A atmosfera e sua dinmica o tempo e
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A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima Prof. Marcos Antônio Alves de Araújo
TEMPO CLIMA É o estado da ATMOSFERA de um lugar num determinado momento. É o conjunto de variações do tempo de um determinado lugar da superfície terrestre. Ele muda constantemente. Ele é classificado de acordo com a média do que se observou sobre o comportamento da ATMOSFERA durante um longo período.
É o ar que respiramos. Tem uma espessura de pouco mais de 800 km de altitude. Além de partículas de poeira e vapor de água, contém os seguintes gases: Nitrogênio (78%); Oxigênio (20%) e Argônio. Contém ainda gases raros, em quantidades muito pequenas no ar. ATMOSFERA
FÓRMULA (%) Nitrogênio N 2 78. 08% Oxigênio O 2 20. 95% H 2 O 0 to 4% Ar 0. 93% CO 2 0. 0360% Neônio Ne 0. 0018% Hélio He 0. 0005% *Metano CH 4 0. 00017% H 2 0. 00005% N 2 O 0. 00003% O 3 0. 000004% *Água Argônio *Dióxido de Carbono Hidrogênio *Óxido Nitroso *Ozônio PRINCIPAIS CONSTITUINTES ATMOSFÉRICOS GÁS
É a camada mais externa da atmosfera. Começa mais ou menos a 600 km de altitude, e seus limites superiores são imprecisos. A inexistência de ar permite temperaturas elevadíssimas (1000 ºC). Está localizada acima da ionosfera e é onde orbita os ônibus espaciais. Prolonga-se da mesosfera até 220 km. O ar é muito rarefeito e carregado de íons (partículas eletrizadas que refletem as ondas de rádio). Nessa camada os meteoros (estrelas cadentes) se desintegram. Dá início a chamada atmosfera superior e vai da estratosfera até 80 km de altitude. Altitudes que vão de 12 até 50 km. É nela que encontramos a camada de ozônio que filtra os raios ultravioleta emitidos pelo sol. Atinge cerca de 12 a 18 km de altitude, concentrando mais de 80% dos gases da atmosfera. É onde ocorrem os fenômenos meteorológicos que interferem na Terra.
Quais são os fatores que influenciam as variações das temperaturas atmosféricas?
LATITUDE a temperatura diminui com o aumento da latitude. A radiação solar é maior no Equador.
ALTITUDE A temperatura diminui, em media, 1 ºC a cada 180 metros. Isso ocorre porque o calor é irradiado da superfície terrestre para “cima” e atmosferas e aquece por irradiação. Quanto maior aaltitude, mais rarefeitos e torna o ar, ocorrendo também menor irradiação.
Esquema da influência da altitude nas variações das temperaturas
Será que a altitude influência apenas as temperaturas atmosféricas?
Refere-se ao peso ou força que o ar exerce É a pressão do ar que dá origem aos ventos, os quais se originam em áreas onde a pressão é maior e vão até as regiões onde essa pressão é menor Pressão atmosférica É maior nas regiões de baixa altitude e nas áreas polares
CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA Zona polar de alta pressão VENTOS POLARES DE NORDESTE VENTOS DE OESTE VENTOS ALÍSIOS DE NORDESTE VENTOS ALÍSIOS DE SUDESTE VENTOS DE OESTE VENTOS POLARES DE SUDESTE Zona polar de alta pressão Obs. : as altas pressões subtropicais se originam do sistema de circulação de massas de ar, combinado com o movimento de rotação da Terra.
Os ventos alísios no Brasil
As zonas de alta pressão conhecidas também como zonas anticiclonais (são emissoras de ventos). As zonas de baixa pressão conhecidas também como zonas ciclonais (são receptoras de ventos).
Os furacões ou ciclones são ventos que se movimentam circularmente em torno de áreas de baixa pressão (áreas ciclonais) FURACÃO CATARINA
São verdadeiros “rios” de água salgada circulando na superfície dos oceanos. Quimica I São consideradas como fator de interferência nos climas, influindo nas condições atmosféricas das áreas litorâneas. Resultam de diversos fatores: ação dos ventos, diferenças de temperatura, de pressão, e de salinidade.
As variações do tempo atmosférico, que podem ser muito bruscas num único dia, são causados pelo deslocamento das massas de ar que existem na atmosfera. As massas de ar são grandes porções de ar, semelhantes a enormes “bolhas de ar” que costumam se originar em áreas extensas e homogêneas, como os continentes e os oceanos.
MASSAS TROPICAIS CONTINENTAIS (quente e seca) MASSAS TROPICAIS MARÍTIMAS (quente e úmida) Massas de ar MASSAS POLARES MARÍTIMAS (fria e úmida) MASSAS POLARES CONTINENTAIS (fria e seca)
Apesar das massas de ar se localizarem nos continentes e nos oceanos, elas se movimentam, entram em choque e empurram umas as outras. Quando uma massa de ar se afasta de sua área de origem, ela leva consigo suas características originais (umidade, temperatura, etc. ). Quimica II Porém, as características originais de uma massa de ar podem sofrer modificações durante sua trajetória. Por exemplo, elas podem perder umidade com as chuvas, podem se tornar um pouco mais quentes ou mais frias.
O contato entre massas de ar diferentes formam as FRENTES. Elas podem ser quentes ou frias. Quando uma massa de ar polar (fria) provoca o recuo de uma massa de ar tropical (quente), graças a sua maior pressão atmosférica, forma-se uma FRENTE FRIA (as temperaturas abaixam). Quando uma massa de ar tropical tem pressão atmosférica suficiente para provocar o recuo de uma massa polar, forma-se uma FRENTE QUENTE(as temperaturas se elevam). As massas de ar úmidas tendem a provocar chuvas nas áreas que atingem em seu deslocamento. As massas de ar frio costumam provocar queda de temperatura nas áreas para onde se deslocam.
Continentalidade • Quanto mais afastado do mar for um local, maior será sua continentalidade. • Aumenta a AMPLITUDE TÉRMICA (diária, mensal e anual) de um lugar, esquentando bem mais durante o dia e esfriando bem mais a noite. Maritimidade • Diminui a amplitude térmica de um lugar: não é tão quente durante o dia, nem tão frio à noite. • O mesmo ocorre durante o ano: os lugares mais afastados do mar possuem um verão mais quente e um inverno mais frio, que os lugares situados perto do oceano.
AMPLITUDE TÉRMICA • É a diferença entre a temperatura média mais quente e a temperatura média mais fria do mês, dia ou ano. • Outro fator que influencia a amplitude térmica é a latitude: quanto mais distante da linha do Equador, maior será a variação de calor entre o dia e a noite e entre o verão e inverno.
Onde há mais vegetação temos mais umidade e menor amplitude térmica.
v Quanto mais densa for a vegetação, maior a dificuldade de os raios solares chegarem à superfície do solo e menor será sua absorção e a retenção de calor. v A evaporação da água pelas folhas dos vegetais aumenta a quantidade de vapor na atmosfera, elevando a umidade e gerando uma sensação térmica agradável. v A vegetação minimiza os impactos causados pela formação das ILHAS DE CALOR. Curitiba/PR
Os poluentes liberados por veículos e indústrias, associados à poeira, impedem a dispersão do calor, contribuindo para a elevação da temperatura e para a formação de uma névoa sobre a cidade. O concreto e o asfalto absorvem rapidamente o calor, cuja dispersão é dificultada pela poluição. Em alguns casos a diferença de temperatura entre essas áreas e outras verdes chegam a ser de 9 ºC. Uma das formas de evitar esse problema é a manutenção de áreas verdes nos centros urbanos, pois a vegetação altera os índices de reflexão do calor, favorecendo a manutenção da umidade relativa do ar.
TELHADOS VERDES
Qualquer alteração que ocorra no mar pode afetar as regiões costeiras e causar perturbações climáticas.
A corrente do El niño substitui a corrente fria do Peru ou de Humboldt. Aquecimento das águas do Pacífico, aumentando a evaporação Livre de umidade, o ar seco atinge a região Nordeste do Brasil, provocando estiagem. El niño O encontro de massas de ar quente e fria provoca fortes chuvas no Sul do Brasil, Uruguai e Argentina
Representa um fenômeno oceânicoatmosférico com características opostas ao El niño. Caracteriza-se por um esfriamento anormal nas águas superficiais do oceano Pacífico Tropical La niña
CLIMA EQUATORIAL Clima quente e úmido, pequena amplitude térmica anual, com temperaturas médias acima de 25 ºC e índices pluviométricos anuais acima de 2. 000 mm. RP I
CLIMA TROPICAL Índices pluviométricos que variam 1. 000 a 2. 000 mm por ano. No inverno, as médias das temperaturas ficam acima dos 20 °C e, no verão, são superiores a 25 °C.
CLIMA SUBTROPICAL Apresenta grandes amplitudes térmicas durante o ano, com temperaturas médias entre 15 °C e 20 °C nos meses de verão e, no inverno as médias variam entre 0 °C a 10 °C.
CLIMA TEMPERADO (oceânico) Sofre influência das águas oceânicas, o que diminui os rigores do inverno e possibilita verões amenos.
CLIMA TEMPERADO (continental) A influência dos mares é menor e apresenta grandes amplitudes térmicos entre verão e inverno, sendo ambos bastante rigorosos.
CLIMA MEDITERR NEO Apresenta as quatro estações do ano bem definidas, com verões quentes e secos e invernos chuvosos.
CLIMA DESÉRTICO Os índices pluviométricos ficam abaixo de 250 mm por ano. As amplitudes térmicas são bastante grandes.
CLIMA SEMIÁRIDO Apresentam chuvas irregulares e índices pluviométricos não ultrapassam os 600 mm anuais. As temperaturas são elevadas e em alguns locais são superiores a 32 °C
No inverno as temperaturas médias são negativas e próximas de zero; nos meses de verão situam-se em torno de 10 °C. Os índices pluviométricos variam de região para região. Vegetação de Taiga CLIMA FRIO (subpolar)
CLIMA POLAR A presença de neve e gelo o ano todo caracteriza esse clima; as médias anuais de temperatura são sempre abaixo de zero.
CLIMA FRIO DE MONTANHA As temperaturas diminuem conforme aumenta a altitude. Mesmo em regiões tropicais, a configuração do relevo determina esse clima.
Tipos de clima no Brasil
CLIMA EQUATORIAL (úmido e semiúmido) Quente e úmido, com temperaturas variando muito pouco durante o ano, com média térmica entre 24 °C e 26 °C. Registra altos índices pluviométricos anuais, acima de 2. 000 mm.
CLIMA TROPICAL Apresenta uma temperatura média anual de 22 °C, com índices pluviométricos médios de 1. 500 mm anuais.
CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE Apresenta temperaturas amenas, com médias térmicas entre 17 °C e 22 °C e índices pluviométricos por volta de 1. 500 mm anuais.
CLIMA TROPICAL ÚMIDO Quente e úmido, com temperaturas médias anuais em torno de 25 °C e pluviosidade média anual entre 1. 250 mm e 2. 000 mm.
CLIMA SEMIÁRIDO Quente e seco, apresentando médias térmicas entre 26 °C e 28 °C. As chuvas são irregulares e mal distribuídas, com pluviosidade média inferior a 750 mm.
CLIMA SUBTROPICAL Apresenta chuvas que se distribuem pelo ano todo, com índices pluviométricos superiores a 1. 250 mm anuais e as maiores amplitudes térmicas do país. A temperatura média anual fica em torno de 18 °C.
Tipos de clima no Rio Grande do Norte
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