A CRIAO E ANULAO DOS ESTRANHOS ZYGMUNT BAUMAN
A CRIAÇÃO E ANULAÇÃO DOS ESTRANHOS
ZYGMUNT BAUMAN v 1925 – 2017 (91 anos) polonês v Influências: Marx / Adorno / Jacques errida / Georg Simmel / Gramsci / Stanislaw Ossoeski v Tradição: marxista concepção humanista do marxismo. v 1997 “O mal estar da pós modernidade” v 2000 Modernidade líquida.
² Todas as sociedades produzem estranhos. ² Pessoas que não se encaixam no mapa cognitivo, moral ou estético do mundo. ² Uniforme poder em ação. ² O Estado que vestiu homens de uniforme, de modo que estes pudessem ser reconhecidos e instruídos para pisar, foi o Estado que se encarou como a fonte, o defensor e a única garantia da vida ordeira: a ordem que protege o dique do caos. ” (p. 28).
v Constituir a ordem guerra de atrito contra os estranhos e diferentes. v Duas alternativas: ANTROPOFÁTICA assimilação ANTROPOÊMIA banir / “vomitar”/ excluir v Sociedade Moderna aniquilação cultural e física dos estranhos e do diferente mutilando e corrigindo. v “Pós modernidade” IDENTIDADE = tarefa individual e da responsabilidade do indivíduo projetos de vida individuais.
v Vida atual destituída da suposta solidez e continuidade que costumavam ser a marca registrada da modernidade. v Mundo pós moderno vida numa condição de incerteza permanente e irredutível. v “Medo ambiente”: 1. Nova desordem do mundo 2. Desregulação universal liberdade concedida ao capital / mercado 3. Outras redes de segurança família, vizinhança, redes sociais --. CONSUMISMO. 4. Indeterminação / incerteza meios de comunicação / indústria da imagem.
v “Essa é a identidade que se ajusta ao mundo em que a arte de esquecer é um bem não menos, se não mais, importante do que a arte de memorizar, em que esquecer, mais do que aprender, é a condição de contínua adaptação, em que sempre novas coisas e pessoas entram e saem sem muita ou qualquer finalidade do campo de visão da inalterada câmara da atenção, e em que a própria memória é como uma fita de vídeo, sempre pronta a ser apagada a fim de receber novas imagens, e alardeando uma garantia para toda a vida exclusivamente graças a essa admirável perícia de uma incessante auto obliteração.
v Estranhos de hoje subprodutos meios de produção da identidade. v LIBERDADE relação de poder v “Eles são úteis precisamente em sua qualidade de estranhos: sua estranheza deve ser protegida e cuidadosamente preservada. ” (p. 43). v Tempos pós modernos concordância quase universal de que a diferença não é meramente inevitável, porém boa, preciosa, e precisando de proteção, de cultivo. (p. 44).
v Medir a liberdade em termos relativos e não absolutos. v Estranhos “(…) são pessoas que você paga pelos serviços (…). Em nenhum momento realmente, os estranhos comprometem a liberdade do consumidor de seus serviços. ” (p. 41). v Estranhos falta de PODER. v Estranhos modernos marca do gado da aniquilação v Estranhos pós modernos são úteis era heterofílica --. Respeito à diferença e fragmentação da sociedade.
v Consenso teórico e ideológico diferença não é meramente inevitável, mas preciosa, e precisando de cuidado. v Diferenças produtos humanos, culturalmente produzidos. v “(…) o ‘reapoderamento’ se converte num novo ‘desapoderamento’, e a emancipação numa nova opressão. ” (p. 46). v A luta pela igualdade se torna uma luta pelo poder mas, o poder não reconhece a igualdade. v Oportunidade da pós modernidade dar visibilidade aos estranhos responsabilidade individual pela escolha.
v Aceitação dos estranhos, segmentação da sociedade. mas fragmentação e
OS ESTRANHOS DA ERA DO CONSUMO: DO ESTADO DE BEM ESTAR À PRISÃO. v Aumento da população carcerária / aumento da população ociosa (excluídos da vida econômica e social) / aumento do sentimento de insegurança Inglaterra Sociedade industrial, capitalista, democrática e moderna.
v Desemprego “sem empregos” trabalho flexível. v Racionalizar = cortar v Estado de bem estar social ”(…) instrumento manejado pelo estado a fim de reabilitar os temporariamente inaptos e estimular os que estavam aptos a se empenharem mais, protegendo-os do medo de perder a aptidão no meio do processo. ” (p. 51) v Previdência / Rede de segurança / Não era caridade, mas direito seguro coletivo.
v “(…) A tarefa de lidar com os riscos coletivamente produzidos foi prvatizada. ” (p. 52) v Ordem social produz fantasias sobre os perigos que ameaçam a identidade fortaleza sitiada Foucault ordem social v Responsabilidade pela situação humana foi privatizada + métodos de responsabilidade foram desregulados. v SOCIEDADE DE CONSUMIDORES consumo = poder de sedução do mercado. v CIMINALIDADE consumidores. produto da sociedade dos
v “Foi retirada a tampa dos desejos humanos”. (p. 56) v A linha de chegada avança junto com os corredores. v “As ‘classes perigosas’ são assim redefinidas como classes de criminosos. E, desse modo, as prisões agora, completa e verdadeiramente, fazem as vezes as definhantes instituições do bem estar. ” (p. 57). v Indústria das prisões “desejo de justiça” v Desmantelamento do estado de bem estar social / liberdade do mercado / tendência a incriminar a pobreza.
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