1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR PROGRAMA DE DOUTORADO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PROGRAMA DE DOUTORADO INTEGRADO EM ZOOTECNIA Disciplina: Seminário I Doutorando:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PROGRAMA DE DOUTORADO INTEGRADO EM ZOOTECNIA Disciplina: Seminário I Doutorando: Rodrigo Vasconcelos de Oliveira Orientador: Ph. D Arlindo de Alencar Araripe Moura Professor: Dr. Ednardo Rodrigues Freitas 2

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PROGRAMA DE DOUTORADO INTEGRADO EM ZOOTECNIA Abordagem Proteômica e a

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PROGRAMA DE DOUTORADO INTEGRADO EM ZOOTECNIA Abordagem Proteômica e a Identificação de Biomarcadores de Processos Fisiológicos Doutorando: Rodrigo Vasconcelos de Oliveira Orientador: Ph. D Arlindo de Alencar Araripe Moura Professor: Dr. Ednardo Rodrigues Freitas 3

INTRODUÇÃO Estrutural Seres vivos Enzimática Transporte Hormonal Proteínas Imunológica 4

INTRODUÇÃO Estrutural Seres vivos Enzimática Transporte Hormonal Proteínas Imunológica 4

INTRODUÇÃO Anderson & Anderson (1982) ATLAS DAS PROTEÍNAS HUMANAS 5

INTRODUÇÃO Anderson & Anderson (1982) ATLAS DAS PROTEÍNAS HUMANAS 5

Proteômica ou Proteoma (Wasinger et al. 1995) A identificação e caracterização de proteínas, constituintes

Proteômica ou Proteoma (Wasinger et al. 1995) A identificação e caracterização de proteínas, constituintes de uma matriz biológica (organismo, célula, organela, fluído biológico) que são produzidas em um determinado momento e sob determinadas condições. 6

Dinâmica do proteoma Fatores epigenéticos Temperatura Estresse Doenças Alimentação WITZMANN & LI (2002) Transcrição

Dinâmica do proteoma Fatores epigenéticos Temperatura Estresse Doenças Alimentação WITZMANN & LI (2002) Transcrição DNA Splicing pré-RNAm Modificações Tradução Proteínas Degradações 7

OBJETIVOS DO ESTUDO DA PROTEÔMICA Nível de expressão de proteínas Modificações Póstraducionais Proteômica Interações

OBJETIVOS DO ESTUDO DA PROTEÔMICA Nível de expressão de proteínas Modificações Póstraducionais Proteômica Interações entre proteínas Identificação de Biomarcadores 8

BIOMARCADORES São moléculas biológicas indicadoras de estados fisiológicos ou patológicos, passíveis de serem mensuradas

BIOMARCADORES São moléculas biológicas indicadoras de estados fisiológicos ou patológicos, passíveis de serem mensuradas em células e fluídos biológicos. Moore et al. , (2007) 9

ABORDAGEM PROTEÔMICA E A IDENTIFICAÇÃO DE BIOMARCADORES Coleta Amostra Separação Identificação ZHOU et al.

ABORDAGEM PROTEÔMICA E A IDENTIFICAÇÃO DE BIOMARCADORES Coleta Amostra Separação Identificação ZHOU et al. , (2005) 10

ABORDAGEM PROTEÔMICA E A IDENTIFICAÇÃO DE BIOMARCADORES • Coleta de amostras: – Unicelulares (+

ABORDAGEM PROTEÔMICA E A IDENTIFICAÇÃO DE BIOMARCADORES • Coleta de amostras: – Unicelulares (+ sincronização): • fase do ciclo celular e condições de cultivo – Células e Tecidos de Organismos Pluricelulares (- sincronização): • Biópsias: ≠ tipos celulares • Cultura de tecidos – Coleta: Manual X microdissecção a laser – Fluídos biológicos • Complexidade 11

ABORDAGEM PROTEÔMICA E A IDENTIFICAÇÃO DE BIOMARCADORES • Eletroforese Bidimensional (2 D) Espectrometria de

ABORDAGEM PROTEÔMICA E A IDENTIFICAÇÃO DE BIOMARCADORES • Eletroforese Bidimensional (2 D) Espectrometria de Massa (EM) – Estudos fisiológicos ou patológicos comparativos; • Quantitativos • Qualitativos • Cromatografia líquida (CL) Espectrometria de massa (EM) – Recuperação de ptns na forma nativa • Análises funcionais, estruturais e bioquímicas 12

ELETROFORESE BIDIMENSIONAL • Separação de misturas proteícas com base em dois parâmetros físico-químicos: ponto

ELETROFORESE BIDIMENSIONAL • Separação de misturas proteícas com base em dois parâmetros físico-químicos: ponto isoelétrico (p. I) e a massa molecular (M. M. ), sob a influência de um campo elétrico: – 1ª Etapa: Focalização Isoelétrica • p. I – 2ª Etapa: Eletroforese descontínua em gel de poliacrilamida + SDS (SDS-PAGE) • Tamanho (massa molecular) O’Farrell, 1975; Gorg et al. 1998 13

ELETROFORESE BIDIMENSIONAL (+) (maior) M. M. p. I (menor) (-) Focalização Isoelétrica SDS-PAGE 14

ELETROFORESE BIDIMENSIONAL (+) (maior) M. M. p. I (menor) (-) Focalização Isoelétrica SDS-PAGE 14

ELETROFORESE BIDIMENSIONAL (maior) M. M. (menor) SDS-PAGE 15

ELETROFORESE BIDIMENSIONAL (maior) M. M. (menor) SDS-PAGE 15

ELETROFORESE BIDIMENSIONAL (-) (+) p. I (+) Revelação • Azul brilhante de Coomassie coloidal

ELETROFORESE BIDIMENSIONAL (-) (+) p. I (+) Revelação • Azul brilhante de Coomassie coloidal • Fluorescência M. M. Análise do gel (-) 16

ELETROFORESE BIDIMENSIONAL Gel A controle ≠ Gel B Tratamento ISSAQ & VEENSTRA (2008) 17

ELETROFORESE BIDIMENSIONAL Gel A controle ≠ Gel B Tratamento ISSAQ & VEENSTRA (2008) 17

ELETROFORESE DE FLUORESCÊNCIA DIFERENCIAL EM GEL 2 D (DIGE) Cy 5 controle Cy 5

ELETROFORESE DE FLUORESCÊNCIA DIFERENCIAL EM GEL 2 D (DIGE) Cy 5 controle Cy 5 Tratamento UNLU et al. , (1997); ISSAQ & VEENSTRA (2008) 18

Tabela 1. Vantagens e limitações da eletroforese bidimensional. Vantagens Limitações Quantificar expressão Reprodutibilidade Analisar

Tabela 1. Vantagens e limitações da eletroforese bidimensional. Vantagens Limitações Quantificar expressão Reprodutibilidade Analisar modificações póstraducionais Tempo de execução Não é automatizada Avaliar várias proteínas Proteínas de membrana Proteínas: p. I e MM extremas 19

ELETROFORESE BIDIMENSIONAL E ESPECTROMETRIA DE MASSA Digestão: tripsina Espectrômetro de massas m/z Espectros de

ELETROFORESE BIDIMENSIONAL E ESPECTROMETRIA DE MASSA Digestão: tripsina Espectrômetro de massas m/z Espectros de massas Programas: identificar a proteína 20

ESPECTROMETRIA DE MASSAS Técnica analítica que identifica a composição química de compostos, pela determinação

ESPECTROMETRIA DE MASSAS Técnica analítica que identifica a composição química de compostos, pela determinação de suas massas moleculares na forma iônica, baseada na sua movimentação (m/z) através de um campo elétrico ou magnético. Amostra Fonte de Ionização Analisador Detector Dados Recipiente com baixa pressão 21

ESPECTROMETRIA DE MASSA • Ionização por dessorção a laser assistida por matriz -Tempo de

ESPECTROMETRIA DE MASSA • Ionização por dessorção a laser assistida por matriz -Tempo de vôo (MALDI-TOF) Tempo de vôo Detector amostra La s er Karas & Hillkamp (1998) 22

ESPECTROMETRIA DE MASSA m/z Espectrômetro de massa Espectros de massas peptídeos Impressão Digital de

ESPECTROMETRIA DE MASSA m/z Espectrômetro de massa Espectros de massas peptídeos Impressão Digital de peptídeos Programas de Análise e pesquisa em banco de dados. Proteína Biomarcador 23

CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PERFORMANCE Método de separação física baseado na migração diferencial de

CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PERFORMANCE Método de separação física baseado na migração diferencial de compostos, devido a suas distintas interações, entre duas fases imiscíveis, a fase móvel (bombeada sob pressão) e a fase estacionária (pequenas partículas). peptídeos 24

CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PERFORMANCE • Fase líquida: • Solvente: alto grau de pureza

CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PERFORMANCE • Fase líquida: • Solvente: alto grau de pureza • Fase estacionária: Exclusão molecular Poros com tamanhos controlados Troca iônica Altamente carregada (íons + ou -) MATT et al. 2008 25

SISTEMA DE CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PERFORMANCE Detector Bomba de alta pressão amostra Reservatório

SISTEMA DE CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PERFORMANCE Detector Bomba de alta pressão amostra Reservatório fase móvel coletor Registro e análise 26 dos dados

CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PERFORMANCE • Métodos de detecção: – Absorbância (UV) – Fluorescência

CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PERFORMANCE • Métodos de detecção: – Absorbância (UV) – Fluorescência – Espectrometria de massa • CL EM proteínas 27

CROMATOGRAFIA ASSOCIADA A ESPECTROMETRIA DE MASSA EM TANDEM (ES/ES) • Ionização por spray de

CROMATOGRAFIA ASSOCIADA A ESPECTROMETRIA DE MASSA EM TANDEM (ES/ES) • Ionização por spray de elétrons –Tempo de vôo em TANDEM (ESI-TOF/TOF) Camara de colisão m/z MATT et al. , 2008 28

ESPECTROMETRIA DE MASSA (EM/EM) Espectrômetro de massa (EM/EM) m/z Espectros de massas Sequenciamento de

ESPECTROMETRIA DE MASSA (EM/EM) Espectrômetro de massa (EM/EM) m/z Espectros de massas Sequenciamento de novo da proteína Programas de Análise e pesquisa em banco de dados. Proteína Biomarcador 29

Tabela 1. Vantagens e limitações da cromatografia líquida de alta performance. Vantagens Limitações Tempo

Tabela 1. Vantagens e limitações da cromatografia líquida de alta performance. Vantagens Limitações Tempo de execução Custo do equipamento Automatização Manutenção do equipamento Versatilidade 30

ABORDAGEM PROTEÔMICA E IDENTIFICAÇÃO DE BIOMARCADORES Do geral para o particular Analisar proteomas de

ABORDAGEM PROTEÔMICA E IDENTIFICAÇÃO DE BIOMARCADORES Do geral para o particular Analisar proteomas de condições distintas e identificar as diferenças Do particular para o geral Analisar uma proteína e inferir suas funções no contexto do todo Separação de proteínas amostras Eletroforese bidimensional Cromatografia líquida (LC) fragmentação Espectrometria de Massas: Determinação de massas para identificação Impressão digital de peptídeos Sequenciamento de novo Bioinformática MANN et al. 2001 PROTEINA 31

Identificação da bactenecina no muco cervico-vaginal pela eletroforese-2 D em um modelo ovino de

Identificação da bactenecina no muco cervico-vaginal pela eletroforese-2 D em um modelo ovino de trabalho de parto MS/MS Indução de parto Dexametasona (+) Bactenecina 0 h 28 h Trabalho de parto YOUNG et al. (2007) 32

Análise proteômica de proteínas hipotalâmicas de linhagens de galinhas de alta e baixa produção

Análise proteômica de proteínas hipotalâmicas de linhagens de galinhas de alta e baixa produção de ovos corte 18 semanas 60 semanas CLAPMS/MS Ribonucleoproteína nuclear heterôgenea H 3 (HNRPH 3) poedeira (HNRPH 3) (+) KUO et al. (2007) 33

Proteína Osteopontina como biomarcador de fertilidade em bovinos AIDA et al. (1999) Purificação Sequenciamento

Proteína Osteopontina como biomarcador de fertilidade em bovinos AIDA et al. (1999) Purificação Sequenciamento identificação Alta fertilidade Osteopontina 55 k. Da; p. I = 6, 2 sêmen FIV Baixa fertilidade oócitos (+) KILLIAN et al. (1993) GONÇALVES et al. (2008) 34

Desafios na Abordagem Proteômica e Identificação Biomarcadores • Otimização dos bancos de dados •

Desafios na Abordagem Proteômica e Identificação Biomarcadores • Otimização dos bancos de dados • Detecção de proteínas em baixas concentrações; • Automatização das técnicas; 35

Perspectivas da abordagem proteômica e identificação de Biomarcadores • Diagnóstico e prognóstico de doenças

Perspectivas da abordagem proteômica e identificação de Biomarcadores • Diagnóstico e prognóstico de doenças e animais humanas e animais; • Seleção de animais de produção; • Descoberta de novos princípios da fisiologia celular; • “Metabolômica”; 36

Rodrigo V. De Oliveira oliveirarv@rocketmail. com 37

Rodrigo V. De Oliveira oliveirarv@rocketmail. com 37