 08°C por década, dentro, portanto, da variabilidade natural do clima.
Anomalias de temperatura obtidas com dados de satélites para o período 1979 -2000 (Fonte, Miller, 2000) • A concentração de CO 2 ultrapassou 380 ppmv várias vezes no século passado, ex. : em 1942 (420 ppmv), contrariando a afirmação do IPCC AR 4/SPM que a do ano 2005 (379 ppmv) tenha sido a maior dos últimos 650 mil anos. Há evidências que a temperatura do ar aumentou antes do aumento da concentração de CO 2. Ou seja, é o aumento de temperatura que causa o aumento de CO 2 e não o contrário, como afirma o IPCC AR 4/SPM (2007).
1. A variabilidade natural do Clima não permite afirmar que o aquecimento de 0, 6ºC seja decorrente da intensificação natural ou causada pelas atividades humanas - do efeito-estufa, ou mesmo que essa tendência de aquecimento persistirá nas próximas décadas, como querem os cenários produzidos pelo IPCC. 2. A aparente consistência entre os registros históricos e as previsões dos modelos não significa que ele já esteja ocorrendo. 3. Na realidade, as características desses registros históricos conflitam com a hipótese do efeito-estufa intensificado.
4. O planeta aqueceu-se mais rapidamente entre 1920 - 50, quando a quantidade de CO 2 lançada na atmosfera inferior a 10% da atual, e resfriou-se entre 194776, quando ocorreu o desenvolvimento econômico acelerado após a Segunda Guerra. 5. Dados de satélites não confirmaram o aquecimento pós-1978, aparente na série de temperatura obtida com dados de superfície. 6. O único fato incontestável é que a concentração de CO 2 aumentou de 35% nos últimos 150 anos. Porém, isso pode ter sido devido a variações internas ao sistema Terra-oceano-atmosfera.
7. Sabe-se que a solubilidade do CO 2 nos oceanos depende de sua temperatura com uma relação inversa. 8. Como a temperatura dos oceanos aumentou, devido à redução do albedo planetário e ao aquecimento do sistema entre 1920 -50, a absorção de CO 2 pelos oceanos pode ter sido reduzida e mais CO 2 ter ficado armazenado na atmosfera. 9. É o aumento de temperatura que causa o aumento de CO 2 e não o contrário!
10. A influência humana sobre as variações de temperatura atmosférica existe, o problema é a escala. 11. Os impactos locais e até regionais são sobejamente conhecidos - urbanização, mudança de padrões de vegetação etc. 12. Não há qualquer evidência sólida que permita concluir que a alta de temperaturas médias do planeta verificada nos últimos 150 anos, de 0, 60, 8 graus centígrados, se deva à ação humana. 13. Muito provavelmente, trata-se de uma mera recuperação da Pequena Idade do Gelo que marcou os dois séculos precedentes.
14. Em todos os milhares de textos citados pelo IPCC desde que este órgão passou a ser o "templo sagrado" do aquecimento global, não há um único que apresente uma explicação concreta e plausível em contrário. 15. Ao longo da maior parte da história geológica do planeta as concentrações de CO 2 foram bem maiores que as atuais, e que nem sempre houve correlações com as temperaturas. 16. O questionamos, juntamente com a maioria dos geocientistas, é a ultrasimplificação do fenômeno para atribuí-lo às emissões de gases de efeito estufa.
17. O mesmo argumento vale para as variações do nível do mar, nas quais os movimentos geológicos das massas continentais são incomparavelmente mais importantes do que os efeitos térmicos (que na verdade são praticamente desprezíveis). 18. Quanto às nossas recordações pessoais, elas não são bons indicadores de tendências geofísicas planetárias. 19. As mudanças climáticas em escala planetária e de longo prazo só podem ser percebidas em escala histórica, pois dentro de cada ciclo climático ocorrem altos e baixos de todos os parâmetros relavantes para a nossa percepção - temperatura, umidade, correntes aéreas etc.
“Duas estradas divergiam numa floresta, e eu. . .
. . . fui pela menos utilizada. E isto fez toda a diferença. ” (Robert Frost)
Verdades inconvenientes: Esteja pronto para repensar o que pretende ser verde • Você evita usar o ar-condicionado, veste a camisa contra a energia nuclear, fica boquiaberto com as emissões da China e chora ao ver as árvores sendo arrancadas? • Não há nada melhor para evitar as emissões que uma usina nuclear; • Após ficarem velhinhas, as árvores deveriam ser derrubadas, pois começam a tossir o carbono que um dia já absorveram; • A China é quem vai deslanchar o uso de energia alternativa; e • Ar-condicionados não são tão ruins quanto aquecedores.
Viver urbano é mais amável para o planeta que o estilo de vida suburbano • Manhattan é talvez o lugar mais verde no EUA. A pegada de carbono de um Manhattanite é 30% menor que o americano comum. • A taxa de propriedade de carro está entre a mais baixa no país. • 65% da população caminham, usam bicicletas, ou transporte urbano de massa para trabalhar. • Prédios de apartamentos grandes são as habitações mais eficientes para aquecer e esfriar. • O elevador de contrapeso (inventado em 1857) é o meio de alta velocidade de transporte vertical que emite menos CO 2 que trens, aviões, e automóveis.
Ar Condicionado na verdade emite menos C 02 que aquecedor • O condicionador de ar é inerentemente mais eficiente que o aquecedor (gasta-se menos energia para esfriar um determinado espaço através de 1º C que aquecer isto pela mesma quantia), a diferença tem implicações grandes para os gases de efeito estufa. • O aquecimento de residências em climas temperados ( de até – 55º C para 23º C) emite quase oito vezes mais carbono que residências em climas tropicais (de até 40º C para 23º C).
Agricultura convencional pode ser mais amigável para o planeta que a orgânica • Vacas leiteiras orgânicas elevam em 16% as emissões de GEE, pela produtividade menor que as tratadas convencionalmente. Mais vacas são mais emissões para atender o mesmo consumo. Idem para a carne orgânica (duas vezes mais metano arrotado que a convencional). • Produtos orgânicos deixam de ser bom para o clima quando crescem em estufas energo-intensivas e exigem transporte à grandes distâncias, quando comparada comida produzida localmente.
Florestas envelhecidas podem contribuir de fato para o efeito estufa • Uma árvore velha deixa de ser um aspirador de pó para CO 2 atmosférico para ser um emissor. • Uma árvore absorve aproximadamente 50% de seu peso em CO 2 em seus primeiros 55 anos. • Depois disso, reduz a velocidade seu crescimento, e seqüestra menos carbono. • No final apodrece (emitindo metano – até 23 mais nocivo que o CO 2) ou queima e tudo aquilo que é CO 2 é liberado.
Créditos de carbono eram uma grande idéia, mas os benefícios são ilusórios • Todos os projetos de MDL (4. 817 milhões de t. de CO 2 fora da atmosfera antes das 2012) reduzirão a velocidade a elevação de emissões de carbono por. . . 22 dias. • Falta preocupação real com o meio ambiente. O interesse das empresas e governos está em como entrar nesse mercado para ganhar dinheiro e não com a preservação do meio ambiente. • Trata-se um mecanismo de mercado, pouco prático e nada efetivo, que promove o comércio do direito de poluir. Acabou funcionando de maneira perversa ao drenar as atenções de soluções mais radicais e efetivas que agora se mostram urgentes.
Não Compre Aquele Prius Novo! Dirija um carro usado! • A utopia: Vá verde. Compre um carro usado. É melhor que um híbrido. • Para fabricar um Prius são necessários 33. 117 k. Wh (em grande parte devido ao custo ambiental das 438 kg de níquel na bateria híbrida). • Por outro lado, carros usados podem ter uma vantagem: o primeiro dono pode já ter pago sua dívida de carbono (as vezes o próprio fabricante já neutralizou o carbono). • Use um carro antigo com baixo consumo de combustível, ele não terá ar condicionado ou airbags, mas ninguém disse que economizar os recursos naturais do planeta seria confortável, ou até mesmo seguro.
Mudanças no clima são inevitáveis. Acostuma-se a isto. • Na história do clima terrestre, as flutuações das temperaturas no passado, ocorreram em ambas as direções. • Haverá sempre mudanças erráticas de zonas climáticas na Terra. • Mesmo as maiores flutuações parecem ser um fenômeno totalmente natural. • Os motores da mudança climática seriam a influência dos raios solares e cósmicos, que são fluxos de partículas carregados de alta energia. • É o aumento de temperatura que causa o aumento de CO 2 e não o contrário!
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