45 FORUM NACIONAL DE REITORES DA ABRUEM O
45° FORUM NACIONAL DE REITORES DA ABRUEM O Processo de Mobilidade Acadêmica do Ensino Superior Avaliação, Qualidade e Pertinência da Cooperação e Mobilidade Acadêmica Prof. Amauri Bogo Secretário de Cooperação Institucional e Internacional - UDESC Manaus, 2009
UDESC -7 Campi; -12 Mil alunos - 40 Cursos de Graduação; - 17 Cursos de Mestrado; - 5 Cursos de Doutorado.
CEAVI CEPLAN Campus VI Campus V São Bento Sul Campus IV Joinville Campus II CCT Chapecó CEAD CEO Ibirama CEART Florianópolis Campus I Lages ESAG FAED Laguna Campus VII Campus III CAV CEFID CERES
REITORIA Florianópolis/S
Tópicos para reflexão • Retrospectiva histórica; – Definições; – Situação atual no mundo e no Brasil. • Educação Superior para o Século XXI; – Declaração da UNESCO; – Mobilidade Acadêmica das IES
Tópicos para reflexão • Estratégias para a gestão, para o ensino, para a pesquisa e para a extensão; • Bases para elaboração de diagnósticos da M. A; • Bases para elaboração de planos estratégicos para a M. A; • Bases para avaliação da M. A.
Em outras palavras. . . • O que é Mobilidade Acadêmica? • Por que fazer? • Para que fazer? • Quem são os atores? • Quando ocorre? • Como ocorre? De que forma? • Por onde começar. . . e Diagnósticos…
O que é Mobilidade Acadêmica-M. A? • A Mobilidade Acadêmica se refere a um processo de mudanças organizacionais, de inovação curricular, de desenvolvimento profissional do corpo acadêmico, com a finalidade de buscar a excelência na docência, na pesquisa e em outras atividades que são parte da função das universidades. (Rudzki, 1998)
Retrospectiva Histórica ►Era antes de Cristo: jovens da sociedade romana iam à Grécia (Atenas, Rodes, Alexandria, Pérgamo); ►Séc. XII e XIII: estabelece-se o conceito de Universidade na Europa. (Universidade de Salamanca – 1218); ►Difusão do conhecimento por áreas de excelência: Paris (teologia), Orléans e Bolonha (direito), Salerno (medicina); ►Séc. XVII e XVIII: lançamento do “Grand Tour”(melhores estudantes-melhores universidades na Alemanha, França, Itália e Grã-Bretanha).
Retrospectiva Histórica ►Séc XIX: Revolução Industrial: outros países começam a exportar intecambistas (China e Japão). ►Pós-guerra: mudança no conceito de “viagens de estudos”. Foco no aprendizado para convivência pacífica entre os povos. ► 1950: França e Alemanha iniciaram o movimento de programas governamentais para intercâmbio cultural. Reconstrução dos países pós-guerra.
Retrospectiva Histórica ►Em 1978 são criadas as primeiras Assessorias de Relações Internacionais nas Universidades Brasileiras. ►No ano de 1988 o Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras cria o FAUBAI. ►Em 1998, no encontro realizado em Paris, a Unesco determina que a cooperação internacional deve ser buscada por todas as IES.
• As instituições devem. . . – tomar a iniciativa de mobilidade acadêmica e não somente reagirem diante das forças externas resultantes da globalização; – conceber a mobilidade acadêmica como parte integrante das suas missões institucionais e portanto devem criar mecanismos e estruturas apropriadas para promovê-la e organizá-la.
Para que M. A? • Para garantir a qualidade da educação através: – perspectiva interdisciplinar, inter-cultural internacional; – inovação curricular e dos métodos de ensino; e – enriquecimento acadêmico através do intercâmbio de experiências e de conhecimento; – impacto positivo na excelência da gestão universitária.
Quem são atores da M. A? • Atores internos: – Equipe acadêmica (professores, alunos, pesquisadores…) – Equipe administrativa (gestores) • Atores externos: – Agências de fomento (Capes, CNPq, Fundações, DAAD, Edufrance, British Council, Fulbright, Campus France) – Organismos internacionais (ONU, OEA, BID…. ) – Governos nacionais e estrangeiros (MEC, MRE, MCT) – Instituições de educação superior (programas próprios)
Quando ocorre a M. A? • Quando houver vontade política dos dirigentes; • Quando deixar ser um apêndice na vida acadêmica; • Quando for parte integrante das estratégicos Inst. ; • Quando tiver política definida para sua implantação; • Quando for parte da vida acadêmica da instituição; • Quando for publicamente divulgada e estiver escrita como uma das metas institucionais.
Por onde começar a M. A? Elaboração do diagnóstico – Identificação das parcerias já existentes; – Identificação das filiações à redes, associações, organismos internacionais (ativos, inativos); – Levantamento da mobilidade já existente; – Levantamento das dificuldades internas e externas; – Levantamento de potencias interessados; – Identificação fontes de financiamento disponíveis
Declaração da UNESCO - 1998 • Os líderes das instituições de ensino superior, com o apoio de todos os membros da comunidade acadêmica, devem desenvolver políticas e programas institucionais de mobilidade acadêmica claros. • Os programas deverão estar integrados à vida da instituição e gozar de financiamentos adequados provenientes de fontes internas e externas. Qual a Realidade atual? ? ?
QUAIS OS EXEMPLOS EXISTENTES ? 1. Na ANDIFES (54 IES Federais, 2 CEFETs, 2 IFETs): - Programa Mobilidade Acadêmica Brasil - MAB 2008 - Parceria da SESu X CAPES. objetivo: Fomentar a cooperação técnico-científica entre as IES federais, visando possibilitar a mobilidade de estudantes de graduação e professores, pelo período de um (01) período letivo.
2. Na ABRUEM (48 membros): - Termo Cooperação e Intercâmbio para o Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária – 20/04/2007. - 23 adeptos - somente 11 assinaturas. Qual a fragilidade deste Termo? - sobrecarga das maiores? - falta financiamento? - Padronização curriculum – Processo Bologna; - Convênios assinados pelo Reitor - ORIGEM
REALIDADE MUNDIAL – Erasmus Mundus Estudantes não europeus nos 27 paises membros da UE (em 1000) • • • Origem 2000 2004 2005 Africa 134. 2 200. 3 202. 3 Asia 183. 0 331. 9 344. 2 China 18. 6 96. 1 107. 5 India 6. 6 22. 7 24. 7 --- Américas 63. 0 90. 6 92. 5 EUA 22. 7 26. 3 24. 9 Canada 5. 8 7. 5 Brazil 6. 8 9. 4 9. 7 Oceania 2. 9 3. 6 3. 9 Australia 2. 1 2. 7 2. 9 • 13 Universidades Federais (SP, RJ, MG, Ce, Pa, PB, SC, PR, RS) • 3 Universidades- ABRUEM (SP e RJ) Fonte: Eurostat, 2007
5 - IES REALIDADE DO SITEMA ABRUEM 4 - dados 14 - IES 4 - dados 4 - IES ESTADO DA ARTE 1 - dados 9 - IES 48 Membros 22 IES - dados 4 - dados 16 - IES 9 - dados - 5 não possuem nenhuma M. A; -1 informou M. A com ABRUEM -UEA
5 - IES Links de Cooperação Inst. /Internacional 0 - link 14 - IES 1 - link 4 - IES 0 - link TOTAL 48 9 - IES 5 - link 16 - IES 7 - link
IES - LINK EM INGLÊS (0) 10(48 IES) (3) (1) (3) 7(7) (4) (0) 3(5)
2(5 IES) Total: 124 3(14 IES) Total: 98 1(45) MOBILIDADE ACADÊMICA 5 ANOS (N° de alunos) 1(124) 112 -Abruem 2(53) 1(43) 0(4 IES) 2(4. 174) 18(48 IES) Total: 6. 034 3(9 IES) (235) Total: 4. 452 3(302) 6 (1052) 1 (5) 10 (16 IES) Total: 1. 359
Paises de destino-UE Fora da EU: - EUA; - Canadá; Ru Se Al América Sul: - Argentina; - Chile; - Bolívia Fr Pt Ep It
Como fazer M. A? • No âmbito da graduação: - Programas de M. A Nacional e Internacional. ; - Cursos em parceria (double/joint degrees); - Atualização curricular - Processo Bologna; - Inclusão de conteúdos internacionais; - Participação de professores estrangeiros; - Presença de estudantes estrangeiros (PEC-G e convênios).
Como fazer M. A? ……. • No âmbito da pós-graduação: - Oferta de cursos colaborativos e conveniados - Oferta de programas conjuntos (dois diplomas) - Programas interinstitucionais (colégio doutoral franco-brasileiro, escola de altos estudos) - Presença de Professores estrangeiros nos cursos oferecidos
Como fazer M. A? ……. • Estudantes de graduação: - Cursos de carreira completa - Cursos parciais dos estudos - Cursos de formação complementar - Cursos de línguas estrangeiras - Cursos profissionalizantes - Atividades profissionais - Estágios no Exterior.
Como fazer M. A? ……. • Estudantes de pós-graduação: - Programa integral - Erasmus Mundus; - Programas parcial –Sandwich; - Cursos Especializações – Maestrias; - Cursos Complementar (ALBAN); - Atividades profissionais (INSA); - Formação de investigadores – Santander.
Como fazer M. A? ……. • No âmbito da pesquisa • Intercâmbio de informações/publicações; • Realização de eventos científicos; • Formação de centros/cátedras de pesquisa; • Melhoria da infra-estrutura, equipamentos para pesquisa com recursos internacionais; • Participação em redes de investigação; • Atividades de difusão e de transferência de tecnologia em nível internacional.
Como fazer M. A? ……. • No âmbito da extensão • Intercâmbios de difusão cultural • Participação em redes e organizações institucionais internacionais (RLCU, OUI, AULP, Grupo Tordesillas, Rede Mediterrâneo, IAUP) • Difusão cultural da instituição no exterior • Atividades culturais na universidade • Programas de educação continuada.
Plano estratégico para a M. A • Decisão dos dirigentes da universidade: - Elaboração de diagnóstico sobre o nível da M. A; - Definição dos objetivos prioritários para a M. A; - Elaboração de plano de ação para estabelecimento do processo de M. A institucional.
Paradígmas globais da Mobilidade Acadêmica das Instituições de Ensino Superior • Políticas nacionais; • Atuação dos gestores; • Parâmetros e indicadores; • Estratégias para a M. A; • Qualidade nos Programas de pós-graduação • Parcerias internacionais para pesquisa
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Deus quis que a terra fosse toda uma. Que o mar unisse, já não separasse. Fernando Pessoa
Agradecimentos: - ABRUEM – Denize Alencastro; - Informações das Universidades Muito obrigado.
- Slides: 35