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História das Neurociências História do que? Do que se trata essa tal de Neurociências?

História das Neurociências História do que? Do que se trata essa tal de Neurociências? ESTUDO das RELAÇÕES entre capacidades/habilidades organismo FUNÇÕES e as ESTRUTURAS do organismo responsáveis por tais funções comportamento, percepção, pensamento, memória, funções motoras, cognitivas, afetivas etc. . SISTEMA NERVOSO 00

História das Neurociências Egito Antigo (aproximadamente 5000 anos atrás) o coração sede da alma

História das Neurociências Egito Antigo (aproximadamente 5000 anos atrás) o coração sede da alma (consciência e pensamento) e um repositório das memórias permaneceu inalterada Os gregos, gregos século IV A. C. 1. Hipócrates (460 – 379 A. C), pai da medicina ocidental, cérebro responsável pelas sensações, sensações sede da inteligência 2. O filósofo Aristóteles (384 – 322 A. C) coração centro da inteligência; aquecedor do sangue cérebro radiador para esfriar o sangue capacidade de resfriamento do cérebro temperamento racional 00

História das Neurociências Império Romano Galeno (130 – 200 D. C. ) - médico

História das Neurociências Império Romano Galeno (130 – 200 D. C. ) - médico dos gladiadores: observava as conseqüências de danos na espinha e no cérebro. - dissecações de animais Adotou a visão de Hipócrates de funcionamento do cérebro. Duas partes mais evidentes: Cérebro: + macio, recipiente das sensações/memórias Cerebelo: +consistente, comando dos músculos CÉREBRO COMPORTAMENTO Por 1500 anos 00

História das Neurociências Séc. XVII, XVII matemático e filósofo francês René Descartes (1596 –

História das Neurociências Séc. XVII, XVII matemático e filósofo francês René Descartes (1596 – 1650). era inconcebível que isso fosse capaz de explicar o comportamento humano em toda sua amplitude. Ao contrário dos animais, as pessoas possuíam intelecto e a alma dada por Deus. CÉREBRO comportamento ≈ ao dos animais Comunicação através da glândula pineal. MENTE entidade espiritual localizada fora do corpo capacidades mentais humanas 00

História das Neurociências Séc. XVII, XVII matemático e filósofo francês René Descartes (1596 –

História das Neurociências Séc. XVII, XVII matemático e filósofo francês René Descartes (1596 – 1650). CÉREBRO Desenvolvimento de uma nova forma de conhecimento MENTE SEPARADA e INDEPENDENTE da Filosofia e Religião CIÊNCIA e do Método Cientifico Do conhecimento humano acerca do mundo/universo Reforça o dualismo CÉREBRO MENTE Mais adiante retomaremos essa questão 00

História das Neurociências Século XVIII Século XIX Benjamin Franklin nova compreensão do fenômeno elétrico.

História das Neurociências Século XVIII Século XIX Benjamin Franklin nova compreensão do fenômeno elétrico. O cientista italiano Luigi Galvani e o biólogo alemão Emil du Bois-Reymond mostraram que: üos músculos se contraem quando os nervos são estimulados eletricamente, e ü o cérebro em si é capaz de gerar eletricidade. Emil Du-Bois-Reymond, Du-Bois-Reymond Johannes Müller e Hermann von Helmholtz üa atividade elétrica em uma célula neural afeta as células adjacentes médico italiano Camillo Golgi e o histologista espanhol Santiago Ramón y Cajal, Cajal üa estrutura das células neurais foram descritas em detalhes. Claude Bernard (FR), Paul Ehrlich (ALE) e John Langley (ING) üdemonstraram que substâncias químicas interagem com receptores específicos nas células a base do estudo sobre a natureza química da comunicação entre as células neurais. 00

História das Neurociências Século XIX Século XX Os estudos de Charles Darwin sobre a

História das Neurociências Século XIX Século XX Os estudos de Charles Darwin sobre a evolução a observação sistemática da ação e do comportamento Esse novo enfoque originou a psicologia experimental, experimental a Ciência do Comportamento, Comportamento o estudo do comportamento. As técnicas de imageamento (PET-scanning e f. MRI): üa visualização de estruturas cerebrais humanas na pessoa viva. üterritórios neurais funções específicas. 00

Ciência do Comportamento objeto de estudo o que é comportamento? COMPORTAMENTO É um processo

Ciência do Comportamento objeto de estudo o que é comportamento? COMPORTAMENTO É um processo de interação entre o organismo e o ambiente ünão é apenas o organismo ou o que ele faz; ünão é apenas o ambiente Não há comportamento ou fluxo, não permanece fixo e imutável; sem um organismo é algo em constante mudança vivo presente. 00

Ciência do Comportamento objeto de estudo o que é comportamento? COMPORTAMENTO É um processo

Ciência do Comportamento objeto de estudo o que é comportamento? COMPORTAMENTO É um processo de interação entre o organismo e o ambiente é caracterizado tanto pelos aspectos: ü físicos üsociais (outros organismos que estejam presentes e suas atuações) üe, também, pelo próprio corpo do organismo. 00

Ciência do Comportamento objeto de estudo COMPORTAMENTO ÚNICO Seu estudo pode ser abordado por

Ciência do Comportamento objeto de estudo COMPORTAMENTO ÚNICO Seu estudo pode ser abordado por diferentes perspectivas ou abordagens Vamos primeiramente apresentar uma breve descrição de duas abordagens 1) Abordagem Comportamentalista (da Análise do Comportamento) 2) Abordagem Cognitivista mais adiante, alguns exemplos de como cada uma delas define alguns conceitos. 00

Abordagem Comportamentalista Comportamento é um processo de interação entre o organismo e o ambiente

Abordagem Comportamentalista Comportamento é um processo de interação entre o organismo e o ambiente O comportamento é caracterizado pelas relações estabelecidas entre aspectos do ambiente do organismo estímulos antecedentes, Conseqüências das respostas sobre o ambiente estímulos conseqüentes a ação do organismo respostas 00

Exemplo Luz (estímulo discriminativo) Evento ambiental marcador da ocasião na qual existirá tal relação

Exemplo Luz (estímulo discriminativo) Evento ambiental marcador da ocasião na qual existirá tal relação entre resposta e conseqüência Ambiente alterado pela resposta. Pressionar uma barra Liberação de água Produz uma conseqüência Resposta do organismo 00

Exemplo Luz acessa (SD) Luz apagada Pressão na barra (R) Liberação de água (ER)

Exemplo Luz acessa (SD) Luz apagada Pressão na barra (R) Liberação de água (ER) Editado de http: //video. google. com. br/videoplay? docid=1125124 652929197179&ei=z. TV 7 S 6 f. QKaf 6 qg. KA 2 b 2 XDQ&q=rei nforcement+learning+rat&hl=pt-BR&view=3#

Abordagem Comportamentalista Afirma que o comportamento pode ser entendido/compreendido Por meio do estudo das

Abordagem Comportamentalista Afirma que o comportamento pode ser entendido/compreendido Por meio do estudo das relações, relações simples ou complexas, entre os estímulos (antecedentes e conseqüentes) e as respostas de um organismo. os objetivos: a identificação e a descrição IMPORT NCIA Formam um conjunto de conhecimento extenso e valoroso acerca da aprendizagem associativa: condicionamento clássico e operante Tipo de aprendizagem fundamental para pessoas que apresentem deficiências no processamento cognitivo. 00

Abordagem Cognitivista Não basta estudar as relações entre ESTÍMULOS e RESPOSTAS Abordagem Comportamentalista Esta

Abordagem Cognitivista Não basta estudar as relações entre ESTÍMULOS e RESPOSTAS Abordagem Comportamentalista Esta abordgem assume que: 1) somente pelo estudo dos processos mentais podemos compreender plenamente os processos de interação entre os organismos e o ambiente, ou seja, o comportamento; comportamento PROCESSOS MENTAIS Processos realizados pelo Sistema Nervoso dos organismos. Processos Neurofisiológicos do SN Como o organismo produz, gera o comportamento Como o SN comportamento No que está interessada? Como o SN gera, participa desse processo de interação. 00

Abordagem Cognitivista PROCESSOS MENTAIS ORGANIZAÇÃO dos elementos que informações, estímulos, participam do comportamento respostas

Abordagem Cognitivista PROCESSOS MENTAIS ORGANIZAÇÃO dos elementos que informações, estímulos, participam do comportamento respostas Aquilo que está presente no ambiente e com o qual o organismo interage gera determinado comportamento determinada interação organismo ambiente 1) Quais elementos são necessários; 2) Como estes elementos são organizados. processamento de informações associam, associam interagem 00

Abordagem Cognitivista Ø Ênfase na COGNIÇÃO ato ou processo de conhecer; 2) são processadas

Abordagem Cognitivista Ø Ênfase na COGNIÇÃO ato ou processo de conhecer; 2) são processadas de diversas formas: elas são selecionadas, comparadas e combinadas com outras informações que já estão armazenadas (memória), transformadas, reorganizadas. Processo de 3 etapas: 1) as informações chegam ao sistema nervoso central por meio dos órgões dos sentidos (incluindo os proprioceptores) 3) são geradas as respostas do organismo 00

História das Neurociências SISTEMA NERVOSO COMPORTAMENTO Ciências da Saúde: investigações dos mecanismos neurofisiológicos subjacentes

História das Neurociências SISTEMA NERVOSO COMPORTAMENTO Ciências da Saúde: investigações dos mecanismos neurofisiológicos subjacentes ao comportamento Ciência do Comportamento: Processamento e a organização das informações que geram o comportamento Identificando e descrevendo as relações entre os estímulos e respostas 00

História das Neurociências SISTEMA NERVOSO Ciências da Saúde: investigações dos mecanismos neurofisiológicos subjacentes ao

História das Neurociências SISTEMA NERVOSO Ciências da Saúde: investigações dos mecanismos neurofisiológicos subjacentes ao comportamento COMPORTAMENTO O R EU N Ê CI A I C Ciência do Comportamento: N Processamento e a organização das informações que geram o comportamento Identificando e descrevendo as relações entre os estímulos e respostas 00

O Futuro da Ciência do Comportamento Seria possível, então, pensarmos na Ciência do Comportamento

O Futuro da Ciência do Comportamento Seria possível, então, pensarmos na Ciência do Comportamento não como uma reunião de diferentes abordagens, abordagens mas sim, sim uma ciência integradora? integradora Há alguns anos, o desenvolvimento científico dessas e de outras áreas propiciaram o surgimento de uma nova disciplina científica integradora de metodologias e conceitos neurofisiológicos, psicológicos, farmacológicos, bioquímicos, anatômicos e genéticos: a Neurociência 00

O Futuro da Ciência do Comportamento Neurociência O ambiente fornece estímulos/informações captados por receptores

O Futuro da Ciência do Comportamento Neurociência O ambiente fornece estímulos/informações captados por receptores sensoriais e convertidos em impulsos elétricos, Gerar e controlar as respostas vegetativas, motoras e cognitivas. Essas respostas constituem os padrões comportamentais que atuam sobre e modificam esse ambiente. são analisados e utilizados pelo sistema nervoso central 00

Neurociência O resultado final é que o estudo contemporâneo do comportamento exige uma abordagem

Neurociência O resultado final é que o estudo contemporâneo do comportamento exige uma abordagem integrada na qual os fatores cognitivos, cognitivos biológicos, biológicos bem como os princípios comportamentalistas sejam considerados. 01

Muito lindo. . muito fofo. . . MAS. . . 00

Muito lindo. . muito fofo. . . MAS. . . 00

ATIVIDADE Proponha idéias. . Como colocar em prática uma ciência integradora, multi e interdisciplinar?

ATIVIDADE Proponha idéias. . Como colocar em prática uma ciência integradora, multi e interdisciplinar? Criação de pós-graduação em Neurociências: uma proposta que ainda não alcançou seus objetivos. Possíveis alternativas? Redigir um texto com sua(s) proposta(s) Enviar para boletimgep@gmail. com até dia 31 de agosto 00

O Problema da Consciência Por muito tempo dificultou o diálogo entre as ciências da

O Problema da Consciência Por muito tempo dificultou o diálogo entre as ciências da saúde (neurofisiologia) e as ciências humanas (psicologia, sociologia, antropologia), até o surgimento da Neurociência e sua proposta integradora

O Problema da Consciência 1 Definição de conceitos Neurociência e sua proposta integradora Saber

O Problema da Consciência 1 Definição de conceitos Neurociência e sua proposta integradora Saber algo Possuir a informação Ter o conhecimento Cognição Sistemas Cognitivos Processos Cognitivos 2 Integração cérebro (corpo) e mente/consciência (processos mentais) SABER que sabe SABER que possui determinada informação SABER que tem tal conhecimento Consciência do verbo conscíre (latim) 'ter conhecimento de’ A consciência surge como uma propriedade emergente do conjunto SN-estrutura-função (de como o SN está estruturado e da maneira como ele funciona) 00

A Consciência e a Linguagem VISÃO campo visual ESQUERDO DIREITO Experimentos de Sperry, 1970

A Consciência e a Linguagem VISÃO campo visual ESQUERDO DIREITO Experimentos de Sperry, 1970 Pacientes com secção do corpo caloso (controlar ataques epiléticos) // hemisfério ESQUERDO hemisfério DIREITO 00

A Consciência e a Linguagem Experimentos de Sperry, 1970 campo visual ESQUERDO 1. 2.

A Consciência e a Linguagem Experimentos de Sperry, 1970 campo visual ESQUERDO 1. 2. 2 3. - 1 3 hemisfério DIREITO Experimento 1 A palavra NOZ é projetada no campo visual esquerdo hem. direito. Voluntário é capaz de identificar e selecionar uma NOZ dentre vários objetos somente com a mão esquerda; Quando questionado, voluntário: Afirma não ter visto nada; Não há reconhecimento do que a mão esquerda está procurando. voltar 00

A Consciência e a Linguagem Experimentos de Sperry, 1970 campo visual ESQUERDO campo visual

A Consciência e a Linguagem Experimentos de Sperry, 1970 campo visual ESQUERDO campo visual DIREITO 1. 2. 1 3. 3 2 hemisfério ESQUERDO 4. Experimento 2 Projeção de palavras nos campos visuais esquerdo e direito; EX: CHAPÉU hem. direito. . . CINTA hem. esquerdo Voluntário afirma ter visto somente a palavra CINTA (hem. esquerdo); Não ocorre associação inconsciente entre o objeto visto (hem. esq) e o objeto apresentado ao outro hem. (dir ( ) hemisfério DIREITO 00

A Consciência e a Linguagem Experimentos de Sperry, 1970 campo visual ESQUERDO 1. 3

A Consciência e a Linguagem Experimentos de Sperry, 1970 campo visual ESQUERDO 1. 3 2. 3. 1 4 2 hemisfério DIREITO 4. Experimento 3 É apresentado uma lista de objetos (faca, copo, xícara, livro, caneta etc. . ), seguida da projeção de uma das palavras da lista no campo visual esquerdo, ex. LIVRO; EX: LIVRO hem. direito Voluntário é instruído a escrever com a mão esquerda a palavra da lista que foi apresentada. Embora perceba que a mão esquerda escreveu algo (sentiu os movimentos através do corpo), o voluntário não acerta a palavra, escolhendo aleatoriamente uma palavra da lista inicial. 00

A Consciência e a Linguagem Experimentos de Sperry, 1970 campo visual ESQUERDO campo visual

A Consciência e a Linguagem Experimentos de Sperry, 1970 campo visual ESQUERDO campo visual DIREITO 1 ? ? ? 4 hemisfério ESQUERDO 2 3 hemisfério DIREITO Experimento 4 1. Projeção de um retrato de mulher nua no campo visual esquerdo; 2. Mulher nua hem. direito. . . 3. Voluntário não vê conscientemente o retrato (hem. direito); mas apresentou ( um sorriso embaraçado, sem saber o porquê daquela estranha sensação. 4. Transferência de algum tipo de informação afetiva/emocional, provavelmente por meio do sistema límbico: hem. direito hipotálamo hem. Esquerdo O mesmo ocorre para projeção de figuras que provoquem uma reação de medo. 00

A Consciência e a Linguagem Experimentos de Sperry, 1970 Observações Gerais HEMISFÉRIO DIREITO: É

A Consciência e a Linguagem Experimentos de Sperry, 1970 Observações Gerais HEMISFÉRIO DIREITO: É capaz do reconhecimento de objetos, escrita de objetos, mas não há resposta para comandos verbais (acene com a cabeça, pisque os olhos, sorria, abane a cabeça etc. . ) Também é capaz de realizar associações entre o que foi projetado e objetos: Entornar líquidos copo Acender fogo fósforo Medir com um instrumento régua HEMISFÉRIO ESQUERDO: Experiência consciente do indivíduo Linguagem 00

Para saber mais. . . http: //neurociencia. tripod. com/ 00

Para saber mais. . . http: //neurociencia. tripod. com/ 00

Para saber mais. . . http: //www. cerebromente. org. br/historia. htm 00

Para saber mais. . . http: //www. cerebromente. org. br/historia. htm 00

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