1800 A Quinta Praga do Egipto Indianapolis Museum
- Slides: 15
1800, A Quinta Praga do Egipto - Indianapolis Museum of Art
1803, O Festival da Abertura da Vindima em Macon - Sheffield City Art Galleries
1806, O Lago de Thun, Suiça - Colecção Pública
James Mallord William Turner foi uma figura ímpar da pintura e bem depressa conquistou o apreço da arte estabelecida graças a um talento fenomenal. Com escassos 27 anos de idade foi eleito membro efectivo da Academia Real de Londres e consagrado mestre de pintura arquitectónica e topográfica, assim como das novas técnicas de aguarela, de que ele e Girtin eram pioneiros. Empenha-se então num estudo exaustivo de velhos mestres como Claude e os paisagistas holandeses do século XVII e inicia as suas digressões pela Europa e pela Inglaterra, das quais nos deixou, no termo da sua longa vida de trabalho, uma autêntica biblioteca de cadernos de esboços. Uma visita à Itália em 1819 inspirou-lhe centenas de obras, nomeadamente paisagens venezianas de inegável beleza e de grande suavidade atmosférica. Génio excêntrico e solitário, estimado pelos amigos íntimos mas arredado do grande público, Turner não deixou contudo de satisfazer numerosas encomendas de grandes dimensões por incumbência de abastados mecenas.
1830, O Castelo Kenilworth - Museum of Fine Art - San Francisco
1834, Salvadores de destroços de naufrágio – Costa de Northumberland - Yale Centre for British Art - Hartford
1843, Chegada a Veneza - National Gallery of Art, Washington
1845, Brunnen, vista do Lago de Lucerna - Sterling and Francine Clark Art Institute, Williamstown
A partir de meados de 1835 o seu interesse pelo Sol e pela representação dos efeitos de luz torna-se quase obsessivo. Turner foi a encarnação da paixão romântica pelas forças da natureza e pelo “sentimento” do mundo natural. Com 60 anos fez-se amarrar ao mastro de um navio durante uma tempestade. Houve quem dissesse que a sua obra “vai além do Impressionismo e do Expressionismo, pela veemência e liberdade técnica”. Realizou um estudo óptico da cor e sempre sujeitou a sua técnica pictórica a experiências constantes e a um permanente aperfeiçoamento. Em quadros como Tempestade de Neve, o barco perde-se na tela em redemoinhos de tinta, tal como desaparecia no mar, envolto na tempestade. O grande e fervoroso Turner dissolve todo o aspecto concreto da realidade numa pânica envolvência atmosférica de luzes e cores acesas, num tecido de pinceladas entrelaçadas que, despojadas de pontos reais de referência, se afigura, por vezes, uma antecipação da pintura informal da actualidade. Uma exposição da sua obra, apresentada em 1870, influenciou Monet e Pissarro; e em 1948, na Bienal de Veneza, também um conjunto da sua produção viria a impressionar numerosos jovens artistas não figurativos da geração do pós-guerra.
1842, Tempestade de Neve - Névoa - Tate Gallery, Londres
1847 - 1848, O Desfiladeiro Brunig, visto de Meringen, Colecção Pública
Música: Bela Tarde - C. Claude Debussy (1852 - 1918 ) Pesquisa e Produção: Anabela de Araújo e Mario Capelluto Formatação: Anabela de Araújo mario. capelluto@terra. com. br www. sabercultural. com
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