28 Domingo do Tempo Comum Ano C Os
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28º Domingo do Tempo Comum Ano C Os leprosos curados
Leituras da Liturgia Eucarística: 2 Rs 5, 14 -17 Sl 97 2 Tm 2, 8 -13 Lc 17, 11 -19 (Cura de dez leprosos)
Evangelho - Lc 17, 11 -19 Jesus caminhava para Jerusalém. Passava entre as fronteiras da Samaria e da Galileia. Quando ia entrando numa aldeia, dez leprosos vieram ao seu encontro. Pararam a certa distância e gritaram: “Jesus, Mestre, tem piedade de nós!” Vendo-os, Jesus disse: “Vão apresentar-se aos sacerdotes”. E, enquanto iam, aconteceu que ficaram purificados da lepra.
Um dos leprosos, quando viu que estava curado, voltou atrás, glorificando a Deus em alta voz. Inclinou-se profundamente, com o rosto em terra, diante de Jesus, e lhe agradecia. Disse, então, Jesus: “Por acaso não foram dez os curados? Onde estão os outros nove? Ninguém, a não ser este estrangeiro, voltou para dar glória a Deus? ” E disse para aquele homem: “Levante-se, pode ir. A sua fé o salvou”.
Vivenciando. . . Samaritanos e judeus Os samaritanos eram habitantes de uma região que ficava entre a Judéia e a Galileia. Eram descendentes de israelitas do tempo do cativeiro babilônico. Misturando-se com os pagãos, não abandonaram a lei de Moisés, mas começaram a cultuar muitos e muitos ídolos. Samaritanos e judeus odiavam-se reciprocamente. Para os judeus, samaritanos eram como estrangeiros.
Os 10 leprosos, ao notarem Jesus que se aproximava de certa aldeia, foram a seu encontro e gritaram para que Jesus os atendesse. Era proibido, por lei, que os leprosos se aproximassem das pessoas sãs. As determinações a respeito do modo como deviam viver encontram-se na Bíblia, no livro do Levítico (13, 44 -46). Os leprosos viviam fora da cidade, longe dos outros. Passando alguém por perto deles, deviam avisar que estavam contaminados! Mas eles se aproximavam um pouco, pedindo esmolas. Reuniam-se em grupos, para que unidos na desgraça, encontrassem forças, fizessem a vida menos dura! Partilhavam suas cruzes e dissabores!
Em busca de piedade! Os dez leprosos se dirigiram a Jesus: “Jesus, Mestre, tem piedade de nós!” Ele, que é o verdadeiro Mestre, tem condição de fazer desaparecer a falsidade, o mal, das falsas doutrinas mas também de tudo aquilo que é abominável na vida.
O Mestre! Jesus dá-nos as graças necessárias para compreendermos sua doutrina e praticar os mandamentos e se apresenta como o Mestre! Na Última Ceia foi categórico: “Vocês me chamam Mestre e Senhor, e dizem bem, porque eu sou!” Jesus apresentou-se como “o caminho, a verdade e a vida!” É o Mestre dos mestres. Dele testemunhou o Pai Eterno, no batismo no Rio Jordão: “Este é meu Filho muito amado: escutai-o!”
As normas. Os leprosos, quando achavam que estavam curados, deviam se apresentar aos sacerdotes, no templo. Cabia aos sacerdotes verificar se de fato não tinham mais a doença. Os sacerdotes, então, davam a garantia da saúde recuperada e eles podiam retornar à vida na sociedade.
Testando a fé! Jesus serve-se da oportunidade para testar a fé daqueles 10 leprosos. Simplesmente manda que fossem para o templo, mostrarem-se aos sacerdotes. Nisso eles demonstraram terem fé! Como se estivessem em pecado, buscam a cura. São figura do pecador que, buscando purificar-se do mal, dirige-se ao sacerdote para ter a garantia da pureza de seu coração. Acreditando, eles caminham e recebem a cura.
Gratidão! Jesus curou dez! Apenas um voltou para lhe agradecer! E um era samaritano! Jesus coloca em destaque a atitude do estrangeiro, o samaritano, que demonstrou estar possuído de grande espírito de gratidão. Ao lado da gratidão do samaritano, vê-se a ingratidão dos judeus. Receberam um benefício tão grande, mas não se preocuparam em dirigir o menor agradecimento que fosse a Jesus.
Jesus ouve a brevíssima oração respeitosa e confiante dos leprosos. Jesus nos prova! Normalmente sabemos agradecer os benefícios que recebemos dos homens, mas muitas e muitas vezes nos esquecemos de ser agradecidos a Deus. Os judeus estavam muito acostumados a ver a intervenção extraordinária de Deus. Talvez por isso viram na cura como que uma coisa natural a que tinham direito. Algo parecido acontece conosco.
Acostumados a viver em um ambiente sobrenatural, não nos lembramos de agradecer os benefícios porque nos parecem coisas naturais. Jesus se queixa da ingratidão de nove leprosos e agradece o gesto do samaritano. Nossa gratidão para com Deus é um motivo para que ele nos conceda novos benefícios e graças. Se correspondemos generosamente, Deus continuará derramando sobre nós suas bênçãos e graças. “A ingratidão, escreve São Bernardo. é o inimigo da alma: desvirtua o merecimento, estraga as virtudes, corrompe os benefícios; é vento abrasador que seca a fonte da benevolência divina”.
Testemunhando. . . - Que lugar ocupa a gratidão em sua vida? - Com relação a Deus, você mais pede ou mais agradece? - Reconhece e retribui os gestos de generosidade que encontra no seu dia a dia? - Cite alguns testemunhos de fé que você dá. - Conhece alguém que é de uma fé inabalável?
Créditos Coordenação geral e texto: P. José Geraldo Rodrigues vivencias@aparecidadasaguas. com Ilustrações: Internet Música: Instrumental Formatação: Altiva Helena http: //www. aparecidadasaguas. com/ © direitos reservados ©
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