A escola que se quer e a perspectiva

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A escola que se quer e a perspectiva construtivista Papel da escola não é

A escola que se quer e a perspectiva construtivista Papel da escola não é ensinar conteúdos com um fim em si mesmo Desigualdade Individualismo Violência e opressão Mas provocar o desenvolvimento de novas formas de pensar e agir

Tensão permanente do currículo escolar REPRODUÇÃO - repasse às novas gerações dos conhecimentos acumulados

Tensão permanente do currículo escolar REPRODUÇÃO - repasse às novas gerações dos conhecimentos acumulados nas Ciências, das Artes, das Humanidades, entre outras áreas. Conhecimento universal. Sobrevivência da sociedade. MUDANÇA - Questionar conhecimentos universais - Novos conhecimentos e abordagens - Crítica (Gimeno Sacristán e Pérez Gómez, 2000, p. 23).

 • Na reconstrução pessoal deste conhecimento e na busca de vias de ação

• Na reconstrução pessoal deste conhecimento e na busca de vias de ação para a vida social, de participação ativa nos rumos de sua vida e da sociedade, é que estes conhecimentos tomam sentido e tem valor como “ferramentas”.

sem intencionalidade ensinam tanto ou mais que o currículo planejado Currículo “oculto” (Gimeno Sacristán,

sem intencionalidade ensinam tanto ou mais que o currículo planejado Currículo “oculto” (Gimeno Sacristán, 2000, p. 43) Experiências vividas na escola Livro: O Currículo: uma reflexão sobre a prática. 3 ed. Porto Alegre: Art. Med, 2000.

currículo “oculto” (Gimeno Sacristán, 2000, p. 43) Positivo ou negativo? Vivência: aluno inclusão Vivência:

currículo “oculto” (Gimeno Sacristán, 2000, p. 43) Positivo ou negativo? Vivência: aluno inclusão Vivência: ambiente sujo Questionar e refletir sobre o cotidiano/ lúdico Transformar o currículo oculto em intencional: discutir o que é aprendido na vivência dentro da escola- reconstrução da sociedade porque introduz formas de ver e pode fomentar outras descobertas

Diferenças sociais de origem Status quo - manutenção Desigualdade não é natural, mas derivada

Diferenças sociais de origem Status quo - manutenção Desigualdade não é natural, mas derivada das condições de vida e do capita cultural. Conceito de capital cultural (Bourdieu): crianças de meios mais desfavorecidos apresentam pior desempenho na escola não porque se esforcem menos. O “patrimônio” familiar – a cultura – transmitido por herança às futuras gerações entre famílias de classe social favorecida prevalece, facilitando o melhor desempenho.

Meritocracia: o ponto de partida para o acesso das pessoas aos bens e serviços

Meritocracia: o ponto de partida para o acesso das pessoas aos bens e serviços é diferentes em grupos populacionais! Capital cultural diferente do escolar.

 • Democratização dos conhecimentos é fundamental, dando chance a todos de aprender e

• Democratização dos conhecimentos é fundamental, dando chance a todos de aprender e chegarem onde escolherem chegar. • Barreiras: formação dos professores, métodos de ensino, organização curricular e política. - OBS: BNCC - Base Nacional Curricular Comum tem como objetivo estabelecer os objetivos de aprendizagem de todos(as) estudantes da educação básica no Brasil. Construtivismo: útil à transformação da escola e do ensino de Ciências (POZZO e CRESPO, 2009)

 • Na escola deve ocorrer a interação com a cultura científica (Ciência), engajando

• Na escola deve ocorrer a interação com a cultura científica (Ciência), engajando o aluno em um processo de diálogo com novos conhecimentos com aceitação e questionamento do que é apresentado. – Para as concepções construtivistas: este questionamento fará parte da troca intelectual necessária à reconstrução, em um patamar de superioridade, do próprio pensar.

Partir do aluno Construtivismo Conceitos fundamentais. Aprendizagem de fatos, conceitos, procedimentos e atitudes. Reestruturação

Partir do aluno Construtivismo Conceitos fundamentais. Aprendizagem de fatos, conceitos, procedimentos e atitudes. Reestruturação cognitiva Como avançar para a reconstrução dos conhecimentos socialmente valorizados e dos novos (criação) Limitante “Libertador”

Aulas na concepção construtivista: • partir do individual, do visível, do cotidiano ou do

Aulas na concepção construtivista: • partir do individual, do visível, do cotidiano ou do concreto, sugerindo ao aluno tecer relações e análises para se chegar ao conhecimento sistematizado. • Ao final da aula que as explicações do professor e sínteses teóricas são recomendadas- o conteúdo e o ponto a se chegar – objetivo – devem constar no planejamento de ensino do professor.