3 fase Guerra Fria JK Comea a construo

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3ª fase

3ª fase

Guerra Fria JK Começa a construção de Brasília

Guerra Fria JK Começa a construção de Brasília

Experimentação Linguística

Experimentação Linguística

Clarice Lispector Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a

Clarice Lispector Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da préhistória havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou. Que ninguém se engane, só consigo a simplicidade através de muito trabalho. Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta continuarei a escrever. Como começar pelo início, se as coisas acontecem antes de acontecer? Se antes da pré-história já havia os monstros apocalípticos? Se esta história não existe passará a existir. Pensar é um ato. Sentir é um fato. Os dois juntos – sou eu que escrevo o que estou escrevendo. Deus é o mundo. A verdade é sempre um contato interior inexplicável. A minha vida a mais verdadeira é irreconhecível, extremamente interior e não tem uma só palavra que a signifique. Meu coração se esvaziou de todo desejo e reduzse ao próprio último ou primeiro pulsar. A dor de dentes que perpassa esta história deu uma fisgada funda em plena boca nossa. Então eu canto alto agudo uma melodia sincopada e estridente – é a minha própria dor, eu que carrego o mundo e há falta de felicidade. Felicidade? Nunca vi palavra mais doida, inventada pelas nordestinas que andam por aí aos montes. A HORA DA ESTRELA

(Enem 2013) A elaboração de uma voz narrativa peculiar acompanha a trajetória literária de

(Enem 2013) A elaboração de uma voz narrativa peculiar acompanha a trajetória literária de Clarice Lispector, culminada com a obra A hora da estrela, de 1977, ano da morte da escritora. Nesse fragmento, nota-se essa peculiaridade porque o narrador a) observa os acontecimentos que narra sob uma ótica distante, sendo indiferente aos fatos e às personagens. b) relata a história sem ter tido a preocupação de investigar os motivos que levaram aos eventos que a compõem. c) revela-se um sujeito que reflete sobre questões existenciais e sobre a construção do discurso. d) admite a dificuldade de escrever uma história em razão da complexidade para escolher as palavras exatas. e) propõe-se a discutir questões de natureza filosófica e metafísica, incomuns na narrativa de ficção.

Guimarães Rosa Diadorim e eu, nós dois. A gente dava passeios. Com assim, a

Guimarães Rosa Diadorim e eu, nós dois. A gente dava passeios. Com assim, a gente se diferenciava dos outros – porque jagunço não é muito de conversa continuada nem de amizades estreitas: a bem eles se misturam e desmisturam, de acaso, mas cada um é feito um por si. De nós dois juntos, ninguém nada não falava. Tinham a boa prudência. Dissesse um, caçoasse, digo – podia morrer. Se acostumavam de ver a gente parmente. Que nem mais maldavam. E estávamos conversando, perto do rego – bicame de velha fazenda, onde o agrião dá flor. Desse lusfús, ia escurecendo. Diadorim acendeu um foguinho, eu fui buscar sabugos. Mariposas passavam muitas, por entre as nossas caras, e besouros graúdos esbarravam. Puxava uma brisbisa. O ianso do vento revinha com o cheiro de alguma chuva perto. E o chiim dos grilos ajuntava o campo, aos quadrados. Por mim, só, de tantas minúcias, não era o capaz de me alembrar, não sou de à parada pouca coisa; mas a saudade me alembra. Que se hoje fosse. Diadorim me pôs o rastro dele para sempre em todas essas quisquilhas da natureza. Sei como sei. Som como os sapos sorumbavam. Diadorim, duro sério, tão bonito, no relume das brasas. Quase que a gente não abria boca; mas era um delém que me tirava para ele – o irremediável extenso da vida. Por mim, não sei que tontura de vexame, com ele calado eu a ele estava obedecendo quieto. (. . . ) Viver é muito perigoso! Grande Sertão Veredas

(Enem PPL 2015) Famigerado Com arranco, [o sertanejo] calou-se. Como arrependido de ter começado

(Enem PPL 2015) Famigerado Com arranco, [o sertanejo] calou-se. Como arrependido de ter começado assim, de evidente. Contra que aí estava com o fígado em más margens; pensava, pensava. Cabismeditado. Do que, se resolveu. Levantou as feições. Se é que se riu: aquela crueldade de dentes. Encarar, não me encarava, só se fito à meia esguelha. Latejava-lhe um orgulho indeciso. Redigiu seu monologar. O que frouxo falava: de outras, diversas pessoas e coisas, da Serra, do São Ão, travados assuntos, insequentes, como dificultação. A conversa era para teias de aranha. Eu tinha de entender-lhe as mínimas entonações, seguir seus propósitos e silêncios. Assim no fechar-se com o jogo, sonso, no me iludir, ele enigmava. E, pá: – Vosmecê agora me faça a boa obra de querer me ensinar o que é mesmo que é: fasmisgerado. . . faz-me-gerado. . . falmisgeraldo. . . familhas-gerado. . . ? ROSA, J. G. Primeiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. A linguagem peculiar é um dos aspectos que conferem a Guimarães Rosa um lugar de destaque na literatura brasileira. No fragmento lido, a tensão entre a personagem e o narrador se estabelece porque a) o narrador se cala, pensa e monologa, tentando assim evitar a perigosa pergunta de seu interlocutor. b) o sertanejo emprega um discurso cifrado, com enigmas, como se vê em “a conversa era para teias de aranhas”. c) entre os dois homens cria-se uma comunicação impossível, decorrente de suas diferenças socioculturais. d) a fala do sertanejo é interrompida pelo gesto de impaciência do narrador, decidido a mudar o assunto da conversa. e) a palavra desconhecida adquire o poder de gerar conflito e separar as personagens em planos incomunicáveis.

(ENEM 2014) O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e

(ENEM 2014) O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. ROSA. J. G. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. No romance Grande sertão: veredas, o protagonista Riobaldo narra sua trajetória de jagunço. A leitura do trecho permite identificar que o desabafo de Riobaldo se aproxima de um(a) a) diário, por trazer lembranças pessoais. b) fábula, por apresentar uma lição de moral. c) notícia, por informar sobre um acontecimento. d) aforismo, por expor uma máxima em poucas palavras. e) crônica, por tratar de fatos do cotidiano.

João Cabral de Melo Neto Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida: na

João Cabral de Melo Neto Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida: na mesma cabeça grande que a custo é que se equilibra, no mesmo ventre crescido sobre as mesmas pernas finas e iguais também porque o sangue, que usamos tem pouca tinta. E se somos Severinos iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte severina: que é a morte de que se morre de velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte de fome um pouco por dia (de fraqueza e de doença é que a morte severina ataca em qualquer idade, e até gente não nascida). Morte e Vida Severina

(ENEM 2011) TEXTO I O meu nome é Severino, não tenho outro de pia.

(ENEM 2011) TEXTO I O meu nome é Severino, não tenho outro de pia. Como há muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria; como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias, mas isso ainda diz pouco: há muitos na freguesia, por causa de um coronel que se chamou Zacarias e que foi o mais antigo senhor desta sesmaria. Como então dizer quem fala ora a Vossas Senhorias? MELO NETO, J. C. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1994 (fragmento). TEXTO II João Cabral, que já emprestara sua voz ao rio, transfere-a, aqui, ao retirante Severino, que, como o Capibaribe, também segue no caminho do Recife. A autoapresentação do personagem, na fala inicial do texto, nos mostra um Severino que, quanto mais se define, menos se individualiza, pois seus traços biográficos são sempre partilhados por outros homens. SECCHIN, A. C João Cabral: a poesia do menos. Rio de Janeiro: Topbooks, 1999 (fragmento). Com base no trecho de Morte e Vida Severina (Texto I) e na análise crítica (Texto II), observa-se que a relação entre o texto poético e o contexto social a que ele faz referência aponta para um problema social expresso literariamente pela pergunta “Como então dizer quem fala / ora a Vossas Senhorias? “. A resposta à pergunta expressa no poema é dada por meio da A) descrição minuciosa dos traços biográficos do personagem-narrador. B) construção da figura do retirante nordestino como um homem resignado com a sua situação. C) representação, na figura do personagem-narrador, de outros Severinos que compartilham sua condição. D) apresentação do personagem-narrador como uma projeção do próprio poeta, em sua crise existencial. E) descrição de Severino, que, apesar de humilde, orgulha-se de ser descendente do coronel Zacarias.

A Rua dos Cataventos Da vez primeira em que me assassinaram, Perdi um jeito

A Rua dos Cataventos Da vez primeira em que me assassinaram, Perdi um jeito de sorrir que eu tinha. Depois, a cada vez que me mataram, Foram levando qualquer coisa minha. Mário Quintana Poeminho do Contra Hoje, dos meu cadáveres eu sou O mais desnudo, o que não tem mais nada. Arde um toco de Vela amarelada, Como único bem que me ficou. Todos esses que aí estão Atravancando meu caminho, Eles passarão… Eu passarinho! Vinde! Corvos, chacais, ladrões de estrada! Pois dessa mão avaramente adunca Não haverão de arrancar a luz sagrada! Relógio Aves da noite! Asas do horror! Voejai! Que a luz trêmula e triste como um ai, A luz de um morto não se apaga nunca! . O mais feroz dos animais domésticos é o relógio de parede: conheço um que já devorou três gerações da minha família.

(UFSC) Em relação a Mario Quintana, sua obra e o excerto abaixo, do livro

(UFSC) Em relação a Mario Quintana, sua obra e o excerto abaixo, do livro Poemas, é CORRETO afirmar que: Fere de leve a frase. . . E esquece. . . Nada /Convém que se repita. . . / Só em linguagem amorosa agrada / A mesma coisa cem mil vezes dita. I. São características de Mario Quintana, entre outras: a natureza pessoal, quase autobiográfica, de sua obra; o cultivo da forma; e o humor. II. Percebe-se, no excerto acima, uma preocupação metalinguística do autor, que extravasa em alguns poemas suas próprias concepções sobre a poesia. III. A ideia de o poema ser ‘único’, uma das características da obra de Mario Quintana, está presente no excerto acima. IV. O texto poético caracteriza-se por apresentar muitas inversões que atendem estilisticamente ao ritmo dos versos. No excerto, por exemplo, a palavra 'só' pode ser deslocada: ‘em linguagem amorosa só agrada’, sem alteração de significado. a) I, II e IV. b) II e IV. c) III e IV. d) I e II.

Desiguais na fisionomia, na cor e na raça, o que lhes assegura identidade peculiar,

Desiguais na fisionomia, na cor e na raça, o que lhes assegura identidade peculiar, são iguais enquanto frente de trabalho. Num dos cantos, as chaminés das indústrias se alçam verticalmente. No mais, em todo o quadro, rostos colados, um ao lado do outro, em pirâmide que tende a se prolongar infinitamente, como mercadoria que se acumula, pelo quadro afora. (Nádia Gotlib. Tarsila do Amaral, a modernista. ) O texto aponta no quadro de Tarsila do Amaral um tema que também se encontra nos versos transcritos em: a) “Pensem nas meninas/ Cegas inexatas/ Pensem nas mulheres/ Rotas alteradas. ” (Vinícius de Moraes) b) “Somos muitos severinos/ iguais em tudo e na sina: / a de abrandar estas pedras/ suando-se muito em cima. ” (João Cabral de Melo Neto) c) “O funcionário público não cabe no poema/ com seu salário de fome/ sua vida fechada em arquivos. ” (Ferreira Gullar) d) “Não sou nada. / Nunca serei nada. / Não posso querer ser nada. /À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. ” (Fernando Pessoa) e) “Os inocentes do Leblon/ Não viram o navio entrar (. . . )/ Os inocentes, definitivamente inocentes/ tudo ignoravam, / mas a areia é quente, e há um óleo suave que eles passam pelas costas, e aquecem. ” (Carlos Drummond de Andrade)

Pós-Modernismo

Pós-Modernismo

Mesmo tendo a trajetória do movimento interrompida com a prisão de seus dois líderes,

Mesmo tendo a trajetória do movimento interrompida com a prisão de seus dois líderes, o tropicalismo não deixou de cumprir seu papel de vanguarda na música popular brasileira. A partir da década de 70 do século passado, em lugar do produto musical de exportação de nível internacional prometido pelos baianos com a “retomada da linha evolutória”, instituiu -se nos meios de comunicação e na indústria do lazer uma nova era musical. TINHORÃO, J. R. Pequena história da música popular: da modinha ao tropicalismo. São Paulo: Art, 1986 (adaptado). A nova era musical mencionada no texto evidencia um gênero que incorporou a cultura de massa e se adequou à realidade brasileira. Esse gênero está representado pela obra cujo trecho da letra é: A ) A estrela d’alva / No céu desponta / E a lua anda tonta/ Com tamanho esplendor. (As pastorinhas, Noel Rosa e João de Barro) B ) Hoje / Eu quero a rosa mais linda que houver / Quero a primeira estrela que vier / Para enfeitar a noite do meu bem. (A noite do meu bem, Dolores Duran) C ) No rancho fundo / Bem pra lá do fim do mundo / Onde a dor e a saudade / Contam coisas da cidade. (No rancho fundo, Ary Barroso e Lamartine Babo) D) Baby / Não adianta chamar / Quando alguém está perdido / Procurando se encontrar. (Ovelha negra, Rita Lee) E) Pois há menos peixinhos a nadar no mar / Do que os beijinhos que eu darei / Na sua boca. (Chega de saudade, Tom Jobim e Vinicius de Moraes)

Concretismo Verbivocovisual

Concretismo Verbivocovisual

Poema Processo Poesia Práxis Agiotagem Um Dois Três o juro: o prazo o pôr

Poema Processo Poesia Práxis Agiotagem Um Dois Três o juro: o prazo o pôr / o cento / o mês / o ágio p o r c e n t a g i o. dez cem mil o lucro: o dízimo o ágio / a mora / a monta em péssimo e m p r é s t i m o. muito nada tudo a quebra: a sobra a monta / o pé / o cento / a quota h a j a n o t a agiota.

da sua memória mil e mui tos out ros tos sol tos pou coa

da sua memória mil e mui tos out ros tos sol tos pou coa pag amo meu ANTUNES, A. 2 ou + corpos no mesmo espaço. São Paulo: Perspectiva, 1998. Trabalhando com recursos formais inspirados no Concretismo, o poema atinge uma expressividade que se caracteriza pela a) interrupção da fluência verbal, para testar os limites da lógica racional. b) reestruturação formal da palavra. para provocar o estranhamento no leitor. c) dispersão das unidades verbais, para questionar o sentido das lembranças. d) fragmentação da palavra, para representar o estreitamento das lembranças. e) renovação das formas tradicionais, para propor uma nova vanguarda poética.

Poesia Social Ferreira Gullar Não há vagas O preço do feijão não cabe no

Poesia Social Ferreira Gullar Não há vagas O preço do feijão não cabe no poema. O preço do arroz não cabe no poema. Não cabem no poema o gás a luz o telefone a sonegação do leite da carne do açúcar do pão O funcionário público não cabe no poema com seu salário de fome sua vida fechada em arquivos. Como não cabe no poema o operário que esmerila seu dia de aço e carvão nas oficinas escuras – porque o poema, senhores, está fechado: “não há vagas” Só cabe no poema o homem sem estômago a mulher de nuvens a fruta sem preço O poema, senhores, não fede nem cheira.

Podemos afirmar que o poema de Ferreira Gullar representa a chamada poesia social, pois:

Podemos afirmar que o poema de Ferreira Gullar representa a chamada poesia social, pois: a) Apresenta características que o assemelham à poesia produzida pela terceira geração do modernismo brasileiro, cujo ideal era o experimentalismo e a ruptura com o poema formal. b) Propõe a volta de uma linguagem discursiva, num estilo simples e direto, representando na poesia o cotidiano do homem das cidades, além de representar os momentos difíceis de situação social e política enfrentados pelo Brasil nas décadas de 1960 e 1970. c) A poesia de Ferreira Gullar apresenta um corte profundo entre a poesia romântica e a poesia moderna, embora ainda faça uso de elementos linguísticos comuns ao parnasianismo brasileiro. d) Pode ser considerado como poesia social porque não apresenta qualquer tipo de preocupação com a vida do homem nas grandes cidades. Há apenas o compromisso com a palavra e com a estrutura do poema, que rompe com a linguagem discursiva a favor do verso livremente disposto na página.

Poesia Marginal Receita Ingredientes: 2 conflitos de gerações 4 esperanças perdidas 3 litros de

Poesia Marginal Receita Ingredientes: 2 conflitos de gerações 4 esperanças perdidas 3 litros de sangue fervido 5 sonhos eróticos 2 canções dos beatles Modo de preparar dissolva os sonhos eróticos nos dois litros de sangue fervido e deixe gelar seu coração leve a mistura ao fogo adicionando dois conflitos de gerações às esperanças perdidas Sem título Eu tão isósceles Você ângulo Hipóteses Sobre o meu tesão Teses sínteses Antíteses Vê bem onde pises Pode ser meu coração corte tudo em pedacinhos e repita com as canções dos beatles o mesmo processo usado com os sonhos eróticos mas desta vez deixe ferver um pouco mais e mexa até dissolver Paulo Leminski parte do sangue pode ser substituído por suco de groselha mas os resultados não serão os mesmos sirva o poema simples ou com ilusões Nicolas Behr

A poesia que floresceu nos anos 70 do século XX é inquieta, anárquica, contestadora.

A poesia que floresceu nos anos 70 do século XX é inquieta, anárquica, contestadora. A “poesia marginal”, como ficou conhecida, não se filia a nenhuma estética literária em particular, embora seja possível ver nela traços de algumas vanguardas que a precederam, como no poema a seguir. S. O. S Chacal (. . . ) nós que não somos médicos psiquiatras nem ao menos bons cristãos nos dedicamos a salvar pessoas que como nós sofrem de um mal misterioso: o sufoco CAMPEDELLI, Samira Y. Poesia Marginal dos Anos 70. São Paulo: Scipione, 1995 (adaptado). Da leitura do poema e do texto crítico acima, infere-se que a poesia dos anos 70 a) utilizou com frequência versos metrificados e temas românticos. b) recuperou traços da produção de vanguarda modernista. c) atribuiu ao espaço poético um lugar de fuga e escapismo. d) eliminou o diálogo com as artes visuais e as artes plásticas. e) valorizou a linguagem poética das formas consagradas.

(UEL-2007) Analise a imagem a seguir: Com base na imagem e nos conhecimentos sobre

(UEL-2007) Analise a imagem a seguir: Com base na imagem e nos conhecimentos sobre a arte brasileira contemporânea (1950 - 1980), é correto afirmar: a) A arte brasileira sofreu novas e diversas direções quando artistas como Renina Katz e Lygia Clark ligaram-se a diferentes movimentos estéticos como o abstracionismo e o concretismo. b) O uso de materiais tradicionais permaneceu na concepção da arte ao priorizar temas como animais estranhos e cavaleiros medievais, ricos em detalhes realistas e pormenores incrustados. c) Ligada à estética do realismo mágico e propondo uma reconstrução ilógica da realidade, Tomie Ohtake compõe quadros com formas e cores suaves. d) Preocupados com os princípios matemáticos rígidos, os abstracionistas como Manabu Mabe registraram temas vinculados à realidade social com desenhos e composições gritantes em grandes telas. e) O concretismo privilegiou elementos plásticos relacionados à expressão figurativa em murais, tematizando tradições populares brasileiras em manifestos com experiências intuitivas da arte.

 O objeto escultórico produzido por Lygia Clark, representante do Neoconcretismo, exemplifica o início

O objeto escultórico produzido por Lygia Clark, representante do Neoconcretismo, exemplifica o início de uma vertente importante na arte contemporânea, que amplia as funções da arte. Tendo como referência a obra Bicho de bolso, identifica-se essa vertente pelo(a) a) participação efetiva do expectador na obra, o que determina a proximidade entre arte e vida. b) percepção do uso de objetivos cotidianos para confecção da obra de arte, aproximando arte e realidade. c) reconhecimento do uso de técnicas artesanais na arte, o que determina a consolidação de valores culturais. d) reflexão sobre a capacitação artística de imagens com meio óticos, revelando o desenvolvimento de uma linguagem própria. e) entendimento sobre o uso de métodos de produção