19 a 22112014 PREDITORES PRECOCES DE PARALISIA CEREBRAL
19 a 22/11/2014 PREDITORES PRECOCES DE PARALISIA CEREBRAL SERGIO HENRIQUE VEIGA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA HMIB/ESCS www. paulomargotto. com. br Brasília, 7 de janeiro de 2015
PARALISIA CEREBRAL/ ECNE • 1860 s • Relacionou alterações ortopédicas a alterações no SNC; • Diplegia Espástica
Conceito • • • Grupo de desordens do controle do movimento e da postura; Causando limitações na funcionalidade; Distúrbios não progressivos; Ocorrem no cérebro em desenvolvimento. Acompanhadas ou não por alterações na sensibilidade, percepção, cognição, comunicação e comportamento, crises convulsivas.
Classificação Quanto a topografia e a disfunção motor Tetraplegia Espástica Completa Assimétrica Desproporcionada Hemiparesia Incompleta Desproporcionada há direita • • PC TETRAPLÉGICA PC DEPLÉGICA PC HEMIPARÉTICA PC CÓREO-ATETÓIDE
1º Preditor: • HISTÓRIA Pré-natais: insuficiência placentária, descolamento prematuro da placenta, diabetes, desnutrição materna, infecções específicas, tóxicos, malformações congênitas. • Perinatais: eclâmpsia, parto distócico, hipóxia, anóxia, MAV/hemorragia, prematuridade, baixo peso, icterícia grave, infecção inespecífica pelo canal de parto.
2º preditor: EXAME NEUROLOGICO PADRONIZADO • Assimetrias na postura e na movimentação espontânea; e nos reflexos miotáticos; • Alteração no tônus passivo; • Polegares intensamente aduzidos; • Choro frequente , irritabilidade, ou pouca reatividade quando em vigília; • Alteração na coordenação sucção/deglutição e dos movimentos oculares; • Ausência ou respostas assimétricas dos reflexos arcaicos.
NA UTIN AS VEZES EXAMINAR UM RN DENTRO DE UMA INCUBADORA COM VENTILAÇÃO MEC NICA, MONITORIZADO COM ACESSO VENOSO, EM USO DE SEDADTIVOS; ALÉM DA PATOLOGIA DE BASE SOBRA SÓ UMA PERNINHA. . . É UM DESAFIO “OBSERVAÇÃO PROLONGADA” • • • Síndromes Hiperexcitabilidade; Síndromes Apática; Síndrome Hipertônica; Síndrome Hipotônica; Hemissíndromes e sinais focais. (Diament, Neurol inf. 5ª ed)
Caso: 1 • Período expulsivo prolongado, necessitou manobra auxiliar. • APGAR: 5, 7 e 9 (aspiração e oxigenoterapia) • Demora na coordenação sucção/deglutição retardou a alta • Ex: neurológico: leve hipotonia generalizada. • Até o quarto mês: Enzimas musculares, ENMG, USGTF, EEG, RNM, todos normais, persistia leve hipotonia. • Genética: ndn • No 4 mês = sinais de incoordenação motora global, instabilidade de tronco e movimentos faciais atípicos • Síndrome Apática → síndrome Discinética→ síndrome Ataxia
Caso: 2 • Período expulsivo prolongado de um parto transvaginal. • Aspiração da traqueia que continha mecônio fluido e oxigenoterapia. Apgar= 4, 7 e 8, PC=35 cm. • Primeiro exame: “ algo apático” com movimentação espontânea reduzida, dificuldades na sucção, olhar vago. • 2º dia de vida = Movimentos de protrusão da língua e dos lábios, salivação excessiva e fixação do olhar = Convulsão = encaminhado a UTIN • Ex. Neurológico no 7º dia = flexão distal forte, reflexos tendinosos exacerbados; • No 3º mês = Manutenção do Moro e da marcha automática, tônus cervical incompleto, reflexos exacerbados, PC= 37, 5 cm • ECNE tetraplegia espástica.
Caso: 3 • História: Ameaça de aborto, parto normal, Apgar 9 e 10. Sugou bem. 3550 g, p. c. = 35 cm, • 1º mês : mão muito fechada. Assimétricas • Ex. neurológico no 2º mês : leve assimetria dos reflexos arcaicos e miotáticos direito/esquerdo, polegar direito aduzido em relação ao esquerdo. S. Babinski à direita. • Acompanhamento ambulatorial: Hemiparesia a direita, RNM= Malformação arteriovenosa.
3° preditor: EXAMES COMPLEMENTARES USGTF E DOPPLER SERIADOS prematuridade HPIV grau III e grau IV = Prognóstico reservado HPV grau I e II = 10% podem apresentar dificuldades Leucomalácia periventricular e Cistos porencefálicos = primeiros sinais com Doppler • Índice de resistência baixo = SHI severa. • • • Cunha(2010); Margotto (2013)
Ecografia transfontanelar
Caso 4: 28 semanas de gestação; Boa evolução na UTIN; USGTF: Hemorragia grau II de Papile bilateral. EX Neurológico com 1 mês de idade corrigida = assimetria de tônus MMII X MMSS; • Evoluiu com demora para rolar e aumento do tônus dos MMII; • CT de crânio: Dilatação dos ventrículos laterais. • ECNE: DIPLEGIA ESPÁSTICA CRURAL. • •
Exames complementares • EEG: Alteração do ritmo de base é mais importante para determinação do prognóstico neurológico do que a anormalidade ictal , dissociação eletromecânica. . khan (2006); • Poligrafia: • VÍdeo-EEG: • a. EEG: EEG de Amplitude Integrada.
EEG POLIGRAFIA EEG de Amplitude Integrada
Exames complementares • Ressonância Magnética (várias modalidades) • Realizado em RN pré-termos na idade de 40 semanas pós-concepção tem valor preditivo para as alterações mais difusas da substância branca periventricular. • Esta relação é maior nos prematuros extremos, (< 26 sem. ) Margotto(2013)
RNM paciente de 1 mês com KERNIKTERUS
CONCLUSÃO • TENDÊNCIA : AUMENTO NA INCIDÊNCIA. • QUADROS LEVES RETARDAM O DIAGNÓSTICO • DIAGNÓSTICO SUSPEITO: ACOMPANHAMENTO FREQUENTE ESTIMULAÇÃO PRECOCE • DIAGNÓSTICO CONFIRMADO: EQUIPE INTERDICIPLINAR • “QUALIDADE DE VIDA, FUNCIONALIDADE, PRODUTIVIDADE”
- Slides: 18