1 TRPLICE ASPECTO DA DOUTRINA ESPRITA Tomo 1

1 TRÍPLICE ASPECTO DA DOUTRINA ESPÍRITA Tomo: 1 Módulo: 1 Roteiro: 3

Filosofia • Por que? Ciência • Como? Religião • Para que? 2

1. O tríplice aspecto da Doutrina Espírita: O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, ele compreende todas as conseqüências morais que dimanam dessas mesmas relações. Ciência Filosofia Religião 3

1. 1 O Espiritismo se apresenta sob três aspectos diferentes: : v O das manifestações; v Dos princípios; v Da filosofia que delas decorrem e o da aplicação desses princípios. Daí, três classes, ou, antes, três graus de adeptos: q 1º. Os que crêem nas manifestações e se limitam a comprová-las; para esses, o Espiritismo é uma ciência experimental; q 2º. Os que lhe percebem as conseqüências morais; q 3º. Os que praticam ou se esforçam por praticar essa moral. 4

1. 2 Tríplice Aspecto: Científico • Concernente às manifestações dos espíritos; Filosófico Religioso • Respeitante aos princípios, inclusive morais, em que se assenta a sua doutrina; • Relativo à aplicação desses princípios. 5

1. 2 Tríplice Aspecto: Filosofia - do grego philos e sophia significa “amor à sabedoria”. Filósofo é, portanto, o amante da sabedoria. O Método da Filosofia: Todo método, seja na filosofia ou em qualquer outro campo, tem por finalidade formular ou tentar afirmações, previsões e explicações, e, no caso específico da filosofia, descobrir meios de chegar a uma reflexão mais precisa e eficaz sobre o eu, o outro e o mundo da natureza. 6

1. 2 Tríplice Aspecto: Filosofia A Corrente filosófica adotada pela Doutrina Espírita é a de Sócrates e Platão. Ver O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução 7

1. 2 Tríplice Aspecto: Filosofia Em que consiste este Método? Na Dialética. Vejamos o que é: Sócrates inaugura o método quando institui a maiêutica, ou seja, a arte de perguntar. Platão aperfeiçoa a maiêutica de Sócrates e a transforma no que ele chama dialética. A dialética platônica conserva a idéia de que o método filosófico é uma contraposição, não de opiniões distintas, mas de uma opinião e a crítica da mesma. Conserva pois, a idéia de que é preciso partir de uma hipótese primeira e depois ir melhorando, à força das críticas que se lhe fizerem. 8

1. 2 Tríplice Aspecto: Filosofia Vejamos um exemplo prático de Dialética: Ela é composta por 3 fases: Tese, Antítese e Síntese. Tese: Sei Antítese: Não sei. Síntese: Sei que nada sei. 9

Espiritismo como Filosofia EXAMINA OS ATRIBUTOS DE DEUS, SUAS RELAÇÕES COM O HOMEM E APRESENTA UM CÓDIGO MORAL, POR MEIO DO QUAL A CRIATURA VAI DE ENCONTRO AO SEU CRIADOR. 10 (abril de 1857)

Espiritismo como Ciência: O ASPECTO CIENTÍFICO DA DOUTRINA ESPÍRITA É DESENVOLVIDO POR ALLAN KARDEC NAS OBRAS BÁSICAS: O LIVRO DOS MÉDIUNS E A GÊNESE. 11 1861 Janeiro de 1868

Espiritismo como Religião O ASPECTO RELIGIOSO DA DOUTRINA ESPÍRITA É DESENVOLVIDO POR ALLAN KARDEC NAS OBRAS BÁSICAS: O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO E O CÉU E INFERNO. 12 (abril de 1864) (agosto de 1865)

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Marque V ou F a) Espiritismo é ciência, filosofia e religião. V b) O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. V c) O Espiritismo se apresenta sob três aspectos diferentes: 1º. Os que crêem nas manifestações e se limitam a comprová-las; 2º. Os que lhe percebem as conseqüências morais; 3º. Os que praticam ou se esforçam por praticar essa moral. V 14 d) O tríplice aspecto do Espiritismo, consiste: Manifestações, consequências morais e pratica F

Marque V ou F e) Compreende o tríplice aspecto da Doutrina: Ciência, Filosofia e Religião. V f) a)científico – concernente às manifestações dos Espíritos; b)filosófico – respeitante aos princípios, inclusive morais, em que se assenta a sua doutrina; c) religioso – relativo à aplicação desses princípios. V g) A ciência, de uma forma geral, é fruto de OBSERVAÇÃO. V 15 h) O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal V

Marque V ou F F i) O Espiritismo é uma Doutrina Dogmática. j) Gabriel Delanne, em sua obra O Fenômeno Espírita também salienta que o papel científico do Espiritismo é: O Espiritismo é uma ciência cujo fim é a demonstração experimental da existência da alma e sua imortalidade, por meio de comunicações com aqueles aos quais impropriamente têm sido chamados mortos. k) O Espiritismo será ultrapassado, por causa das novas descobertas da ciência. V F 16 l) A Doutrina Espírita Espiritualista. faz parte da Filosofia V

Marque V ou F m) O aspecto filosófico do Espiritismo vem destacado na folha de rosto de O Livro dos Espíritos. V n) Espiritismo é uma doutrina essencialmente filosófica. V o) Quando o Homem pergunta, interroga, cogita, quer saber o «como» e o «porquê» das coisas, dos fatos, dos acontecimentos, nasce a FILOSOFIA V 17 p) A regra moral de vida e comportamento, faz parte da parte científica do Espiritismo. F

Marque V ou F q) O Espiritismo [diz Allan Kardec] é uma doutrina filosófica de efeitos religiosos V r) As bases fundamentais de todas as religiões: Deus, a alma e a vida futura. V s) No aspecto geral, uma religião é constituída de: culto, rito, templos e que, de sacerdote ou de sumo sacerdote. V 18 t) O Espiritismo é uma religião constituída de: culto, rito, templos e que, de sacerdote ou de sumo sacerdote. F

Marque V ou F u) O Espiritismo é uma religião, porque é a Doutrina que funda os vínculos da fraternidade e da comunhão de pensamentos. Segundo Emmanuel: A Ciência e a Filosofia vinculam à Terra essa figura simbólica, porém, a Religião é o ângulo divino que a liga ao céu. V) Religião 19 Ciência Filosofia V V

Conclusão §O Espiritismo é uma doutrina filosófica de efeitos § O Espiritismo é a ciência nova que vem revelar aos religiosos, como qualquer filosofia espiritualista, pelo que homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a forçosamente vai ter às bases fundamentais de todas as natureza do mundo espiritual e as suas relações com o religiões: Deus, a alma e a vida futura. Mas, não é uma mundo corpóreo. Allan Kardec: O evangelho segundo o religião constituída, visto que não tem culto, nem rito, nem espiritismo – Cap. 1, item 5. templos e que, entre seus adeptos, nenhum tomou, nem recebeu o título de sacerdote ou de sumo-sacerdote. Allan § O Espiritismo é uma doutrina essencialmente filosófica, embora seus princípios sejam comprovados Kardec: Obras póstumas – Ligeira resposta aos detratores do espiritismo. experimentalmente, o que lhe confere também o caráter científico. [. . . ] O caráter filosófico do Espiritismo está, §No sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e portanto, no estudo que faz do Homem, sobretudo Espírito, nós nos vangloriamos por isto, porque é a Doutrina de seus problemas, de sua origem, de sua destinação. Pedro que funda os vínculos da fraternidade e da comunhão Franco Barbosa: Espiritismo básico – Segunda parte – O de pensamentos, não sobre uma simples convenção, espiritismo filosófico. mas sobre bases mais sólidas: as próprias leis da §O [. . . ] Espiritismo repousa sobre as bases fundamentais da religião e respeita todas as crenças; [. . . ] um de seus efeitos é incutir sentimentos religiosos nos que os não possuem, natureza. Allan Kardec: Revista espírita. Dezembro de 1868 – discurso de abertura pelo senhor Allan Kardec. fortalecê-los nos que os tenham vacilantes. Allan Kardec: O livro dos médiuns – Primeira parte. Cap. 3, item 24. 20

Bibliografia: 1. KARDEC, Allan. A gênese. Tradução de Guillon Ribeiro. 8. BARBOSA, Pedro Franco. Espiritismo básico. 5. ed. 48. Rio de Janeiro: FEB, 2002. (O espiritismo filosófico). ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. 1, item 54, p. 42. Segunda parte, p. 101. 2. ______. Item 55, p. 44. 9. ______. p. 103. 3. ______. Conclusão 6, p. 484. 10. ______. p. 104. 4. ______. O livro dos espíritos. Tradução de Guillon 11. DELANNE, Gabriel. O fenômeno espírita. Tradução Ribeiro. 86. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Conclusão 7, p. de Francisco Raymundo Ewerton Quadros. 8. ed. Rio de 486 -487. Janeiro: FEB, 2005. Prefácio, p. 13. 5. ______. Obras póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 12. XAVIER, Francisco Cândido. O consolador. Pelo 38. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. (Ligeira resposta aos Espírito Emmanuel. 26. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. detratores do espiritismo). Primeira parte, p. 260 -261. Definição, p. 19 -20. 6. ______. O que é o espiritismo. 53. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Preâmbulo, p. 50. 7. ______. Revista espírita. Jornal de estudos psicológicos. Ano 1868. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. Poesias traduzidas por Inaldo Lacerda Lima. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Ano 11. Dezembro de 1868. Nº 12. Item: Discurso de abertura pelo senhor Allan Kardec: O espiritismo é uma religião? , p. 490 - 491. Vade Mecum on line: http: //www. vademecumespirita. com. br 21

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