5 GAPs DA QUALIDADE Srgio Caldas sergio caldasgmail

  • Slides: 27
Download presentation
5 GAPs DA QUALIDADE Sérgio Caldas sergio. caldas@gmail. com

5 GAPs DA QUALIDADE Sérgio Caldas sergio. caldas@gmail. com

FÓRUM DE DEBATES UNIJORGE ALMIR RIBEIRO CRISTIANO RENNE FÁBIO SALVADOR FERNANDA BONFIM JUAN CALLEU

FÓRUM DE DEBATES UNIJORGE ALMIR RIBEIRO CRISTIANO RENNE FÁBIO SALVADOR FERNANDA BONFIM JUAN CALLEU RONALDO SANTOS

SUMÁRIO 1. Qualidade em serviço 2. Os fundamentos de excelência 3. Qualidade percebida 4.

SUMÁRIO 1. Qualidade em serviço 2. Os fundamentos de excelência 3. Qualidade percebida 4. Fatores que influenciam a expectativa 5. Modelo dos cinco gaps 6. Diagnóstico 7. Parâmetros de avaliação 8. Matriz de importância e desempenho 9. Plano de ação 3 w 2 h Referências

1. QUALIDADE EM SERVIÇO Os critérios de excelência são instrumentos importantes para a obtenção

1. QUALIDADE EM SERVIÇO Os critérios de excelência são instrumentos importantes para a obtenção da qualidade em serviços. v Liderança. v Estratégias e planos. v Clientes. v Sociedade. v Informações e conhecimento. v Pessoas. v Processos e resultados.

2. OS FUNDAMENTOS DE EXCELÊNCIA: v Visão sistêmica. v Aprendizado organizacional. v Cultura de

2. OS FUNDAMENTOS DE EXCELÊNCIA: v Visão sistêmica. v Aprendizado organizacional. v Cultura de inovação. v Liderança e constância de propósitos. v Orientação por processos e informações. v Visão de futuro. v Geração de valor. v Valorização das pessoas. v Conhecimento sobre o cliente e o mercado. v Desenvolvimento de parcerias e responsabilidade social.

3. QUALIDADE PERCEBIDA v David Maister concebeu a primeira Lei dos Serviços: Satisfação (S)

3. QUALIDADE PERCEBIDA v David Maister concebeu a primeira Lei dos Serviços: Satisfação (S) = Percepção (P) - Expectativa (E) v Parasuraman afirma que qualidade percebida do serviço é um resultado da comparação das percepções com as expectativas. v Existem três possibilidades nas relações entre expectativas e percepções:

v Expectativa menor que percepção – Qualidade percebida é boa, leva ao encantamento do

v Expectativa menor que percepção – Qualidade percebida é boa, leva ao encantamento do cliente. Necessidade atendida e qualidade ideal. (cliente encantado) v Expectativa igual a percepção – Qualidade percebida é aceitável, leva a normalidade. Expectativa atendida e qualidade satisfatória. (cliente satisfeito) v Expectativa maior que a percepção – Qualidade percebida é pobre, leva a insatisfação. Expectativa não atendida e qualidade inaceitável. (cliente insatisfeito)

Satisfação Processos Pessoas Produtos e Serviços “ O Cliente perdoa quase tudo, menos não

Satisfação Processos Pessoas Produtos e Serviços “ O Cliente perdoa quase tudo, menos não ser bem atendido. Mesmo quando tudo vai bem, o cliente se sente mais Satisfeito, quando seu canal de comunicação com o fornecedor é eficiente e adequado às suas necessidades. ” (LIMA, 2011)

Mudança Cultural Clientes PRES. Diretoria Pessoal de Linha Gerencias Pessoal de Linha Diretoria PRES.

Mudança Cultural Clientes PRES. Diretoria Pessoal de Linha Gerencias Pessoal de Linha Diretoria PRES. Clientes Administração descentralizada com maior poder para aqueles empregados que tratam com os clientes C l i e n t e s

4. FATORES QUE INFLUENCIAM A EXPECTATIVA v Comunicação boca a boca - Recomendações que

4. FATORES QUE INFLUENCIAM A EXPECTATIVA v Comunicação boca a boca - Recomendações que os clientes recebem de terceiros e outros clientes que já experimentaram o serviço. v Experiência anterior - Conhecimento prévio que o cliente tem do serviço, em função de uma experiência anterior, que acaba afetando a sua expectativa. v Comunicações externas - Formas de comunicação utilizadas pelo prestador do serviço para divulgar a sua empresa. A comunicação externa deve ser compatível com a capacidade do sistema de operações, para não gerar uma expectativa elevada, que não poderá ser garantida durante a prestação do serviço. v Necessidades pessoais - São os principais fatores formadores das expectativas, pois é visando atender a uma necessidade que o cliente procura o serviço.

DIMENSÕES DA QUALIDADE DO SERVIÇO Disponibilidade, acessibilidade, cortesia, prestabilidade, confiança, competência, comunicabilidade. Comunicações "boca

DIMENSÕES DA QUALIDADE DO SERVIÇO Disponibilidade, acessibilidade, cortesia, prestabilidade, confiança, competência, comunicabilidade. Comunicações "boca a boca" Serviço percebido Serviço esperado Necessidades pessoais Experiências passadas Qualidade do do serviço prestado Comunicações externas aos clientes Baixa satisfação Satisfação Alta satisfação Formaçãode de Formação atitude desagradável Nenhuma mudança de de atitude Formaçãode de atitude favorável Mudançade de comportamento indesejada Nenhuma mudança de comportamento Mudança de de comportamento desejada

O QUE MOTIVA O COMPORTAMENTO DO CLIENTE ? SUAS NECESSIDADES. . .

O QUE MOTIVA O COMPORTAMENTO DO CLIENTE ? SUAS NECESSIDADES. . .

v Além da expectativa e percepção existe uma terceira variável importante: NECESSIDADE. v Necessidade

v Além da expectativa e percepção existe uma terceira variável importante: NECESSIDADE. v Necessidade é um estado de desequilíbrio interno do indivíduo, que é resultado de uma privação da satisfação. v As necessidades humanas podem ser classificadas em cinco tipos: v Fisiológicas; v Segurança; v Sociais; v Estima; v Autorealização (Maslow).

Hierarquia de Necessidades Humanas Maslow

Hierarquia de Necessidades Humanas Maslow

As expectativas do cliente: v São o que ele espera do serviço, sendo formadas

As expectativas do cliente: v São o que ele espera do serviço, sendo formadas a partir das necessidades, porém as expectativas podem ser mais ou menos exigentes que as reais necessidades. As necessidades dos clientes: v são menos mensuráveis do que as expectativas, pois os clientes não costumam declarar suas reais necessidades e às vezes as desconhecem, manifestando somente suas expectativas. Como os clientes se baseiam nas suas expectativas para avaliar a qualidade do serviço: Eles se baseiam a curto prazo, buscar o atendimento das expectativas. Contudo, ao longo prazo, deve-se buscar atingir as reais necessidades. Obs: Atendendo-se as expectativas dos clientes, estes incorporam este padrão de desempenho, tornando as suas necessidades mais exigentes no futuro.

5. MODELO DOS CINCO GAPS (PARASURAMAN) Primeiro gap v Está entre o que o

5. MODELO DOS CINCO GAPS (PARASURAMAN) Primeiro gap v Está entre o que o cliente espera receber e a compreensão que os gestores têm a respeito do que o cliente deseja. Importância do diagnóstico estratégico. v Fato gerador – Falha na correta identificação da expectativa do cliente. v Como corrigir – Selecionar clientes para diminuir a amplitude das expectativas; abrir canais de comunicação desde os clientes até o topo, passando pelo pessoal de contato com o público; fazer pesquisas periódicas de qualidade dos serviços; fazer pesquisa de mercado; diminuir os níveis hierárquicos.

Segundo gap v Surge a partir da percepção dos gestores e a materialização das

Segundo gap v Surge a partir da percepção dos gestores e a materialização das especificações do serviço. v Fato gerador - Limitação de recursos, falta de ferramentas operacionais para trazer a voz do cliente para a especificação do serviço; indiferença gerencial e mudanças rápidas nas condições de mercado. v Como corrigir – Analisar o pacote de serviço; analisar o ciclo do serviço; analisar os momentos da verdade; agilizar resposta às condições dinâmicas do mercado; disponibilizar recursos e usar ferramentas para trazer a voz do cliente para a especificação.

Momento de Verdade e Ciclo de Serviços Interações: 1. Processo 2. Tecnologia ou locais

Momento de Verdade e Ciclo de Serviços Interações: 1. Processo 2. Tecnologia ou locais 3. Funcionários 4. Outros clientes Ciclo de serviço (Cliente) Critério(s) principal(is) Início do ciclo Ganha acesso ao local M 1 Acesso Encontra vaga para estacionar M 2 Disponibilidade Caminha até a porta M 3 Conforto, segurança, velocidade Entra e é saudado M 4 Atendimento, simpatia Pede indicações ao funcionário M 5 Atendimento, competência Vai à estante M 6 Conforto, velocidade Escolhe filme M 7 Qualidade do bem, flexibilidade - opções Entra na fila de atendimento M 8 Velocidade, conforto Escolhe guloseimas no check out M 9 Qualidade do bem, flexibilidade - opções Entrega carteira M 10 Atendimento Aguarda processamento M 11 Velocidade Faz pagamento M 12 Flexibilidade – meios de pagamento, custo Recebe os filmes M 13 Velocidade Recebe saudação de despedida M 14 Atendimento, simpatia Sai da loja M 15 Segurança Caminha até o carro M 16 Segurança, velocidade Sai do estacionamento M 17 Acesso Fim do ciclo

Terceiro gap v Surge entre o que está especificado e o serviço efetivamente realizado.

Terceiro gap v Surge entre o que está especificado e o serviço efetivamente realizado. O serviço pode ter sido bem especificado, mas não é entregue de acordo com as especificações. v Fato gerador – Desconhecimento das especificações, falta de habilidade para a realização do especificado ou falta de comprometimento dos colaboradores. v Como corrigir – Tornar conhecidas as especificações, assegurar o perfil necessário do colaborador no recrutamento, ou completá-lo com treinamento; e avaliar desempenho dos colaboradores através de uma maior e melhor supervisão ou ainda melhoria do trabalho de equipe e do clima organizacional.

Quarto gap v Surge entre a realização do serviço e a percepção do cliente.

Quarto gap v Surge entre a realização do serviço e a percepção do cliente. v Fato gerador – Falta de comunicação e o cliente não sabe o que esperar ou se divulga mais do que efetivamente se entrega. v Como corrigir – Melhorar a comunicação entre os diversos setores da empresa e entre esta e o público-alvo das comunicações ou ater a comunicação ao que efetivamente se entrega.

v Quinto gap – Surge entre o serviço esperado e o serviço percebido pelo

v Quinto gap – Surge entre o serviço esperado e o serviço percebido pelo cliente. É função dos outros quatro gaps. Gap 5 = Gap 1 + Gap 2 + Gap 3 + Gap 4

Para a solução de problemas da qualidade nos serviços existe um processo de três

Para a solução de problemas da qualidade nos serviços existe um processo de três fases. v Primeira fase - Análise dos gaps. v Segunda fase - Planejamento da ação necessária para diminuir ou eliminar os gaps. v Terceira fase - Desdobramento das estratégias, o processo de comunicação e direcionamento de toda a empresa, angariando o compromisso de colaboradores e de lideranças (gestão pelas diretrizes).

Segundo Gronroos a qualidade percebida de um serviço tem duas dimensões: v Técnica -

Segundo Gronroos a qualidade percebida de um serviço tem duas dimensões: v Técnica - Está relacionada com o resultado do processo que produz um serviço. Se refere ao que o cliente recebe e ao que fica com o cliente quando o processo de produção termina (sensação de segurança, diminuição das perdas etc). v Funcional - Está relacionada ao processo de produção do serviço, ou seja, como o cliente recebe e vivencia o serviço.

8. REFERÊNCIAS v COSTA, Eliezer Arantes. Gestão estratégica: da empresa que temos para a

8. REFERÊNCIAS v COSTA, Eliezer Arantes. Gestão estratégica: da empresa que temos para a empresa queremos. São Paulo: Saraiva, 2007. v CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento pelas diretrizes. Nova Lima: INDG, 1996. v LOBATO, David Menezes. Estratégia de empresas. Rio de Janeiro: Fgv, 2004. v LIMA, Fabio Lucio Moreira. Qualidade no Atendimento ao Cliente. Como Fidelizar o Cliente. Os 5 Gaps da qualidade. v LORENZETTI, Dagoberto. SILVA, Fernando Só; VARVAKIS, Gregório. Competitividade em segurança empresarial: gestão de processos, da qualidade dos serviços e da inovação. São Paulo: Atlas, 2010. v MEIRELES, Nino Ricardo de Menezes. Manual do gestor da segurança corporativa. Salvador: Etera, 2008.

v MEIRELES, Nino Ricardo. Processos e métodos na prevenção de perdas e segurança empresarial.

v MEIRELES, Nino Ricardo. Processos e métodos na prevenção de perdas e segurança empresarial. São Paulo: Sicurezza, 2010. v MEIRELES, Nino Ricardo. Gestão estratégica do sistema de segurança: conceitos, teorias, processos e prática. São Paulo: Sicurezza, 2011. v OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2004. v SAPIRO, Arão, CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento estratégico: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Campus, 2009.