2 Semestre de 2019 Marcos Luiz Mucheroni CBD
2º. Semestre de 2019 Marcos Luiz Mucheroni CBD – Escola de Comunicações e Artes www. marcosmucheroni. pro. br/blog Universidade de São Paulo, São Paulo mucheroni. marcosl@gmail. com Escola de Comunicações e Artes – CBD
Sistemas ILS (Integrated Library System) Um sistema Integrado de biblioteca (ILS – Integrated Library Sytem), é um sistema de planejamento de recursos organizacionais para uma biblioteca, usado para rastreá-los por ítens catalogados, aquisições, circulação, e usuários que podem ter empréstimos, consultas e devolução através de sistemas automáticos. Os sistemas evoluíram junto com os processos de catalogação online, com a evolução da internet e facilidade dos usuários até os anos 90, os serviços online cresceram, e com a Web nos anos 90 os usuários se envolvem mais ativamente com as bibliotecas, a partir de portais online feitas para Web. A partir dos anos 2000 evoluem os sistemas open-source alternativos. Muitas soluções modernas são baseadas em nuvem e permitem a catalogação automática escaneando o ISBN de um livro (Libramatic sistema pioneiro). Escola de Comunicações e Artes – CBD
Breve histórico Sistemas Integrados surgiram com OPACS – On. Line Public Access Catalog 1960 s: desde o início influencia das tecnologias digitais l As primeiras grandes inovações vinham dos padrões MARC standards nos anos 1960, que coincidia com os avanços na industria da computação – sistemas de automação das bibliotecas eram nascentes. 1970 s– 1980 s: sistemas integrados de bibliotecas pioneiros l Nos anos 1970 s pode ser caracterizados como o avanço das tecnicas de armazenamento em computadores, assim como as telecommunicações. Como resultados destes avanços, ‘sistemas em terminais e microcomputadores, ’ 1990 s– 2000 s: o crescimento da internet l Com a evolução da Internet chegando ao 1990 a Web e já nos anos 2000 s, as ILSs começam a permitir mais e mais que usuários se engagem ativamente nas consultas e acessos às bibliotecas através de OPACs e portais através da Web. (2000 a 2010) – ILS crescem, mas criticas do usuário l 2010 s–presente: a emergência de soluções baseadas em núvens l O uso de sistemas de gerenciamento de bibliotecas baseados em nuvem aumentou drasticamente desde o aumento de tecnologias de nuvens se iniciam. Alguns sistemas de gerenciamentos tradicionalis foram o Insignia Software, Libramatic, OCLC World. Share, Alma, e agora Folio. Referência (entre outras): Wallace, Patricia M. Gary M. Pitkin, ed. Library Systems Migration: An Introduction. Westport, CT: Meckler, 1991 (usamos J. Rowley) Escola de Comunicações e Artes – CBD
Site antigo da Lo. C Escola de Comunicações e Artes – CBD
Metadados MARC e Autoria Escola de Comunicações e Artes – CBD
OPACS em sistemas integrados Campos de Conteudos Dados (MARC) Escola de Comunicações e Artes – CBD
OPACS e código aberto (sistemas nos EUA) “Um processo completo de avaliação de um sistema integrado de bibliotecas (ILS) hoje não estaria completa sem também ponderar tanto os produtos ILS quanto os equivalentes proprietários. " Marshall Breeding, Chapter 4, "Open Source Integrated Library Systems" Livro lançado Open Source para Bibliotecas: http: //marcosmucheroni. pro. br/blog/? p=775 Escola de Comunicações e Artes – CBD
OPACS e código aberto (desenvolvimento) Introdução: alguns ILS Open Source ILS: sistema integrado de Biblioteca: banco de dados relacional, base de dados e interface. • • • Avanti Micro. LCS (http: //www. avantilibrarysystems. com/) Emilda, Finland (http: //www. emilda. org) Evergreen, US (http: //evergreen-ils. org/) Koha, New Zealand (http: //koha. org) Learning Access ILS, US (www. learningaccess. org) New. Gen. Lib, India (http: //www. verussolutions. biz) Open. Biblio (http: //obiblio. sourceforge. net/) Php. My. Library, Philippines (http: //phpmylibrary. com/pml/) PMB (Php. My. Bibli), France (http: //www. sigb. net) PYTHEAS, US (http: //web 2. uwindsor. ca/library/leddy/people/art/pytheas/index. html) OPALS, US (http: //www. opals-na. org/opals-fac. html) Web. LIS, UNESCO & Poland (http: //www. unesco. org/isis/) Em um estágio conceitual apenas: • OLE: The Open Library Environment (http: //www. oleproject. org) Escola de Comunicações e Artes – CBD
OPACS no Brasil Alguns usados: Biblivre, Pergamum e Aleph (agora é Pro. Quest) l Sistema Aleph 500 (Dédalus, agora é Aleph): l Pergamum (muito usado em bibliotecas públicas): l Bib. Livre (Java e programação para a Web): Escola de Comunicações e Artes – CBD
OPACS e código aberto (sistema nos EUA) Introdução: Koha e Evergreen l l l Lingua inglesa Mais maduros que outros ILSs Mais funções e módulos completos Mais usuários Disponível suporte técnico e futuros releases são planejados. Escola de Comunicações e Artes – CBD
OPACS e código aberto (sistema nos EUA) Comparação: Koha, Evergreen e Voyager Koha Evergreen Voyager Folio Primeiros desenvolvimentos 1999 2005 1994 Janeiro 2018 Primeira implantação em Bibl. EUA 2002 2006 1994 2018: Cornell e Chalmers, logo: Chicago, Duke, Auburn e Five Criação de apoio técnico 2006 1994 EBSCO, CALIS IBICT, . . Número de bibliotecas em 1/2009 400 305 1179 25 (no mundo todo, cresce) Mas enquanto esta posição crescia acompanhei: http: //marcosmucheroni. pro. br/blog/? p=75 Escola de Comunicações e Artes – CBD
Uso de navegação facetada l • Em exemplo importante: Uso de facetas para restringir os resultados de busca. Ele permite aos usuários interagir com um recurso de informação, descobrindo as informações que estão contidas ao invés de ter que adivinhá-las para busca. Demonstração ▫ Koha ▫ Evergreen ▫ Voyager ▫ Folio Escola de Comunicações e Artes – CBD
10 pontos de vistas de próxima geração de OPACs Em adição a todas as características legadas de catálogos, a próxima geração deverá incluir (Breeding, 2007): • • • Pontos de entradas simples para todos informações de bibliotecas Interfaces em estado-da-arte Conteúdos enriquecidos Navegação facetada Buscas por Keywords (Findability? ) Relevância O que isto significará…? Recomendações/materiais relacionados Contribuições do usuário: avaliações, revisões, comentários e tagging Web Semântica Escola de Comunicações e Artes – CBD
OPACS e código aberto (desenvolvimento) Introdução: OPACs Open Source l Vu. Find: http: //www. vufind. org l Blacklight: http: //blacklight. rubyforge. org/ l XC Extensible Catalog: http: //www. extensiblecatalog. org Escola de Comunicações e Artes – CBD
Novo conceito para antigas ILS l Library Services Platform l Principais serviços permanecem: Sites, blogs EADs, LMSs NOVO!!! Escola de Comunicações e Artes – CBD
Conclusões preliminares l l l l l Quanto mais e semântica (e mais inteligente ? ) é a Web a mais pessoas, os usuários de bibliotecas têm se tornado cada vez mais acostumados a esses sites e mecanismos de busca. Insatifsção com os mecanismos de busca de sistemas de catálogo de bibliotecas mais antigos. Críticas a esses sistemas dentro da própria comunidade de bibliotecas e, nos últimos anos, ao desenvolvimento de catálogos mais recentes (geralmente chamados de "próxima geração"). Problema: grande custo associado a estes novos sistemas tem impedindo seu o uso generalizado. Nova geração de sistemas de catálogo de bibliotecas se distingue dos OPAC mais antigos pelo uso de tecnologias de pesquisa mais sofisticadas, em particular busca facetada e recursos de interação com a participação do usuário No sistema, incluindo marcação, revisão e feeds RSS. Utilidade desses catálogos é limitada por padrões de metadados inconsistentes variando conforme o editor. Preocupação de que só material recém-digitalizado pode ser encontrado enquanto material mais antigo, publicado em diferentes plataformas que não são mais suportados podem ser perdidos. Bibliotecas ficam com a tarefa cara e demorada de reaplicar novas tags de metadados para garantir que esses registros mais antigos possam se tornar detectáveis. PODEM HAVER MAIS ÍTENS A SEREM INCLUÍDOS, NA MEDIDA QUE SE DESENVOLVEM. Escola de Comunicações e Artes – CBD
INTERVALO Escola de Comunicações e Artes – CBD
O QUE SIGNICAM AS MUDANÇAS NA WEB
Site Antigo Escola de Comunicações e Artes – CBD
Necessidade de mudanças l l l l Impacto das Tecnologias de Informação e Comunicação no cenário informacional Novos tipos de documentos Novos tipos de conteúdo Novas formas de acesso Novos suportes para o armazenamento Novas necessidades de informação Escola de Comunicações e Artes – CBD
O que o usuário vê, dentro das “normas” Titulo e: subtitulo Autores com a mesma função Autor colaborador com outra função Por G. L. Preston…[et al. ] ; ilustrado por S. E. Belew Escola de Comunicações e Artes – CBD
Preocupações hoje com a classificação (facilidades ao usuário) Escola de Comunicações e Artes – CBD
A que veio o RDA Resource Description and Access l Recursos: Descrição e Acesso l Descrição de Recursos e Acesso RDA é um código de catalogação l Voltado ao ambiente digital l Para ser utilizado além da comunidade de bibliotecas l Descrição de todo tipo de conteúdo e de mídia Total integração com FRBR* – já incorpora conceitos da Web Semântica. *Functional Requirements for Bibliographic Records (ver IFLA) Conceitos muito compatíveis com a computação. Escola de Comunicações e Artes – CBD
FRBR o que é l Relações básicas do chamado Grupo 1 (existem o 2 e o 3) “são uma nova visão da catalogação tradicional”. Os FRBR nos apresentam, segundo a autora, “uma nova maneira de olhar o universo bibliográfico, um novo vocabulário que esperamos que os designers de sistemas e as futuras gerações de bibliotecários entenderão”. (TILLETT, 2007, p. 90) Escola de Comunicações e Artes – CBD
Preocupações hoje com a classificação (usuário quer facilidades) Escola de Comunicações e Artes – CBD
Tendências visíveis em sites, ex. Lo. C Site Antigo Escola de Comunicações e Artes – CBD
Novo conceito para antigas ILS l Library Services Platform l Principais serviços permanecem: Sites, blogs EADs, LMSs NOVO!!! Escola de Comunicações e Artes – CBD
Conceito : URI Um Uniform Resource Identifier (URI) é um simples padrão reconhecido por identificadores. l URIs ser usados para identificar unicamente alguma coisa (thing) virtualmente l URIs estabelecem algumas regras básicas para Linked Data usadas para representar sujeitos, objetos, e predicados na forma de triplas usadas em formatos machine-readable (lidos por máquina) l URIs são usadas em uma arquitetura da WEB HTTP. Exemplo: URI Salvador, Bahia, Brazil. http: //www. geonames. org/3450554/salvador. html Escola de Comunicações e Artes – CBD
O que é Linked Data? l Linked Data é um componente na Web Semântica, usando URIS, objetos do mundo real e negociação de conteúdos e documentos RDF compartilhando informações da Web na forma de triplas. Escola de Comunicações e Artes – CBD
Conceito: Triplas Uma tripla é uma sentença, com duas partes: l (um "sujeito" e um "objeto") , e, l Uma relação entre eles (um verbo ou predicado) l Frank Sinatra é um cantor Escola de Comunicações e Artes – CBD
Expressando metadados como triplas Quais são as possíveis triplas para uma “thing”? <this thing> <criada por> <Las Vegas News Bureau> l < this thing > <é um> <photographic print> is a – relação básica l < this thing> <relativo a> <Frank Sinatra> l < this thing> <relativo a> <Jack Entratter> -------l <Frank Sinatra> <conhece> <Jack Entratter> l <Jack Entratter> <conhece> <Frank Sinatra> -------l <Frank Sinatra> <é um> <cantor> l <Jack Entratter> <é um> <produtor teatral> l ----- Escola de Comunicações e Artes – CBD
Exemplo de expansões (metadados agregados) Escola de Comunicações e Artes – CBD
Lo. D – Linked of Data – Conectando a Web l Triplas simples: - Sujeito (URI ou num nó) - Predicado (URI) - Objeto (URI, nó ou literal) é Marcos Na Web Wikipedi a, FOAF, etc. Marcos é uma É autor Predicado SUJEITO Escola de Comunicações e Artes – CBD Pessoa livro OBJETO Autoria ? VIAF Ok
Triplas: Texto/Graph RDF Fonte: Introduction to RDF at http: //www. linkeddatatools. com/introducing-rdf Escola de Comunicações e Artes – CBD
Alguns serviços avançados l Crescente produção de conteúdo digital – maior geração de dados forte influência tecnológica l uso de recursos computacionais e tecnológicos desenvolver de Serviços de Informação ao usuário l l l Evidencia: recursos DIGITAIS E AMBIENTES apoiados pela OCLC Online Computer Library Center (OCLC). Escola de Comunicações e Artes – CBD
Considerações finais Segundo (Adamson & others, 2008, p. 14 -15 ): “O mundo da mídia está mudando além do reconhecimento, especialmente nos casos relativos de recursos eletrônicos e impressos, independentemente de como eles são gerenciados” Devemos considerar: • Os e-Books se tornarão generalizados no horizonte previsível e os requisitos em mudança para o estoque de livros podem oferecer oportunidades transformadoras, potencialmente envolvendo consórcios. • Bibliotecas e repositórios têm um papel cada vez maior na gestão da produção acadêmica de sua instituição, devido em parte ao aumento de “o movimento de Acesso aberto”. • A participação do usuário na publicação apresenta desafios entre a Web formal e a informal 2. 0 tem implicações muito particulares para os serviços de biblioteca, apesar do perigo de que a Web 2. 0 e sua aplicação em bibliotecas (às vezes chamadas de Biblioteca 2. 0) se tornem mal definidas catchall (algo entre bugigancas e esquisofrenia). O rótulo Web 2. 0 tende a ser utilizado de duas maneiras diferentes, importante diferenciado no contexto desta investigação (a dela claro): • Concentração - agregação de informações e inteligência associada conduzida por grandes centros de dados, tanto o generalista quanto o Google e o especialista como Amazon • Difusão - a disseminação e reutilização de conteúdos envolvendo blogs, agregação de conteúdos (RSS) e mashups. Escola de Comunicações e Artes – CBD
Vem aí next-geration library ? Escola de Comunicações e Artes – CBD
Referências: ADAMSON, V. ; Bacsich, P. ; Chad, k. ; Kay, David; Plenderleith, J. An Evaluation and horizon scan of the current library management systems and related systems landscape for UK higher education, JISC & SCONUL Library Management Systems Study, 2008. BERNERS-LEE, T. ; HENDLER, J. ; LASSILA, O. The Semantic Web: a new form of Web content that is meaningful to computers will unleash a revolution of new possibilities. Scientific American Magazine, May, 2001. Disponível em: http: //www. cs. umd. edu/~golbeck/LBSC 690/Semantic. Web. html. TILLETT, B. B. FRBR and RDA: resource description and access. In: TAYLOR, A. G. Understanding FRBR: what it is and how it will affect our retrieval tools. Westport, Ct: Greenwood Publishing Group, 2007. (pdf antigo disponível) HENDLER, J. "Web 3. 0 emerging", Computer, january 2009, p. 111 -113. OCLC; RLG. PREMIS Data Dictionary version 1. 0. Dublin, Ohio, 2005. Disponível: www. oclc. org/research/projects/pmwg/premis-final. pdf IFLA, Functional Requirements for Bibliographic Records, Final Report, 2009. (PDF) OLIVER, C. Introdução à RDA: um guia básico. Brasília, DF: Briquet de Lemoslivros, 2011. OCLC (2005), “Perceptions of libraries and information resources”, Disp. em : www. oclc. org/reports/2005 perceptions. htm. Acesso em : 2016 (accessed 11 January 2010). ROWLEY, J. – A Biblioteca Eletrônica, Briquet Lemos, 2002. Escola de Comunicações e Artes – CBD
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