A Cultura de Paz se faz com a

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A Cultura de Paz se faz com a Educação para a Paz (EP) !

A Cultura de Paz se faz com a Educação para a Paz (EP) ! Prof. Nei Alberto Salles Filho Núcleo de Estudos e Formação de Professores em Educação para a Paz e Convivências Email: nei 1@outlook. com NEP/UEPG 2015

De onde conto sobre a EP. . . • Universidade Estadual de Ponta Grossa-

De onde conto sobre a EP. . . • Universidade Estadual de Ponta Grossa- Paraná. Abrangência em 10 municípios da região (2 mil professores com formação continuada (oficinas/cursos) através do. . . • Projeto de extensão NEP/UEPG – Foco em alternativas às violências e convivências escolares • Período (2008 -2015) Trabalho com adultos (PQ? ? ? ) • (*) NEP – 2008 -2011 – professores; • 2012 – Assistentes Sociais, Psicólogos (CRAS, CREAS, Instituições de Contraturno Social) • Parceria com Instituto Mundo Melhor (Material didático) • 2013 – Advogados. . . (Defensoria, Promotoria, OAB)

Fragmentos conceituais Todo conhecimento tem sua origem na experiência social. (Miguel Arroyo, 2013) NEP/Extensão

Fragmentos conceituais Todo conhecimento tem sua origem na experiência social. (Miguel Arroyo, 2013) NEP/Extensão Abordagem Complexa (. . . ) pensamento complexo visa mover, conjugar, articular os diversos saberes compartimentados nos mais variados campos do conhecimento, sem perder a essência e a particularidade de cada fenômeno, religando matéria e espírito, natureza e cultura, sujeito e objeto, objetividade e subjetividade, arte, ciência, filosofia. Considera igualmente o pensamento racional-lógico-científico e o mítico-simbólico-mágico. (Edgar Morin, 2001)

O que é Paz? Bem. . . Tudo o que promove, constroi, desenvolve, faz

O que é Paz? Bem. . . Tudo o que promove, constroi, desenvolve, faz crescer positivamente. . . O que é Violência? Mal. . . Tudo o que destrói, atrapalha o desenvolvimento, faz crescer negativamente. . . O que são Conflitos? Divergência. . Traço definidor do ser humano. . . Olhar amplo sobre VIOLÊNCIAS como desenvolvimento + entendimento da PAZ + clareza que CONFLITOS são inerentes ao ser humano e podem ser fonte de crescimento EDUCAÇÃO PARA A PAZ =

PROPOSIÇÃO REFLEXIVA As propostas ou projetos que pretendam inserir a Cultura de Paz /

PROPOSIÇÃO REFLEXIVA As propostas ou projetos que pretendam inserir a Cultura de Paz / EDUCAÇÃO PARA PAZ nas práticas pedagógicas, ganham amplitude ao considerar a relação complexa entre violência-paz-conflito, na visão conjunta entre aspectos sociais, psicológicos, ambientais e espirituais. . . PORÉM, devidamente refletidos pelo conjunto de EDUCADORES E EDUCADORAS e nos processos de Gestão Escolar nos referidos projetos pedagógicos em continua construção! (professor sai e leva!) Formação de professores: formação inicial, formação continua *** FORMAÇÃO + Demanda escolar = PROJETO PILOTO

Johann Galtung (1960 – História***) Paz negativa: ausência de guerras, ditaduras ou religião (Paz

Johann Galtung (1960 – História***) Paz negativa: ausência de guerras, ditaduras ou religião (Paz pelo medo). Paz postitiva: ausência de violência por construção de atitudes não violentas e pacíficas. A paz se cria e se constrói com a superação das realidades sociais perversas. A paz se cria e se constrói com a edificação incessante da justiça social. (Paulo Freire, 1986) *video

1 Algumas perspectivas da violência (GALTUNG e outros) Violências diretas ou estruturais – injustiças

1 Algumas perspectivas da violência (GALTUNG e outros) Violências diretas ou estruturais – injustiças 1. Violência clássica = guerra – homicídio *** 2. Pobreza em geral = privação material(questões básicas )** 3. Repressão ou privação de direitos humanos (Liberdade, processos democráticos) ** 4. A alienação = necessidades “superiores” desenvolvimento humano, cultural, espiritual ****

2 O cotidiano dos Conflitos é uma das aracterísticas definidoras da Escola: (Vinyamata e

2 O cotidiano dos Conflitos é uma das aracterísticas definidoras da Escola: (Vinyamata e outros) Conflitos entre professores Entre professores e alunos Professores e pais Professores e direção Entre pais, entre alunos Entre escola, administração. . . comunidade. . . (natureza conflituosa … COMO A VIDA!!!)

3 Educação para a Paz (EP): (JARES e outros) EP éa resolução não violenta

3 Educação para a Paz (EP): (JARES e outros) EP éa resolução não violenta dos conflitos; EP é NÃO-aceitar as violências em todas as formas (física, psicológica, estrutural, ambiental etc); EP é entender a importância da tolerância frente a diversidade que marca o século XXI; EP é a mediação/solução dos conflitos; É a construção de convivências positivas, fortelecida por valores tecidos em conjunto; Competências cognitivo-afetivas, sociais, ambientais

Perspectiva de uma Educação para a Paz ou Educação para uma Cultura de Paz

Perspectiva de uma Educação para a Paz ou Educação para uma Cultura de Paz O espaço a ser preenchido é formado pelas convivências cotidianas, pautadas em valores humanos e no processo de mediação dos conflitos, com foco em diálogo crítico, empatia, sensibilidade, solidariedade Prevenção X Repressão Paz pela Paz e não pelo medo.

SOBRE EDUCAR… Educação é um ato dialógico e, ao mesmo tempo, rigoroso, intuitivo, imaginativo,

SOBRE EDUCAR… Educação é um ato dialógico e, ao mesmo tempo, rigoroso, intuitivo, imaginativo, afetivo. PARA ISSO precisamos de: amorosidade; respeito aos outros, tolerância; humildade, gosto pela alegria e pela vida, disponibilidade à mudança; recusa ao fatalismo; abertura ao novo, identificação com a esperança. (FREIRE, 2006)

Organismos Internacionais ONU - UNESCO • 2001 -2010 – Década – Cultura de Paz

Organismos Internacionais ONU - UNESCO • 2001 -2010 – Década – Cultura de Paz • 2005 – 2014 – Década – Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS) • Agenda pós-2015: • Educação para a Cidadania Global- (ECG) • A ECG recorre à ajuda de muitas áreas correlatas, como educação para os direitos humanos, a educação para a paz e a educação para a compreensão internacional, e está alinhada aos objetivos da educação para o desenvolvimento sustentável (EDS)

ONU – UNESCO • Para pós-2015: • A UNESCO, a agência especializada da ONU

ONU – UNESCO • Para pós-2015: • A UNESCO, a agência especializada da ONU para a educação, considera a educação para a paz e o desenvolvimento sustentável como o objetivo maior de seu programa de educação para os próximos oito anos. . (ECG, Unesco)

Plano Nacional de Educação – 2014 -2024 • PL – Paulo Paim - 2009

Plano Nacional de Educação – 2014 -2024 • PL – Paulo Paim - 2009 • Lei 13. 005 de 25/06/14 • META 7 - "Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidade com melhorias do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o Ideb”.

Plano Nacional de Educação – 2014 -2024 • 7. 23 "garantir políticas de combate

Plano Nacional de Educação – 2014 -2024 • 7. 23 "garantir políticas de combate à violência na escola, inclusive pelo desenvolvimento de ações destinadas a capacitação de educadores para a detecção de sinais de suas causas, como a violência doméstica e sexual, favorecendo a adoção de providências adequadas para promover a construção da cultura de paz e um ambiente dotado de segurança para a comunidade“

Desdobramento do PNE nos PEEs e nos PMEs – o que pode ser pensado

Desdobramento do PNE nos PEEs e nos PMEs – o que pode ser pensado a partir daqui? ? ? • Diretrizes para Cultura de Paz/Educação para a Paz? Grupo de trabalho ? • Avaliação de planos quanto à Cultura de Paz e estratégias para violência e clima escolar? • Fomento às práticas? (Inovação Pedagógica) • . .

Princípios da Educação para a Paz (Dias de Cerio) 1 "CULTIVO DE VALORES" Autonomia,

Princípios da Educação para a Paz (Dias de Cerio) 1 "CULTIVO DE VALORES" Autonomia, cooperação, solidariedade e contra-valores discriminação, intolerância, conformismo; TANTO PARA PROFESSORES COMO PARA ALUNOS !!! 2 "APRENDER CONVIVÊNCIAS" Consigo mesmo e com os demais. Vivências de Paz na escola. EM QUE AS DIVERSAS DISCIPLINAS PODEM CONTRIBUIR ? Educar para a Paz como Tema Trasnversal !

3 "FACILITAR EXPERIÊNCIAS E VIVÊNCIAS" Facilitar boas experiências de paz e não-violência na escola;

3 "FACILITAR EXPERIÊNCIAS E VIVÊNCIAS" Facilitar boas experiências de paz e não-violência na escola; NAS AULAS, NO PÁTIO, NOS INTERVALOS, NA GESTÃO E CLIMA ESCOLAR. 4 "EDUCAR NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS" Estimular formas de mediação de conflitos e violências, sempre respeitando a dignidade humana e o direito dos mais fragilizados (crianças, adolescentes e mulheres). PARA TODOS OS NÍVEIS, PROFESSSORES, FUNCIONÁRIOS, ALUNOS e COMUNIDADE ESCOLAR! Justiça Restaurativa *

5 "DESENVOLVER O PENSAMENTO CRÍTICO" Explicitar pontos de vista e criticar qualquer forma de

5 "DESENVOLVER O PENSAMENTO CRÍTICO" Explicitar pontos de vista e criticar qualquer forma de injustiça, sem dogmatismo, sem fanatismo. Dialogar sobre a real necessidade de “consumo”, sobre o futuro sustentável no planeta. 6 "COMBATER AS VIOLÊNCIAS NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO" Cinema, TV, Livros, HQs, criar outras formas de “ver” os mesmos programas, filmes, etc. Ex: O cravo brigou com a rosa ? E a Terezinha de Jesus?

7 "EDUCAR PARA A TOLER NCIA E DIVERSIDADE" Diferenças que podem aproximar, abertura ao

7 "EDUCAR PARA A TOLER NCIA E DIVERSIDADE" Diferenças que podem aproximar, abertura ao outro. Construção de caminhos que aproximem. “TODAS AS…FOBIAS” 8 "EDUCAR PARA O DIÁLOGO E PARA A ARGUMENTAÇÃO RACIONAL” Linguagem, diálogo, argumentação, palavras, reflexões. Olhar, ouvir, falar e sentir, com qualidade!!!

CULTURA E EDUCAÇÃO SE CONSTROI COM EDUCAÇÃO PARA A PAZ

CULTURA E EDUCAÇÃO SE CONSTROI COM EDUCAÇÃO PARA A PAZ

Referencias básicas DELORS, J. Educação: um tesouro à descobrir. São Paulo: Cortez, 1998. MARTINELLI,

Referencias básicas DELORS, J. Educação: um tesouro à descobrir. São Paulo: Cortez, 1998. MARTINELLI, M. Aulas de transformação: o programa de educação em valores humanos, São Paulo: Peirópolis, 1996. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. PEREIRA, I. L. e HANNAS, M. L. Nova prática pedagógica: propostas para uma nova abordagem curricular. São Paulo: Editora Gente, 2000. RAYO, J. T. Educação em direitos humanos: rumo a uma perspectiva global. Porto Alegre: ARTMED, 2004. YUS, R. Educação Integral: uma abordagem holística para o século XX. Porto Alegre: ARTMED, 2002.

LINHARES, C. (org). Compartilhando o mundo com Paulo Freire São Paulo: Cortez: Instituto Paulo

LINHARES, C. (org). Compartilhando o mundo com Paulo Freire São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2003. JARES, X. Educação para a paz: sua teoria e sua prática. Porto Alegre: ARTMED, 2002. TILMANN, D. Atividades com valores para crianças de 3 a 6 anos. São Paulo: Brahma Kumaris, 2002. (* 7 a 14) (* Jovens) WEIL, P. A mudança de sentido e o sentido da mudança. RJ: Ed. Rosa dos Tentos, 2000. SERRANO, G. P. Educação em valores: como educar para a democracia. Porto Alegre: ARTMED, 2002. DISKIN, L. Paz, como se faz? Semeando cultura da paz nas escolas. Rio de Janeiro: Governo do Estado do Rio de Janeiro, UNESCO, Associação Palas Athena, 2002. DREW, N. A paz também se aprende. São Paulo: Gaia, 1990. PUEBLA, E. Educar com o coração: uma educação que desenvolve a intuição. São Paulo: Peirópolis, 1997.