A EUROPA E O MUNDO NO LIMIAR DO

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A EUROPA E O MUNDO NO LIMIAR DO SÉCULO XX

A EUROPA E O MUNDO NO LIMIAR DO SÉCULO XX

A SUPERIORIDADE ECONÓMICO/FINANCEIRA EUROPEIA Ø Principais países industrializados a nível mundial: Inglaterra, França e

A SUPERIORIDADE ECONÓMICO/FINANCEIRA EUROPEIA Ø Principais países industrializados a nível mundial: Inglaterra, França e Alemanha; Ø a Europa produzia metade da produção industrial mundial; Ø a Europa controlava o comércio a nível mundial e aqui se situavam os portos mais importantes; Ø os grandes Bancos eram europeus; Ø a Europa controlava economicamente as suas colónias africanas e asiáticas.

A SUPERIORIDADE DEMOGRÁFICA EUROPEIA ØA Europa era o continente populoso onde vivia cerca de

A SUPERIORIDADE DEMOGRÁFICA EUROPEIA ØA Europa era o continente populoso onde vivia cerca de ¼ da população mundial; Øera onde se situavam os maiores centros urbanos; Øfoi, durante muito tempo, fornecedora de emigrantes que foram ocupando outros continentes.

A SUPERIORIDADE CIENTÍFICA E CULTURAL EUROPEIA Ø Até 1914 todos os prémios científicos Nobel

A SUPERIORIDADE CIENTÍFICA E CULTURAL EUROPEIA Ø Até 1914 todos os prémios científicos Nobel foram atribuídos a europeus; Ø as mais importantes universidades, academias literárias e de artes, museus e bibliotecas situavam-se em solo europeu; Ø a Europa exportava a moda e os seus estilos de vida; Ø a Europa exportava as suas línguas e culturas.

O PESO DA EUROPA NO MUNDO - 1880 In Rumos da História 9, Caderno

O PESO DA EUROPA NO MUNDO - 1880 In Rumos da História 9, Caderno de Actividades do Aluno, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

A SUPERIORIDADE POLÍTICA EUROPEIA ØA Europa controlava politicamente vastas áreas dos continentes africano e

A SUPERIORIDADE POLÍTICA EUROPEIA ØA Europa controlava politicamente vastas áreas dos continentes africano e asiático através do colonialismo e imperialismo.

IMPERIALISMO/COLONIALISMO Ø Sistema político em que nações mais poderosas dominam vastos territórios mesmo se

IMPERIALISMO/COLONIALISMO Ø Sistema político em que nações mais poderosas dominam vastos territórios mesmo se politicamente independentes. Ø Forma de domínio económico, político, social, cultural e até religioso, exercido por um país mais poderoso sobre populações autóctones que vivem separadas geograficamente desse país com o intuito essencial de fazer a sua exploração económica.

O MUNDO CERCA DE 1850 In Rumos da História 9, Aníbal Barreira e Mendes

O MUNDO CERCA DE 1850 In Rumos da História 9, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

REVISTA DOIS MUNDOS (1896) (…) são cinco ou seis países que detêm a maior

REVISTA DOIS MUNDOS (1896) (…) são cinco ou seis países que detêm a maior parte da riqueza do Mundo (…) (Grã-Bretanha, França, Alemanha, Holanda, Bélgica). O seu grande negócio consiste em investir vultuosos capitais noutros países, retirando daí enormes benefícios. Eles são senhores de terras longínquas, donde lhes vêm os lucros sem precisarem de lá por os pés; (…) Fazem cultivar em seu proveito territórios imensos, por legiões de negros, de chineses e até mesmo de brancos (…), possuem minas e fábricas de que recebem os dividendos sem jamais as terem visto com os seus próprios olhos; numa palavra: enriquecem com o trabalho dos outros.

INTERESSES COLONIAIS “A política colonial é filha da política industrial. Para os estados ricos,

INTERESSES COLONIAIS “A política colonial é filha da política industrial. Para os estados ricos, onde os capitais abundam e se acumulam rapidamente, onde as manufacturas estão em vias de constante crescimento, a exportação é um factor essencial da prosperidade pública. As colónias são, para os países ricos, um lugar vantajoso para o investimento de capitais. ” Julles Ferry, Discours (1885)

A EXPLORAÇÃO COLONIAL EUROPEIA In Rumos da História 9, Aníbal Barreira e Mendes Moreira,

A EXPLORAÇÃO COLONIAL EUROPEIA In Rumos da História 9, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

MOTIVOS DA INTENSIFICAÇÃO DO COLONIALISMO E IMPERIALISMO NO SÉCULO XIX Ø Necessidade de matérias-primas;

MOTIVOS DA INTENSIFICAÇÃO DO COLONIALISMO E IMPERIALISMO NO SÉCULO XIX Ø Necessidade de matérias-primas; Ø necessidade de mão-de-obra barata; Ø necessidade de expandir os mercados; Ø necessidade de colocação de capitais; Ø necessidade de cada potência se afirmar como mais poderosa e mais forte do ponto de vista económico, político, religioso, cultural e militar.

ÁFRICA O CONTINENTE MAIS COBIÇADO ØTerritório extenso e pouco conhecido; Øcontinente muito rico em

ÁFRICA O CONTINENTE MAIS COBIÇADO ØTerritório extenso e pouco conhecido; Øcontinente muito rico em matériasprimas; Øhabitado por povos considerados inferiores e não civilizados que podiam fornecer mão-de-obra barata.

EXPLORAÇÃO ECONÓMICA EXPORTAÇÃO DE MODELOS “ Os missionários fazem… de povos selvagens… pessoas alegres,

EXPLORAÇÃO ECONÓMICA EXPORTAÇÃO DE MODELOS “ Os missionários fazem… de povos selvagens… pessoas alegres, trabalhadoras, civilizadas. ” In Flama, ANO VI, Nº 85, 21 DE OUTUBRO DE 1949, pág. 12

OS GRANDES EXPLORADORES EUROPEUS DOS FINAIS DO SÉCULO XIX

OS GRANDES EXPLORADORES EUROPEUS DOS FINAIS DO SÉCULO XIX

EXPLORAÇAO DE ÁFRICA (1850 -1885) In Rumos da História 9, Aníbal Barreira e Mendes

EXPLORAÇAO DE ÁFRICA (1850 -1885) In Rumos da História 9, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

DAVID LIVINGSTONE (1813 -1873) ØMissionário e explorador inglês que explorou o interior do continente

DAVID LIVINGSTONE (1813 -1873) ØMissionário e explorador inglês que explorou o interior do continente africano entre 1849 e 1873. In JORNAL DE VIAGENS E AVENTURAS DE TERRA E MAR, Nº 34, 2º VOLUME, 18 DE JANEIRO DE 1880, pág. 84

DAVID LIVINGSTONE – RECEPÇÃO ENTRE OS MANGANJAS / TRANSPORTE DO CADÁVER DO DOUTOR PELOS

DAVID LIVINGSTONE – RECEPÇÃO ENTRE OS MANGANJAS / TRANSPORTE DO CADÁVER DO DOUTOR PELOS INDÍGENAS In JORNAL DE VIAGENS E AVENTURAS DE TERRA E MAR, Nº 37, 2º VOLUME, 8 DE FEVEREIRO DE 1880, pág. 116 In JORNAL DE VIAGENS E AVENTURAS DE TERRA E MAR, Nº 43, 2º VOLUME, 21 DE MARÇO DE 1880, pág. 187

HENRIQUE STANLEY Ø Jornalista e explorador inglês que explorou o interior do continente africano,

HENRIQUE STANLEY Ø Jornalista e explorador inglês que explorou o interior do continente africano, entre 1871 e 1889, financiado por um jornal americano. In JORNAL DE VIAGENS E AVENTURAS DE TERRA E MAR, Nº 44, 2º VOLUME, 28 DE MARÇO DE 1880, pág. 204

PIERRE DE BRAZZA ØExplorador francês cujas explorações em África deram origem à colónia francesa

PIERRE DE BRAZZA ØExplorador francês cujas explorações em África deram origem à colónia francesa do Congo. In Rumos da História 9, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

HERMENEGILDO CAPELO (1841 -1917) E ROBERTO IVENS (1850 -1898) Ø Oficiais da Marinha que

HERMENEGILDO CAPELO (1841 -1917) E ROBERTO IVENS (1850 -1898) Ø Oficiais da Marinha que exploraram o interior do continente africano em várias viagens; Ø uniram Angola a Moçambique por terra, numa viagem que teve a duração de catorze meses. In Rumos da História 9, Aníbal barreira e Mendes Moreira, ASA EDITORES

SERPA PINTO (1846 -1900) ØOficial do exército que explorou o interior do continente africano.

SERPA PINTO (1846 -1900) ØOficial do exército que explorou o interior do continente africano. In JORNAL DE VIAGENS E AVENTURAS DE TERRA E MAR, Nº 5, 1879, pág. 49

ATAQUE AO EXPLORADOR SERPA PINTO In JORNAL DE VIAGENS E AVENTURAS DE TERRA E

ATAQUE AO EXPLORADOR SERPA PINTO In JORNAL DE VIAGENS E AVENTURAS DE TERRA E MAR, Nº 30, 2º VOLUME, 21 DE DEZEMBRO DE 1879, pág. 36

SERPA PINTO EM EXPEDIÇÃO CONFERÊNCIA DE 16 DE JUNHO DE 1879, LISBOA In JORNAL

SERPA PINTO EM EXPEDIÇÃO CONFERÊNCIA DE 16 DE JUNHO DE 1879, LISBOA In JORNAL DE VIAGENS E AVENTURAS DE TERRA E MAR, Nº 16, 14 DE SETEMBRO DE 1879, pág. 181 In JORNAL DE VIAGENS E AVENTURAS DE TERRA E MAR, Nº 7, 13 DE JULHO DE 1879, pág. 81

NEGROS In JORNAL DE VIAGENS E AVENTURAS DE TERRA E MAR, Nº 7, 13

NEGROS In JORNAL DE VIAGENS E AVENTURAS DE TERRA E MAR, Nº 7, 13 DE JULHO DE 1879, pág. 84 In JORNAL DE VIAGENS E AVENTURAS DE TERRA E MAR, Nº 9, 27 DE JULHO DE 1879, pág. 97

RACISMO Ø Defende a superioridade de certas “raças” relativamente a “outras”, o que legitima

RACISMO Ø Defende a superioridade de certas “raças” relativamente a “outras”, o que legitima o domínio ou mesmo a supressão das raças consideradas inferiores. In Rumos da História 9, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA

Julles Ferry, Discours (1885) “É preciso dizer abertamente que as raças superiores têm um

Julles Ferry, Discours (1885) “É preciso dizer abertamente que as raças superiores têm um direito para com as raças inferiores porque têm o dever de as civilizar. ”

FINALIDADES DAS VIAGENS DE EXPLORAÇÃO AO CONTINENTE AFRICANO GEOGRÁFICO/ CIENTÍFICA POLÍTICA ECONÓMICA

FINALIDADES DAS VIAGENS DE EXPLORAÇÃO AO CONTINENTE AFRICANO GEOGRÁFICO/ CIENTÍFICA POLÍTICA ECONÓMICA

BIBLIOGRAFIA Crisanto, Natércia; Simões, Isabel; Mendes, J. Amado, Olhar a História 9, Porto Editora

BIBLIOGRAFIA Crisanto, Natércia; Simões, Isabel; Mendes, J. Amado, Olhar a História 9, Porto Editora Barreira, Aníbal; Moreira, Mendes, Rumos da História 9, Edições Asa

AUTORIA ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES

AUTORIA ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES