A Exposio do Centenrio da Abertura dos Portos

A Exposição do Centenário da Abertura dos Portos Música: Flor Amorosa (início do século XX - considerado o 1º Choro) Autor: Joaquim Callado Letra: Catulo da Paixão Cearense Canta: Maria Marta By Ney Deluiz

Portão Monumental ©Augusto Malta A Exposição Nacional do Centenário da Abertura dos Portos ocorreu entre 11/Ago e 15/Nov/1908 na Praia Vermelha, num tempo romântico onde as obras eram feitas dentro do prazo e sem licitações de emergência. . .

©Augusto Malta A grande motivação para a Exposição foi mostrar ao Brasil e às autoridades estrangeiras a nova Capital da República que acabara de ser urbanizada pelo prefeito Pereira Passos e saneada por Oswaldo Cruz.

Pavilhão do Distrito Federal Acervo Olínio Coelho ©Augusto Malta Na república recém proclamada, a ideia era ressaltar a capacidade empreendedora do Brasil, usando uma arquitetura efêmera comum na época, em que Pavilhões sofisticados eram demolidos após os eventos.

©Augusto Malta Pavilhão de Minas Gerais Pavilhão de São Paulo Acervo Olínio Coelho O governo federal construiu todos os pavilhões e os cedeu gratuitamente aos expositores, que trouxeram mais de 100 mil produtos que foram transportados sem custos pela EFCB. E pensar que o país já foi assim…

Pavilhão da Bahia Acervo Olínio Coelho ©Augusto Malta O Brasil dava muita importância às Exposições de Negócios, tendo participado das Exposições de 1862 em Londres, 1867 em Paris, 1873 em Viena, 1876 na Filadélfia, 1889 em Paris e em 1904 em Saint Louis.

©Augusto Malta Em clima de Belle Époque, foram mais de 1 milhão de visitantes quando o Rio tinha 800 mil habitantes.

©Augusto Malta Nesta via férrea em miniatura, uma charmosa Maria Fumaça transportava os visitantes entre os Pavilhões.

Bombardeio na Revolução de 1935 Pavilhão das Indústrias ©Augusto Malta O Pavilhão das Indústrias era a antiga Escola Militar, que após a Exposição se transformou no 3ª Regimento de Infantaria, o qual foi bombardeado na revolução comunista de 1935 e acabou sendo demolido.

Pavilhão das Indústrias ©Augusto Malta Neste Pavilhão foram apresentados produtos de mais de 700 estabelecimentos industriais, destacando-se 61 fabricantes de calçados, 29 de chapéus e 19 da indústria têxtil.

Pavilhão de Portugal (Palácio Manuelino) Uma das presenças mais aguardadas era a do rei de Portugal, Don Carlos I, mas ele foi assassinado em Lisboa num atentado, poucos meses antes do início da Exposição. ©Augusto Malta

Jardim Botânico ©Augusto Malta O Jardim Botânico, que também comemorava 100 anos em 1908, participou com plantas selecionadas.

Pavilhão Egípcio (Pavilhão da Música) Teatro João Caetano Acervo Olíneo Coelho ©Augusto Malta Pavilhão de Máquinas Pavilhão do Corpo de Bombeiros Além de muita música, o Teatro João Caetano estava lá com atrações durante os 3 meses da Exposição.

Fábrica de Tecidos Bangu Jardins, Caça e Pesca Correios e Telégrafos ©Augusto Malta Anexo de Portugal (Belas Artes) Café e Cacau Santa Catarina Agricultura E para a festa ficar completa, havia também 2 restaurantes, um rinque de patinação, queima de fogos e até um cinematographo que passava filmes curtos de vários gêneros, já produzidos no Brasil.

©Augusto Malta Mesmo com parte da iluminação sendo a gás, foram usadas 8. 000 lâmpadas e 30 arcos de vapor de mercúrio.

Aqui temos uma boa ideia sobre a base da economia brasileira nos primeiros anos do século XX.

A Exposição deu ênfase em estatísticas para mostrar que o Brasil estava crescendo, que a febre amarela tinha sido erradicada no anterior, e que menos gente estava morrendo de varíola e peste bubônica.

Carros usados pelas autoridades durante a exposição. Velhos tempos em que o Rio tinha mais do triplo da população de São Paulo, em Belo Horizonte eram só 17 mil, e que o Coeficiente de Nupcialidade (êta ferro… rs) do Rio era quase a metade do de Niterói. (Ah, bão…)

Av. Portugal atual rc da U o r er o at d s te r an u e t Pas Av. Portão Monumental Instituto Benjamin Constant a ©Augusto Malta A construção do bondinho do Pão de Açúcar começou na época da Exposição e terminou em 1912.

Museu de Ciência da Terra, onde funcionava a CPRM, na Av. Pasteur Pavilhão dos Estados ©Augusto Malta De todos, somente o Pavilhão dos Estados sobreviveu inteiro e é hoje o Museu de Ciência da Terra.

acervo Olinio Coelho Escola Municipal Minas Gerais, na Av. Pasteur Pavilhão de Minas Gerais ©Augusto Malta Já o primeiro pavimento do Pavilhão de Minas Gerais se transformou na Escola Municipal Minas Gerais.

Restaurante Rústico ©Augusto Malta Restaurante Pão de Açúcar Eram 2 restaurantes no evento e o que existe hoje na Praia Vermelha está onde era o Restaurante Rústico.

Morro da Babilônia 25 37 34 35 36 Praia Vermelha 39 16 27 20 19 28 21 22 23 32 33 38 17 18 31 26 30 29 13 8 9 14 11 15 7 3 2 10 12 24 Morro da Urca 1 – Portão Monumental 2 – Exposição de carros da E. F. C. B 3 – Baias para cavalos 4 – Exposição de madeiras em toras 5 – Palácio dos Estados 6 – Coreto 3 4 7 – Pavilhão das Máquinas 8 – Pavilhão das Viaturas 9 – Artes Liberais 10 – Pavilhão da Imprensa 11 – Pavilhão da Bahia 12 - Pavilhão de Minas Gerais 6 5 6 1 19 – Casa de Santa Catarina 20 – Bar 21 – Cinema 22 – Indústria Herm Stoltz 23 – Fábrica Bangu 24 – Corpo de Bombeiros 25 – Pavilhão Egípcio (Música) 26 – Pavilhão do Café e Cacau 27 – Correios e Telégrafos 28 – Pavilhão da Agricultura 29 – Teatro João Caetano 30 – Anexo de Portugal (Belas Artes) 31 – Corpo de Saúde do Exército 32 – Pavilhão das Indústrias 33 – Pavilhão Português (Palácio Manuelino) 34 – Rinque de Patinação 35 – Teatro 36 – Cinema 37 – Restaurante Rústico 38 – Restaurante Pão de Açúcar 39 - Terraço 13 – Baias para o gado Vacum 14 – Jardim Botânico 15 – Pavilhão de São Paulo 16 – Pavilhão de Jardins, Caça e Pesca 17 – Assistência Municipal 18 – Pavilhão do Distrito Federal O mapa do evento, que contava inclusive com baias para cavalos e para o gado vacum.

Morro da Babilônia ço Verm Terra Praia elha Corpo de Saúde Exército DF Correios Bar Baias Para gado Pavilhão de Viaturas Caça e Pesca Jardim Botânico Bahia Praça Av. Pasteur Brasil Agricultura Fábrica Bangu Anexo Portugal Teatro Corpo de (Belas João Bombeiros Artes) Caetano SP Estados Portão Monumental MG Av Portugal (Palácio Restaurante Pão de Açúcar Manuelino) Pavilhão Egípcio (Música) . P ort uga l Cinema Pavilhão das Indústrias Restaurante Rústico IM E Baias Pavilhão das para cavalos Máquinas Iate Clube do RJ Morro da Urca (Superposição originalmente postada por Rafael Netto) Esta superposição de imagens nos ajuda a inserir a Exposição no contexto do Rio de hoje.

Morro da Babilônia Corpo de Saúde Exército DF Correios Bar Baias Para gado Pavilhão de Viaturas Caça e Pesca Jardim Botânico Bahia Praça Av. Pasteur Brasil Agricultura elha Fábrica Bangu SP Anexo Portugal Teatro Corpo de (Belas João Bombeiros Artes) Caetano CPRM Portão Monumental Escola MG . P ort uga l ço Verm Terra Praia Portugal (Palácio Restaurante Pão de Açúcar Manuelino) Pavilhão Egípcio (Música) Av Cinema Pavilhão das Indústrias Restaurante Atual IM E Baias Pavilhão das para cavalos Máquinas Iate Clube do RJ Morro da Urca (Mapa originalmente postado por Rafael Netto) A Praia Vermelha e parte da Urca, hoje. FIM